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junho 16, 2016

Qualquer Outro Lugar por A.G. Howard

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788581638300
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 416
Classificação:
Sinopse: Splintered - Livro 03.
Alyssa está tentando entrar novamente no País das Maravilhas. Os portais para o reino se fecharam, não sem antes levarem sua mãe. Jeb e Morfeu estão presos em Qualquer Outro Lugar, reino em que intraterrenos expulsos do País das Maravilhas estão vivendo. Para resgatá-los, ela precisa recorrer à ajuda de seu pai. Juntos, eles iniciam uma missão quase impossível para tentar resgatar entes queridos, restaurar o equilíbrio dos reinos e o lugar dela como Rainha. Alyssa precisa lutar não só com a Rainha Vermelha, um espírito malicioso que tem a intenção de refazer o País das Maravilhas à própria imagem, mas também reconstruir seu relacionamento com Jeb, o mortal que ela ama, e Morfeu, o ser fantástico que também reivindica seu coração. E, se todos tiverem sucesso e saírem vivos, eles poderão finalmente ter o felizes para sempre.

Tem aquele tipo de livro que você vai lendo em “doses homeopáticas”, por que sabe o quão difícil será dizer adeus aos seus personagens favoritos. Não é a primeira vez que isso acontece comigo e sei que não será a ultima. Adiei o máximo que pude a leitura de Qualquer Outro Lugar, livro que encera a série Splintered da autora A.G. Howard. Desejei que o livro tivesse mais páginas, porém tudo que é bom tem a tendência de sempre terminar rápido demais.

A própria sinopse já dá alguns spoilers, mas quem preferir pode pular dois parágrafos.

Depois do desastre ocorrido no baile de formatura, Alyssa precisa correr contra o tempo para colocar tudo em seu devido lugar e principalmente, salvar aqueles que ama. Porém antes de tudo ela terá que encontrar um modo de entrar novamente do País das Maravilhas, agora que todos os portais para o reino estão fechados. Só que antes ela precisa  contar a verdade para o seu pai, e junto com ele partir para Qualquer Outro Lugar, resgatar Jeb e Morfeu que estão presos nessa terra perigosa onde os intraterrenos expulsos do País das Maravilhas vivem. 

Mas salvar seus entes queridos e restaurar o equilíbrio no reino que aprendeu a amar, se mostra uma tarefa mais difícil do que Alyssa imaginava. Pois além de derrotar a terrível Rainha Vermelha, que tem planos nefastos para o País das Maravilhas, ela tem que encontrar meios de salvar seu relacionamento com Jeb, ao mesmo tempo em que lida com seus reais sentimentos por Morfeu.  Conseguirá Alyssa em meio a tudo isso derrotar a Rainha Vermelha, e reconstruir seu lar intraterreno e salvando todos que nele vivem? Ao final as escolhas de Alyssa serão decisivas, não apenas para salvar o País das Maravilhas, mas para salvar a si mesma.

De todas as séries que acompanho (e não são poucas), a série Splintered é aquela em que foi mais visível ver o quanto a escrita de sua autora evolui. A.G. Howard nos apresentou uma releitura de um clássico dando a ele um tom mais sombrio, sem que em momento algum a magia presente no original fosse perdida. Já comentei aqui no blog que não sou uma “grande fã” da obra de Lewis Carroll, mas através da narrativa de A.G. Howard me apaixonei pelo País das Maravilhas.

Outro ponto que me agradou muito em Qualquer Outro Lugar, foi perceber o amadurecimento dos personagens. Alyssa aprendeu com seus erros no passado e finalmente entendeu que as necessidades dos outros vem antes das suas indecisões amorosas. O mesmo aconteceu com o Jeb, que aqui ganhou um foco mais individual em que foi possível conhecer melhor o personagem. Confesso que sou #teamMorfeu, porém foi impossível para essa que vos escreve não se encantar com a lealdade  e coragem de Jeb nesse livro. E isso foi uma surpresa maravilhosa, visto que nos livros anteriores eu tinha desenvolvido uma certa “antipatia” por ele.

