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Habemus resenha! Embora sendo bem sincera com vocês, não sei se ainda lembro de como se escreve uma resenha, mas prometo que vou me esforçar. Cidade de Vidro é o terceiro livro da série, Os Instrumentos Mortais escrita pela autora Cassandra Clare.
Quem acompanha o blog a mais tempo, sabe que essa é uma das minhas séries literárias favoritas, motivo pela qual jamais vou me conformar da Freeform ter produzido uma adaptação televisiva tão abaixo da qualidade dos livros. É muito ruim, sério!
Mas voltando ao livro, Cidade de Vidro encerra o primeiro arco da série, e é perceptível aqui a evolução da escrita da Cassandra Clare. A narrativa continua fluida, porém ganhou um ritmo mais dinâmico com várias arestas sendo aparadas. O toque de mistério e magia tão característicos da autora também marcam presença, tornando o enredo mais envolvente a cada capítulo. Só que mesmo, com esses pontos positivos não nego que eu esperava um pouco mais.
• ISBN: 9788501087164
• Editora: Galera Record
• Ano de Lançamento: 2011
• Número de páginas: 470
• Classificação: Bom
Mesmo não sendo em minha opinião, o melhor livro até aqui, Cidade de Vidro desempenha bem o seu papel ao encerrar de modo satisfatório a primeira parte da série. E por mais que a história com um todo tenha suas falhas, o mundo que Cassandra Clare criou é fascinante e me deixa ainda mais curiosa para descobrir o que o futuro reserva para os meus amados Shadowhunters.
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Habemus resenha! Embora sendo bem sincera com vocês, não sei se ainda lembro de como se escreve uma resenha, mas prometo que vou me esforçar. Cidade de Vidro é o terceiro livro da série, Os Instrumentos Mortais escrita pela autora Cassandra Clare.
Quem acompanha o blog a mais tempo, sabe que essa é uma das minhas séries literárias favoritas, motivo pela qual jamais vou me conformar da Freeform ter produzido uma adaptação televisiva tão abaixo da qualidade dos livros. É muito ruim, sério!
Mas voltando ao livro, Cidade de Vidro encerra o primeiro arco da série, e é perceptível aqui a evolução da escrita da Cassandra Clare. A narrativa continua fluida, porém ganhou um ritmo mais dinâmico com várias arestas sendo aparadas. O toque de mistério e magia tão característicos da autora também marcam presença, tornando o enredo mais envolvente a cada capítulo. Só que mesmo, com esses pontos positivos não nego que eu esperava um pouco mais.
• ISBN: 9788501087164
• Editora: Galera Record
• Ano de Lançamento: 2011
• Número de páginas: 470
• Classificação: Bom
Sinopse: Os Instrumentos Mortais – Livro 3.
Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.
Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.
Confesso que o meu maior problema em Os Instrumentos Mortais é o casal protagonista. Não me entendam mal, e não pensem que estou de implicância com a Clary ou com o Jace. Sim, as atitudes imaturas da Clary me incomodam tanto quanto, as tentativas ser autossuficiente do Jace. Mas desde o primeiro livro eles são assim, e mesmo com todo o drama envolvido no relacionamento deles, eu como leitora, ainda acredito no amadurecimento de ambos no decorrer dos próximos livros.
A questão aqui é, que praticamente 80% da história gira em torno do “amor proibido”, deles. O que, acabou prejudicando o desenvolvimento de pontos mais interessantes, além de ter acelerado o final que tinha tudo para ser épico.
Apesar de parecer "jogada", gostei da entrada do Sebastian na trama e espero que ele, se revele um vilão mais convincente do que o Valentim. Até porque, o Valentim sempre esteve mais para um vilão “decorativo”, afinal a presença dele pouco contribui com os acontecimentos mais importantes da história. Talvez as minhas expectativas estejam altas em relação ao Sebastian, mas sendo ele um dos poucos personagens que realmente se destacaram na série de TV, é de se esperar que no livro a participação dele seja ainda melhor. Pelo Anjo! Não me decepcione Cassandra Clare.
A questão aqui é, que praticamente 80% da história gira em torno do “amor proibido”, deles. O que, acabou prejudicando o desenvolvimento de pontos mais interessantes, além de ter acelerado o final que tinha tudo para ser épico.
Apesar de parecer "jogada", gostei da entrada do Sebastian na trama e espero que ele, se revele um vilão mais convincente do que o Valentim. Até porque, o Valentim sempre esteve mais para um vilão “decorativo”, afinal a presença dele pouco contribui com os acontecimentos mais importantes da história. Talvez as minhas expectativas estejam altas em relação ao Sebastian, mas sendo ele um dos poucos personagens que realmente se destacaram na série de TV, é de se esperar que no livro a participação dele seja ainda melhor. Pelo Anjo! Não me decepcione Cassandra Clare.
Outro ponto que me incomodou bastante em Cidade de Vidro, é a falta de espaço que tanto os personagens antigos como os novos têm. É tudo tão centralizado em Clary e Jace, que até mesmo personagens importantes como Simon e a Isabelle ficam apagados. Já o Alec continua rabugento, porém se mostra mais maduro em relação aos sentimentos. Admito que fiquei um pouco tristinha com a participação pequena do Magnus (♥). Mesmo ele desempenhando um papel decisivo em muitos momentos da narrativa, senti falta de mais interações dele com o Alec.
Além disso, um dos acontecimentos mais importante e triste de Cidade de Vidro, acabou meio que passando batido. Faltou a carga emocional e a sensibilidade que a situação pedia. Ficou parecendo como se a perda sofrida, não fosse significativa para as pessoas envolvidas, algo que sabemos não ser verdade. E é uma pena que o final apressado, tenha passado essa sensação.
Além disso, um dos acontecimentos mais importante e triste de Cidade de Vidro, acabou meio que passando batido. Faltou a carga emocional e a sensibilidade que a situação pedia. Ficou parecendo como se a perda sofrida, não fosse significativa para as pessoas envolvidas, algo que sabemos não ser verdade. E é uma pena que o final apressado, tenha passado essa sensação.
© Ariane Gisele Reis. |
“– Arrependimento é uma emoção tão inútil, não concorda?”
Mesmo não sendo em minha opinião, o melhor livro até aqui, Cidade de Vidro desempenha bem o seu papel ao encerrar de modo satisfatório a primeira parte da série. E por mais que a história com um todo tenha suas falhas, o mundo que Cassandra Clare criou é fascinante e me deixa ainda mais curiosa para descobrir o que o futuro reserva para os meus amados Shadowhunters.
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