Sponsor

maio 09, 2013

Uma estação chamada vida ...

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Aqui está ela novamente mais uma recém-chegada na estação da vida, na plataforma que a levará para sua próxima jornada, - a jornada de número vinte oito.

Nos minutos que antecedem à chegada de seu trem, ela olha com uma expressão perdida as estações pelas quais passou. O sentimento é uma nostalgia doce com um toque amargo, afinal remexer em certas lembranças nem sempre trazem coisas boas.

Ela se estica e observa lá longe as primeiras plataformas pelas quais passou. Como essas passaram rápido, - ela reflete. Gostaria de ter aproveitado melhor as estações seis, sete, oito (...), mas quando se está nelas preocupações como, passado e futuro simplesmente não existem. Existe apenas o presente.

Observando mais atentamente ela vê os passageiros que seguem para o embarque das jornadas dezesseis, dezessete, dezoito (...). Ah! Quantos sonhos e doces ilusões essas estações trazem. Aquela falsa sensação que o tempo é infinito, que o passado é apenas o passado e o futuro um mero detalhe.

Ela dá um sorriso tímido ao se lembrar de seus devaneios, e agradece silenciosamente o fato de que a grande maioria deles não deu muito certo. Afinal será que ela estaria onde está, e teria conquistado tudo que conquistou se insistisse naqueles sonhos tolos? Não, com certeza não.

Agora seu olhar está focado nas plataformas vinte, vinte uma e vinte três. Como as melhores jornadas da sua vida podem ser os piores ao mesmo tempo?  Definitivamente a vinte dois não deveria ter existido. Ela foi dolorosa demais, ninguém deveria dar um adeus definitivo a quem ama. Mas foi nessas estações que ela descobriu o que queria ser quando crescer e aprendeu que por detrás da tempestade, sempre tem um céu azul.

Enquanto ela se recordava de todos seus planos feitos, desfeitos e reconstruídos se dá conta de como mudou e de quanto ainda precisa crescer. É nesse momento que seu trem chega à estação da vida, ao mesmo tempo em que o trem da trinta. Um lembrete sutil que agora os dias vão correr mais rápido e que o amanhã é hoje, por isso ela não pode mais deixar de lado seus sonhos mesmo aqueles que parecem impossíveis agora.

A porta do trem se abre e lá dentro, ela encontra com pessoas que ama, com aquelas que precisa ter paciência e claro, sempre tem um ou outro desconhecido que terá um papel importante em sua nova jornada. Pois ela sabe que em muitos momentos vai querer desistir, vai se sentir fraca e incapaz para continuar, e é por isso que Deus sempre coloca essas pessoas no seu trem. Para lembrá-la constantemente que ela é capaz sim e que vencer, sofrer, chorar e sorrir faz parte da vida. Nós só crescemos no atrito, lembra?

Ela pode não ser mais a mesma garotinha que acreditava em Papai Noel, tão pouco é a rebelde que ouvia heavy metal e queria ter sua banda. Sim ela ainda terá seus momentos de devaneios, medo e insegurança. Ah! Insegurança (...) ela sempre será um obstáculo a ser vencido. Porém agora ao embarcar na estação da vida número vinte e oito, vendo o trem da trinta passando rapidamente virando a curva, ela percebe que não importa muito os tropeços que teve nas jornadas passadas. Claro alguns deles ainda doem, mas se não fosse por eles, ela não seria tão forte como é hoje. Então até que valeu apena sair com algumas cicatrizes.

Ela olha a sua volta e percebe o quanto está rodeada de amor, e que se a felicidade não é eterna a tristeza também não é. A saudade de quem ficou pelo caminho sempre será uma companhia silenciosa, mas as pessoas podem até partir de nossas vidas só que nunca de nossos corações. Neles elas são eternas!

Ela respira fundo e faz um pedido para os céus a brisa toque de leve o seu rosto e aquele sorriso tímido está novamente ali (...)