Gostei muito do modo como mais uma vez a autora soube explorar o passado dos personagens, em especial do pai da Alyssa e da Rainha Vermelha. Isso não somente torna a história mais ampla, como também faz com que as motivações dos personagens pareçam mais claras.  A.G. Howard soube conduzir a sua trama sem deixar que em momento algum ela perdesse o ritmo, muito pelo contrário. A cada capitulo a autora nos presenteia com uma nova reviravolta e situações que deixam o nosso coração na mão.

Falando em coração, - como não amar o Morfeu () minha gente? Tudo bem que ele pode ser uma "peste" manipuladora e que algumas atitudes dele realmente nos deixam com aquela “raivinha” do personagem. Porém o que torna esse ser tão apaixonante é a maneira com a autora construiu sua personalidade. Morfeu é sombrio e trapaceiro, mas ao mesmo tempo ele é sábio e não dá um passo sem pensar nas pessoas e no lugar que ama. Muitas vezes Morfeu é egoísta? Sim, só que ele também sabe ser generoso. E acredito que justamente o fato de Morfeu ser tão complexo é o que faz dele o melhor personagem da série.

Qualquer Outro Lugar, foi aquele livro que me levou por uma aventura incrível e que me deixou com lágrimas nos olhos (por que sou tonta). A.G. Howard, não somente soube como fugir do clichê, como em momento algum foi óbvia.  Com toda certeza, valeu muito a pena esperar quase dois anos pelo lançamento desse livro. O único problema agora que me tornei fã da autora, é que vou ter que torcer muito para que os demais livros dela cheguem aqui no Brasil.

" – A falta de magia é o que leva os humanos a fantasiar, em primeiro lugar. E, Alyssa, que força maravilhosa e cheia de poder a imaginação pode ser."

A.G. Howard fechou a série com chave de outro, e me arrisco dizer que das infinitas séries que acompanho, essa foi a que até o momento teve aquele final “redondinho”.  Foi maravilhoso, voltar ao País das Maravilhas na companhia de Morfeu, Alyssa e Jeb. Foi gratificante ver como eles cresceram do decorrer da trilogia e foi ainda mais emocionante ter feito de alguma forma parte de tudo isso ().

Veja Também:

junho 13, 2016

Série – Shadowhunters

| Arquivado em: SÉRIES.

Olá pessoas =D

Sim! Enfim resolvi compartilhar com vocês as minhas impressões sobre a série Shadowhunters.  Eu realmente quis dar um tempo entre a estreia da série e o final da primeira temporada para escrever esse post. Afinal, talvez por ter sido uma das poucas pessoas que não achou o filme tão “ruim”, essa que vos escreve infelizmente não conseguiu cair de amores pelo seriado. É a vida, gente (...)

Acredito que seja mais fácil eu começar esse post dizendo tudo o que não gostei da série. Mas, calma que apesar nem tudo ser flores posso garantir a vocês que o saldo final é positivo.  Ou pelo menos eu acho que foi.

imagem: Divulgação.
O grande problema da série é o fato dela ser muito, mais muito fraca em relação ao enredo. As coisas simplesmente não se encaixam direito em alguns episódios, dando sempre aquela sensação que ficou "faltando" alguma coisa. Outro ponto é que os produtores da série não conseguiram captar a atmosfera misteriosa com um toque de magia dos livros, tão bem como filme. Gente de verdade chega a dar uma enorme vergonha alheia de alguns efeitos especiais. Tipo se você assiste ou já assistiu Once Upon A Time e sentiu vergonha, se prepare que aqui a coisa consegue ser um pouquinho “pior”.

imagem: Divulgação.
Só que esses são aqueles "pequenos" detalhes que eu pelo menos consigo relevar. Talvez a verba para série seja curta, afinal ninguém investe muito dinheiro em um projeto logo de inicio. Mas o que realmente me incomodou foram os atores, principalmente o casal protagonista formado pela Katherine McNamara (Clary Fray) e Dominic Sherwood (Jace Wayland). Nunca em minha vida tinha visto interpretações tão forçadas como a deles. Sério, chega a ser desanimador (...). E olha que o meu maior medo era que o Harry Shum, Jr. “acabasse” com o meu Magnus Bane, pois em minha humilde opinião o Godfrey Gao tinha sido perfeito no filme.

imagem: Divulgação.
Porém, entretanto, toda via “mordi à língua” e fui surpreendida pela melhor atuação da série. E agora me sinto “forçada” a fazer uma pequena confissão. Meu deadline para qualquer seriado é o quarto episódio. Se eu assistir o quarto episódio e continuar não “gostando” do que estou vendo, paro por ai. Já estava preparada para abandonar Shadowhunters, pois não tinha mais nenhuma esperança de que a série fosse conquistar o meu coração. Mas, ai Magnus Bane apareceu como aquela luz no fim do túnel, me dando bons motivos para continuar acreditando em Shadowhunters.

imagem: Divulgação.
Então se você está pensando que eu assisti a série até o final e que vou acompanhar a segunda temporada apenas por causa de #Malec a resposta é, - SIM! Por que de todos os pontos que citei acima, Magnus e o Alec (Matthew Daddario) protagonizam as melhores cenas e os melhores diálogos da série. Alias existem três personagens que conseguem “salvar” o seriado, a Isabelle (Emeraude Toubia), o Alec e o Magnus. Embora eu tenha que admitir que gostei bastante do Simon (Alberto Rosende) nessa primeira temporada também.

imagem: Divulgação.
Mesmo não amando Shadowhunters como eu gostaria, a série conseguiu me entreter e admito que até gostei bastante de alguns episódios. Não que isso signifique que estou morrendo de ansiedade pela segunda temporada, por que assim, prefiro que ela demore o tempo que precisar para estrear dando para produção a chance de “corrigir” o que não funcionou bem na primeira temporada. Do que a série voltar rápido e acabar sendo em vários sentidos uma “decepção” novamente.

imagem: Divulgação.
No geral se você está procurando algo divertido para assistir,  Shadowhunters é uma série boa, apesar das interpretações sofríveis e um começo bem fraco. Precisa melhorar? Sim, MUITO, e em vários sentidos.  Quem sabe, por exemplo, os atores possam ler os livros ou pelos menos um dos livros durante o hiatus da série para “entrar” em seus personagens.  Isso já ajudaria bastante. Mas se eles já fizeram isso (is end of hope).

Ficha Técnica:
Baseado em: The Mortal Instruments por Cassandra Clare
Produtor: Ed Decter
Distribuída por: Freeform | Netflix
Gênero: Fantasia
Duração: 42 minutos.
País de Origem: Estados Unidos.
N.º de temporadas: 1
N.º de episódios: 13
Elenco: Katherine McNamara (Clary Fray), Dominic Sherwood (Jace Wayland), Alberto Rosende (Simon Lewis), Matthew Daddario (Alec Lightwood), Emeraude Toubia (Isabelle Lightwood), Isaiah Mustafa (Luke Garroway), Harry Shum, Jr. (Magnus Bane), Alan van Sprang (Valentine Morgenstern), entre outros.







Sinopse: Clary Fray acaba de se matricular na Academia de Arte do Brooklyn. Em seu aniversário de 18 anos, ela descobre que é uma Caçadora de Sombras, um ser humano meio anjo, que tem como tarefa proteger os humanos de demônios. Naquela noite, a mãe de Clary, Jocelyn Fray, é raptada por Valentine, um antigo Caçador de Sombras desonesto, que criou seu próprio "Círculo". Com sua mãe ausente, Clary se volta para Luke, o namorado de Jocelyn, e a única pessoa na qual ela confiava, mas acaba sendo traída. Clary se junta com um bando de Caçadores de Sombras para salvar sua mãe e descobre poderes que ela nunca soube que possuía. Clary é lançada no mundo de caça aos demônios junto de seu melhor amigo, Simon Lewis, e do misterioso Caçador de Sombras, Jace, que é acompanhado por seus irmãos adotivos, Isabelle e Alexander Lightwood. Agora vivendo entre fadas, feiticeiros, vampiros e lobisomens, Clary começa uma jornada de autodescoberta enquanto aprende mais sobre seu passado e percebe como poderá ser seu futuro.

Trailer:

Embora Shadowhunters possa não ser a melhor série que você vá assistir em sua vida, ainda vale a pena dar uma chance para produção. Até por que a primeira temporada é curtinha e o seriado tem potencial para melhorar (assim espero). Minha dica é, dê uma chance ao seriado pelo menos até o quarto episódio, garanto a vocês que depois dele as coisas melhoram significativamente. Sejam perseverantes, que  #Malec compensa tudo () .