(...) A vida é um grande estação, cheia de estações secundárias por onde passamos. Cada uma nos marca de maneira diferente. Cada uma nos muda de alguma forma. Cada uma nos ensina uma nova lição. Vinte oito jornadas é só o começo para quem tem dentro de si, sonhos, objetivos e ideais do tamanho do cosmo. Só é preciso dar o primeiro passo.


imagem: Tumblr

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

maio 05, 2013

Anna e o Beijo Francês por Stephanie Perkins

Anna e o Beijo Francês por Stephanie Perkins.

ISBN: 9788563219329
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011
Número de páginas: 288
Classificação:
Onde Comprar: Livraria Cultura , Livraria Saraiva, Livraria da Travessa , Submarino
- Compare os Preços

Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto-que tem namorada. Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?




Sempre tive muita curiosidade de ler Anna e o Beijo Francês, principalmente por que ele é aquele tipo de livro que você olha a capa e já sente que vai se apaixonar por ele.  Sei que muitos de vocês já leram várias resenhas desse livro, por isso essa resenha vai ser um pouco diferente das que normalmente escrevo afinal acredito que não preciso entrar em detalhes sobre o que se trata a história. 

Sabe aquela narrativa leve, bem humorada e tão doce parece que tem açúcar nas páginas? Acho que não preciso falar mais nada não é? Quando eu li Lola e o Garoto da Casa ao Lado eu já tinha gostado muito da Anna e do Étienne (suspiros), na verdade cheguei a gostar mais deles do que do casal principal do livro, a Lola e o Cricket.  Por esse motivo não é lá nenhuma surpresa que eu terminado a leitura completamente encantada pela história e claro, - pelo Étienne.

Anna e o Beijo Francês me conquistou logo no primeiro capitulo, pois eu consegui me sentir literalmente dentro do universo criado pela  autora Stephanie Perkins.  A forma com que a ela construiu toda a história é tão simples e ao mesmo tempo tão delicada e envolvente que cada momento vivido pelos personagens parecia um momento meu. A maneira como que a Anna ia contando o seu dia a dia fez como que eu me divertisse e sofresse com ela.

Que eu gosto de “romances gracinhas” não é segredo para ninguém, porém o que mais me encantou no livro foi o fato de que a autora soube balancear bem aquela típica história de amor “fofinha” que nos deixa com o coração derretido com outros temas mais sérios, como a relação entre pais e filhos.  Étienne vinha de uma base familiar muito frágil e com a ajuda da Anna ele consegue encontrar forças para enfrentar e romper com o que há anos era imposto a ele.  Do mesmo modo ele fez com que a Anna percebe-se que muitos dos problemas e dramas pelos quais ela passava foram criamos pelo fato de que ela muitas vezes tinha medo de enxergar a realidade.

Stephanie Perkins também conseguiu demonstrar nas situações cotidianas descritas ao longo da história a importância e o valor da amizade, e que muitas vezes julgamos as pessoas baseadas nas aparências. No decorrer de toda a narrativa não é apenas uma bela história de amor que vemos surgir a partir de uma grande amizade, mas também acompanhamos o crescimento dos personagens e isso fez com que eu me sentisse mais próxima deles, algo que não aconteceu em Lola e o Garoto da Casa ao Lado, infelizmente.

É óbvio que eu manteiga derretida (como sempre) estava aos prantos no final. Tipo foi um momento tão esperado e aconteceu de uma forma tão improvável que eu não sabia se ria ou chorava, então fiquei que nem uma boba rindo e chorando ao mesmo tempo. Tão eu essas coisas , que nem sei por que ainda me surpreendo.

Se você anda procurando um livro doce e divertido com personagens encantadores que vão roubar seu coração, você não pode deixar de ler Anna e o Beijo Francês.

Recomendadíssimo!


maio 01, 2013

[Encerrada] Promoção – Romance Literário


Promoção – Romance Literário.

O clima de romance está no ar e por esse motivo o Clube do Livro de Sorocaba se reuniu mais uma vez, para criar uma promoção que é assim, - um doce!