Beijos e até o próximo post;**

junho 09, 2016

A Coroa por Kiera Cass

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788555340048
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 310
Classificação: Bom
Sinopse: A Seleção – Livro 05.
Em A Herdeira, o universo de a Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria seleção.  Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração prega peças… e agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil - e importante - do que esperava.  America Singer e o Príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria seleção.  Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração prega peças… e agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil - e importante - do que esperava.

Nunca escondi que em minha humilde opinião a série A Seleção da autora Kiera Cass, devia ter parado no terceiro livro, ou pelo menos a autora deveria ter dado um intervalo maior para “apresentar” a Eadlyn ao mundo.  Tanto que não fiquei muito surpresa quando as primeiras resenhas que saíram de A Coroa, quinto e ultimo livro da série, tinham um certo "que" de decepção. Eu mesma não espera um grand finale, tendo em vista o que a autora já tinha mostrado em A Escolha. E talvez, justamente por ter começado a leitura sem “grandes expectativas”, foi que no contexto geral, eu gostei do que encontrei aqui.

Podem ler a resenha sem medo que ela não contém spoilers. Até por que, procurei através dela compartilhar todos meus sentimentos, também um pouco “conflitantes” em relação ao que li.

Sinceramente, a sensação que tive é que a própria Kiera já estava “cansada” do universo que criou. A Coroa era para ser livro mais "expressivo" da série, afinal potencial para isso o seu enredo tinha. Porém, infelizmente a sua estrutura apresentou inúmeras falhas de desenvolvimento. A narrativa é extremamente corrida, tanto que para um livro que vem fechando uma série a autora acabou deixando muito mais perguntas do que de fato trazendo respostas.

Kiera Cass é uma autora um tanto óbvia e entre ousar e ser clichê, ela prefere ser clichê. Então para quem prestou atenção nas “entre linhas” de A Herdeira, meio que já desconfiava do rumo que a história teria aqui.  Pelo menos para essa que vos escreve, não foi nem um pouco surpreendente quem foi o rapaz  que ganhou o coração da princesa no final. E confesso que por ele ser um dos meus personagens favoritos eu fiquei feliz com a escolha da Eadlyn ().

E como já falei inúmeras vezes em minhas resenhas, não tenho problema com o “previsível” desde que ele seja bem desenvolvido, e A Coroa peca exatamente nisso.  Muitos personagens foram mal aproveitados, até mesmo os que tiveram algum destaque anteriormente, acabaram ganhando um desfecho bem “mais ou menos”.  O que reforçou ainda mais a minha impressão de que autora estava com pressa de escrever o livro.

Kiera Cass simplesmente “esqueceu” dar continuidade no desenvolvimento do relacionamento da Eadlyn e seu príncipe consorte como casal, nesse livro.  Isso fica ainda mais nítido quando a Eadlyn finalmente se dá conta de seus sentimentos. A forma fast como tudo acontece torna o que poderia ser, um dos momentos mais lindos da trama em algo superficial e sem emoção. Em especial para quem não tinha percebido essa "possibilidade" no livro anterior, o romance  realmente deixa a sensação de não ter muita "credibilidade" mesmo.

Como ponto alto A Coroa tem o amadurecimento de sua protagonista. Eadlyn finalmente sai da sua redoma e deixa a arrogância de lado por um bem maior. Ela se torna uma líder confiante e determinada a seguir o legado dos pais, e principalmente trazer as mudanças de que seu reino precisa. Acredito que se entre um capitulo e outro, a autora tivesse dado uma atenção maior aos personagens secundários, e explorado melhor algumas histórias paralelas o resultado final teria conseguido agradar mais pessoas.

Embora a história da Eadlyn, não seja tão apaixonante quando comparada a história de seus pais, ela ainda sim tem seus méritos. É inegável que mesmo como todas as falhas presentes na narrativa, Kiera Cass é aquele tipo de autora que consegue criar uma trama envolvente e cativante. Eu mesma admito que virei a noite lendo o livro de tão entretida que fiquei com história. Ou seja, para quem não tinha lá muitas expectativas, acabou se surpreendo de uma maneira bem positiva.