Serão sorteados cinco livros apaixonantes, para você também aproveitar esse clima de romance.

Veja como é fácil e participe!



Promoção – Romance Literário.

prêmios:
- 1 Kit A Escolha
- 1 Kit Esperando Você
- 1 Kit Simplesmente Ana
- 1 Kit Um Ano Inesquecível
- Livro – Meu Amor, meu Bem, meu Querido

Informações.
- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter.
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil.
- A promoção vai de 01 de maio a 12 de junho.
- Será apenas um ganhador.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo.
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma.
- O sorteado será anunciado neste post após o dia 12 de junho de 2013.
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado.
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado.

a Rafflecopter giveaway


Boa sorte!

Beijos;***

abril 28, 2013

Um Hotel na Esquina do Tempo por Jamie Ford

Um Hotel na Esquina do Tempo por Jamie Ford.

ISBN: 9788522008414
Editora: Agir
Ano: 2012
Número de páginas: 368
Classificação:
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços

Sinopse: O primeiro romance de Jamie Ford aborda os conflitos de longa data entre pai e filho, a beleza e a tristeza do que aconteceu com os nipo-americanos em Seattle durante a Segunda Guerra Mundial e a intensidade do amor profundo e sincero. Uma estreia notável, ao mesmo tempo amarga e doce.  Ambientado nos Estados Unidos, em uma época que o mundo sofria as consequências da Segunda Guerra Mundial, 'Um hotel na esquina do tempo' é um romance sobre compromisso e esperança. O poder da generosidade e do perdão mostra que o amor pode vencer qualquer obstáculo.


Sinceramente eu não sei se sou capaz de escrever uma resenha digna desse livro. Aliás, acho que a editora deveria colocar na capa dele a seguinte frase; “Leia imediatamente, não espere! Leia agora!”, meu único arrependimento foi não ter lido Um Hotel na Esquina do Tempo meses atrás. Eu poderia resumir o livro em diversas palavras únicas como, encantador, tocante, belo, inesquecível, mas mesmo uma lista gigante de adjetivos não seria o suficiente para descrever o meu amor por esse livro.

Ok, eu já sei o que vocês estão se perguntando: “O que tem de tão fantástico nesse livro, Ane?” Bem, tudo e nada simples assim. Confesso que adoro livros que se passam na Segunda Guerra, o motivo para esse meu interesse eu não sei ao certo. Pode ser um pouco do meu lado psicóloga que vive tentando entender como o ser humano consegue ser tão medíocre impondo o sofrimento ao seu próximo, ou pode ser também o fato de eu ser rata de livros de história mesmo. Porém sempre que vejo um livro ou filme que tem a Segunda Guerra como plano de fundo eu me vejo obrigada a ler ou assistir, mesmo sabendo que a probabilidade que ao final eu acabe desidratada de tanto chorar sejam enormes. Com Um Hotel na Esquina do Tempo não foi diferente.

Henri nasceu nos Estados Unidos em uma família tipicamente chinesa, mas o seus pais como medo que ele fosse confundido com o inimigo (os japoneses) o proibiram de falar o seu idioma natal em sua própria casa. Ele foi para uma escolha americana, e mesmo usando um bottom onde se lia, “sou chinês” Henri era vitima constante do preconceito dos seus colegas de classe que não faziam distinção se ele era chinês, japonês ou coreano. Era asiático? Então era inimigo.  Seu único amigo por um bom tempo era Sheldon, um saxofonista que tocava nas ruas para conseguir seu sustento. Proibido de conversar com seus próprios pais, e tendo que enfrentar todos os dias o ódio de uma sociedade amedrontada pelo ataca a Pealr Harbor a vida de Henri era a mais triste e solitária possível, até ele conhecer Keiko.

Keiko também nasceu nos Estados Unidos no mesmo hospital que Henri, mas ao contrário dele ela vinha de uma família tipicamente japonesa. Assim como os pais de Henri, os pais de Keiko queriam que ela tivesse uma educação o mais americana possível, por isso ela foi estudar no mesmo colégio dele. Duas crianças que a vida colocou em lados opostos no meio de um caos mundial. Uma amizade superou todos os obstáculos e que com o tempo se transformou em amor. Um amor capaz de enfrentar tudo e que sobreviveu não apenas a guerra, mas a quarenta anos de separação.

Com uma narrativa totalmente despretensiosa o autor, Jamie Ford me envolveu em uma história tão doce, que nem mesmo os relatos da guerra contidos no livro conseguiram torná-la amarga. Eu sei que alguns de vocês podem achar tudo isso açucarado e clichês demais e talvez até seja mesmo, mas o que tornou esse livro tão especial foi à forma com que o autor construiu toda a história.

Normalmente todas as histórias da Segunda Guerra se passam na Alemanha e sempre dão aquela sensação que os americanos e seus aliados foram os grandes “mocinhos” da época, só que aqui eles também obrigaram as famílias japonesas a saírem de suas casas, aqui essas famílias também foram para campos de concentração, - claro que esses campos não tinham o mesmo nível de crueldade dos campos nazistas, mas de certa forma o autor soube explorar outro lado da moeda que pouca gente conhece.

Eu fiquei apaixonada pelo Henri, na verdade acho que é quase impossível ler o livro e não se apaixonar por ele. Henri é uma dessas pessoas raras e especiais que por mais que sofra e tenha que muitas vezes tomar decisões que são contrárias ao seu coração, nunca perde a esperança. Ao longo da narrativa, a forma com que a sua história é contada fez com que eu me sentisse realmente próxima a ele, como se ele fosse um amigo de longa data, ou alguém de minha família. Eu torci por ele, e sofri junto com Henri todos os momentos difíceis e perdas que ele teve na vida.

Ao terminar a leitura as duas e pouco da manhã eu estava aos prantos. Não de tristeza, mas de felicidade por que meu Querido Henri finalmente encontrou a paz e a felicidade em sua vida. Ninguém, mais que ele merecia isso.

Leiam, leiam, leiam Um Hotel na Esquina do Tempo! Simples, lindo, emocionante e encantador. Leiam!

abril 21, 2013

O Destino do Tigre por Colleen Houck


ISBN: 9788580411386
Editora: Arqueiro
Ano: 2013
Número de páginas: 393
Classificação: 4/5 estrelas
Onde comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços



Sinopse: Com três profecias da deusa Durga solucionadas, agora resta apenas uma no caminho de Kelsey, Ren e Kishan para que a maldição seja quebrada. Mas o maior desafio do trio os aguarda: A busca pelo último presente de Durga – A corda de fogo – na Ilha Barren situadas na Baía de Bengala. Uma busca que ameaçará suas vidas. É uma corrida contra o tempo e o malvado feiticeiro Lokesh – neste ansiosamente aguardado quarto livro da série A Maldição do Tigre – colocará o bem contra o mal, testará laços de amor e lealdade, e, finalmente, revelará o verdadeiro destino do Tigre, de uma vez por todas.


A Maldição do Tigre | O Resgate de Tigre | A Viagem do Tigre

ATENÇÃO: Se você ainda não leu os livros da série pule do primeiro para o penúltimo parágrafo. Risco de spoiler.

Mesmo terminando a leitura de A Viagem do Tigre um pouco decepcionada com o rumo que a autora estava dando para a história, a minha curiosidade e principalmente meu carinho por alguns personagens falou mais alto, o que me levou a ler imediatamente O Destino do Tigre assim que ele chegou a minha casa.  Não vou dizer que o livro é perfeito, mas de certa forma, Colleen Houck conseguiu dar um bom desfecho a história que ela se propôs a escrever. E o melhor de tudo, superou as minhas expectativas.