“ – Você precisa aceitar a ideia de imperfeição, mesmo naquilo que considera perfeito.”

Em suma apesar de nem tudo ser flores, A Coroa se mostrou uma leitura satisfatória dando a série senão o final grandioso que era esperado, ao menos um desfecho digno e condizente com tudo o que a Kiera Cass se propôs a trazer para sua obra. E por mais difícil que seja dizer adeus, me despeço da série A Seleção, sabendo que tanto a sua história como seus personagens terão para sempre um lugar especial em meu coração.

junho 06, 2016

As incríveis fanarts de Jiuge

| Arquivado em: ARTE


Oie gente =)

Sempre fico maravilhada quando encontro pessoas talentosas, seja na música, na escrita, na cozinha ou na arte. Porém nada é mais gratificante do que ver uma pessoa que você conheceu lá no comecinho evoluir tanto. E é justamente esse sentimento de admiração que sinto, quando vejo as obras da Jiuge.

Swan King
A Jiuge é uma talentosíssima ilustradora americana de quem acompanho o trabalho há uns oito anos. Sempre fiquei encantada com as ilustrações dela, pois elas possuem um estilo de traço que eu particularmente gosto bastante, além do fato que em todas as suas obras a artista consegue valorizar e explorar bem o poder da iluminação.

Isso faz com que seus trabalhos sejam um colírio para os nossos olhos, em especial as fanarts que são super expressivas e claro, M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A-S!  São obras de uma beleza tão singular que é como se elas "conversassem" conosco. De verdade, é impossível não ficar uns bons minutos admirando cada uma elas.

Confiram ai!

Algumas Obras:
See You at NYCC
Bat Girl Steam Punk Style
Sailor Moon Princesses Serenity
Sherlock see you at AX
Thranduil
Rin and Saber
À primeira vista o traço da Jiuge, lembra um pouco algumas obras da Sakimi Chan, não é mesmo? Afinal, as duas possuem em seus portfólios fantarts lindas, mas acredito que a maior “semelhança” entre seus trabalhos seja o uso da luz e predominância de cores fortes. 

Só que as obras da Jiuge possuem um “que” de suavidade e uma riqueza maior de detalhes que as tornam únicas. Eu mesma não me canso se olhar para o Swan King e o Thranduil (). E o que é essa Sailor Moon minha gente *-* . Simplesmente fantástica!

Aqui embaixo estou deixando os links de onde vocês podem encontrar mais trabalhos da Jiuge. Espero que vocês tenham gostado do post de hoje.

Beijos e até o próximo;**

+ Jiuge.

junho 02, 2016

A Profecia do Pássaro de Fogo por Melissa Grey

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788565765978
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 355
Classificação: Muito Bom
Sinopse: Echo – Livro 01.
No subterrâneo de lugares onde é muito difícil chegar, duas antigas raças travam uma guerra milenar: os Avicen, pessoas com penas no lugar de cabelos e pelos; e os Drakharin, que têm escamas sobre a pele. Ambas possuem magia correndo nas veias, o que os esconde de todos os humanos menos de uma adolescente chamada Echo. Echo conheceu os Avicen quando era criança, e desde então eles são sua única família. A pedido de sua tutora, a garota começa uma jornada em busca do pássaro de fogo, uma entidade mítica que, segundo uma velha profecia, é a única forma de acabar com a guerra de vez. Mas Echo precisa encontrar o pássaro antes dos Drakharin, ou então os Avicen podem desaparecer para sempre.

Eis mais um típico caso de que por mais que eu tente me manter afastada das séries, algumas sempre dão um jeitinho de entrar na minha vida. Em A Profecia do Pássaro de Fogo, fui apresentada a um mundo de criaturas mágicas e cheio de particularidades, criado pela autora Melissa Grey. E posso garantir a todos vocês que ao terminar a leitura me vi ainda mais curiosa para me aventurar por ele.

Aos sete anos Echo conheceu Ala, um ser mágico que no lugar de cabelos e pelos possui lindas penas escuras como a noite. Ala é uma Avicen, seres fantásticos que se escondem entre os humanos. Ao ver uma criança tão pequena sozinha, Ala sente em seu coração a necessidade de proteger Echo, e por isso a profetiza resolve levar a menina para o Ninho, o lar dos Avicen. E apesar de nem todos concordar com a presença de Echo entre seu povo, a menina cresce em meio à magia desses misteriosos seres, que com o passar dos anos se tornaram sua família.