Em O Destino do Tigre Ren, Kelsey e Kishan partem em busca do ultimo presente da deusa Durga para cumprir a profecia e quebrar a maldição do tigre derrotando de uma vez por todas o terrível feiticeiro Lokesh. A princípio essa busca prometia ser cheia de ação e aventura, porém após um encontro emocionante com a Fênix a narrativa cai em uma mesmice tão sem pé e sem cabeça que fez dessa etapa final a mais sem graça de todos os livros da série. Tudo bem que todos os autores recorrem à famosa e já nossa conhecida “licença poética” em suas obras, só que assim, a tia Colleen Houck forçou um pouquinho a barra juntando diversas mitologias em um livro só. Ficou tudo meio sem sentindo, confuso, chato e até um pouco bobo em determinados momentos. Triste, mas é verdade.

Por outro lado, não me irritei tanto com a Kelsey e o insuportável triângulo amoroso existente na história.  Eu ainda não aceito as atitudes da Kelsey e em minha opinião ela será por algum tempo a protagonista mais detestável do mundo literário. Bem, verdade seja dita que queria que ela sumisse, porém como isso é óbvio que não acontece à explicação dada para o complexo de inferioridade dela foi “aceitável”. Assim eu continuo não concordando com muitas atitudes tomadas por ela ao decorrer de toda a saga, mas pelo menos consegui entender melhor algumas delas. 

Ren e Kishan não mudaram muito do terceiro livro para cá. Talvez eu até tenha que admitir que, o que vi como mudança de temperamento no terceiro livro, aqui se demonstrou mais como um amadurecimento dos personagens. Ren, por exemplo, apesar de todo o amor que sente pela Kelsey se mostra mais focado em acabar com a maldição, ao mesmo tempo em que o Kishan faz por merecer o seu tão sonhado final feliz. Acredito que de todos os personagens da Saga do Tigre, Kishan foi o que mais evolui durante os livros.

Outro personagem que me surpreendeu bastante foi o Phet, - sim aquele senhor simpático que vive na floresta. Phet não apenas desempenhou um papel de extrema importância no decorrer de todo o enredo, algo que infelizmente só percebi no final, como também se revela uma peça chave no momento mais decisivo. Para quem ao longo de todos os livros formulou milhares de teorias minha dica é esquecer todas elas, por que nada é o que parece ser. Não digo que algumas coisas não soaram exageradas, principalmente a transformação do Lokesh e o fato da Colleen querer transformar a Kelsey em uma “mini" Durga, porém apesar dos pesares a batalha final foi surpreendente, assustadora, emocionante e sofrível.

Agora vem o ponto critico da resenha (...) muitas vezes na vida só damos valor as pessoas e determinadas coisas quando a perdermos. Eu já estava preparada para uma perda em especial, só que quando ela aconteceu foi dolorosa demais, sofrida demais, injusta demais. Foi como se eu tivesse perdido alguém da minha família. Foram dois longos capítulos em que lágrimas corriam livremente dos meus olhos. Não foi justo, embora necessário. E quando eu pensei que não tinha mais motivos para chorar, Kishan vem e me emociona com uma atitude tão nobre que me levou as lágrimas mais uma vez. Mesmo que eu não tenha “perdido” ele, dizer adeus da forma com que tudo aconteceu foi difícil (...) muito difícil.

Sim leitores, eu chorei muito durante a leitura desse livro. E quando eu falo muito, é muito mesmo, pois por mais absurda que algumas situações criadas pela Colleen Houck possam ter parecido no decorrer dos quatro livros, ela consegui dar um final digno aos personagens, embora eu NUNCA vá concordar com um em especial.  Ela fechou muito bem a história, respondendo até de uma maneira bastante surpreendente todas as respostas que pairavam no ar desde o primeiro livro.

Eu amei, odiei, amei de novo cada capítulo desse livro e posso garantir para vocês que meu coração está apertado por dizer adeus a personagens que me fizeram ama-lós e detesta-lós com a mesma intensidade. Ren, Kelsey e Kishan tiveram o seu final feliz, e isso fez tudo valer apena.

© 2010 - 2021 Blog My Dear Library | Ariane Gisele Reis • Livros, Música, Arte, Poesias e Sonhos. Tema desenvolvido com por Iunique - Temas.in