Caius é o Príncipe Dragão dos Drakharin, um outro povo mágico que possui escamas sobre a pele e que há séculos estão em guerra com os Avicen. Guerra essa que Caius pretende dar um fim, assim que encontrar o lendário Pássaro de Fogo. Mas, por mais poderoso que o príncipe seja a missão não será tão fácil quando parece. Principalmente por que em seu caminho ele encontrará com uma jovem e habilidosa ladra. Quando os caminhos de Echo e Caius se encontram, uma inimaginável aliança entre os Avicen, Drakharin e a humana se forma.

Será que eles serão capazes de encontrar um ser que para muitos não passa de conto de fadas? Até que ponto um pode confiar do outro? Echo está prestes a descobrir que os Avicen e os Drakharin sempre possuíram uma ligação mágica e que não foi uma simples coincidência ela acabar parando no meio dessa guerra.

Confesso que a principio fiquei em duvida se esse seria um livro que conseguiria manter minha atenção até o final. Tipo por mais que eu goste de fantasia, não vou negar que tive uma certa dificuldade de reproduzir em minha mente os povos criados pela Melissa Grey. É um pouco confuso no começo, porém a narrativa da autora é tão leve e cheia de pequenos mistérios que quando dei por mim já estava envolvida na história.

De todos os livros de fantasia que li nos últimos tempos, A Profecia do Pássaro de Fogo se destaca por sua originalidade. Melissa Grey realmente trouxe algo novo e isso é o que torna sua trama interessante. A autora também soube como construir personagens fortes e inteligentes, porém a maior e melhor característica de todos eles é sua “humanidade”. É estranho falar assim de criaturas mágicas, eu sei. Mas a Melissa Grey nos traz personagens “falhos”, do tipo que erram e erram muito e que demonstram com suas atitudes o quanto se arrependem dessas falhas.

Echo é aquela protagonista corajosa e ao mesmo tempo tão cheia de inseguranças que é impossível não gostar da personagem. Por que mesmo como medo de estar fazendo a coisa errada, ou de nada dar certo ela não abandona seus amigos e segue em frente. Já o Caius possui um passado doloroso e tem que lidar com a enorme responsabilidade de ser o líder de um povo. E apesar de tudo isso ele possui aquele tipo de fé inabalável, fé que faz ele  ir atrás dos seus objetivos e não desistir de lutar por eles.

E se já não fosse o bastante a dupla de protagonistas ser maravilhosa a autora ainda nos presenteia com personagens secundários cativantes, que dão a narrativa um toque leve e divertido. Adorei o Jasper e o Dorian, e fiquei bastante orgulhosa da coragem da Ivy.  E o mais legal é que a trama não fica focada apenas na busca pelo pássaro ou no casal protagonista. Todos têm um papel importante e a autora ainda abre uma “brecha” para que eles não somente desempenhe esse papel como também se revelem individualmente.  E tendo em vista que em uma série com seres peculiares e com tantos personagens às vezes um autor não consegue fazer isso tão bem, como a Melissa Grey fez aqui.

Depois que a “confusão” dos primeiros capítulos passa, você se vê mergulhado em sua narrativa fluida e desvendando com seus personagens a pistas misteriosas que podem levá-los ao lendário pássaro. Tudo bem que algumas coisas, conforme a leitura avance são um pouco “previsíveis”, ou pelo menos para essa que vos escreve foram. Porém, isso de forma alguma tirou a magia da história.

“- Não, Echo. Você se salvou. E gostaria que não tivesse precisado. Mas você precisa entender que não posso te salvar do passado. Só você pode fazer isso.”

A Profecia do Pássaro de Fogo se mostrou o inicio promissor de uma série que tem tudo para conquistar tantos os fãs de literatura fantástica, como também aqueles que estão em busca de uma história original. A autora Melissa Gray soube mesclar com um equilíbrio perfeito, fantasia, aventura, ação e romance, tornando esse primeiro capítulo da Trilogia Echo incrível.

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