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maio 30, 2021

Os 12 signos de Valentina por Ray Tavares

| Arquivado em: RESENHAS

Os 12 signos de Valentina da autora Ray Tavares, foi um livro que me achou a atenção desde a época do seu lançamento, por um motivo um tanto óbvio para quem me conhece, o fato dele ter com plano de fundo um dos meus hobbies favoritos, - a astrologia.

Com uma narrativa leve e fluida, esse é o meu o primeiro livro que leio da autora e confesso que, comecei a leitura achando que ele ia entrar na minha lista de favoritos, pois os capítulos iniciais são bem promissores.  Só que infelizmente, no decorrer da leitura,  tive a sensação que a autora acabou "escorregando" um pouco tanto na construção, como no desenvolvimento da história e de seus personagens.


ISBN: 9788501110886
Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2017
Número de páginas: 392
Classificação: Bom
Compre Aqui

Sinopse: Isadora é ariana e seu ex-namorado pisciano... Inferno astral! Em busca da combinação astrológica perfeita, ela cria um blog para relatar suas experiências. Isadora descobriu da pior forma possível que o namorado a traíra. E com sua melhor amiga, ainda por cima! A estudante de jornalismo entra numa fossa sem fim. Sem nenhum estágio à vista, ela se afoga em filmes feitos para chorar, pizza e em sua mais nova obsessão: stalkear o perfil do ex-namorado no Facebook. Até descobrir exatamente o que deu errado entre ela e Lucas: seus signos são incompatíveis. Basta encontrar um rapaz de libra e seu mundo entrará nos eixos novamente. Com a nova obsessão e a desculpa do trabalho final de jornalismo online, uma reportagem investigativa sob um pseudônimo, Isadora une o útil ao agradável e cria um blog para relatar a experiência: Os 12 signos de Valentina. Já que precisa encontrar o libriano perfeito, por que não aproveita e experimenta os outros signos do zodíaco para ter certeza mesmo?


Isadora é uma estudante de jornalismo, que não está conseguindo lidar direito com o fim de seu longo relacionamento. Cansada de ver a jovem sofrendo por quem não a merece, Marina sua prima, a arrasta para uma balada. Depois de ficar bêbada e passar praticamente a noite toda se escondendo no banheiro, Isadora descobre o porquê seu namoro com Lucas não deu certo. Segundo a faxineira do local, os dois são "astrologicamente" incompatíveis, afinal ele é peixes e ela é de áries.

Tal descoberta acende uma luz na mente de Isadora que então, passa a mergulhar fundo no misterioso mundo da astrologia. Obcecada pelo assunto e disposta a comprovar que a culpa do seu namoro não ter dado certo é das estrelas, Isadora resolve unir o útil ao agradável e transforma o seu trabalho final de jornalismo online, em um meio de conhecer e se divertir com os outros signos do zodíaco enquanto não encontra seu paraíso astral, ou seja o libriano perfeito.

Mas o que Isadora não esperava, é que seu blog, Os 12 signos de Valentina em pouco tempo fosse se tornar um dos assuntos mais comentados pelos corredores da universidade. Agora ao mesmo tempo em que, segue a sua saga de encontros pela mandala astrológica, ela vai precisar lidar com dois problemas. O primeiro é evitar que todos descubram a verdadeira identidade de Valentina e o segundo, proteger o seu coração do charmoso Andrei.

Os 12 signos de Valentina, possui todos os elementos que compõem uma boa comédia romântica. A narrativa começa bem, mas conforme a história avança os dramas e algumas atitudes da Isadora vão se tornando cansativas, visto que na tentativa de criar uma protagonista desconstruída, a autora acaba “pecando” pela superficialidade.

O enredo como um todo têm pequenos, mas perceptíveis problemas em sua construção e isso, no decorrer da narrativa acaba gerando diversas incoerências. Os personagens no geral são pouco desenvolvidos e muitos deles parecem que foram simplesmente “jogados” na história para dar “volume”.

De todos o que senti falta de um desenvolvimento melhor foi o Andrei. Ele é um personagem carismático e com uma narrativa pessoal interessante, mas que acaba sendo pouco explorada por conta das aventuras pelo zodíaco da protagonista. Além disso, a facilidade com que a Isadora encontra os rapazes lindos de cada signo para o seu “experimento”, deixou tudo muito simplista e terrivelmente previsível.

Porém algumas situações na história me incomodaram mais que outras como, por exemplo, o modo como a Isadora lida com o fim do seu relacionamento. Consigo entender todo o sofrimento que o término causa na personagem, mas acreditar que seu namoro terminou por “culpa” da astrologia é no mínimo imaturo.

Em nenhum momento, vi a Isadora parar e refletir sobre os pequenos sinais de que seu namoro com o Lucas não vinha bem e quando confrontada sobre os problemas existentes na relação, a protagonista alega que suas atitudes foram motivadas pelo simples fato de ser  ariana.

“- O que seria das nossas vidas sem alguns acontecimentos inesperados? Completamente entediante.”


Outro ponto que reforça o que comentei acima, sobre a tentativa da autora criar uma personagem desconstruída, mas acabar acertando na militância e superficialidade é quando a Isadora confunde gentileza com machismo. A protagonista fica brava porque o rapaz abre a porta do carro para ela e paga a conta do jantar sozinho. Gente, quer dizer que agora é proibido um homem ser gentil? “Menos Isadora, bem menos”. Até porque a incoerência é tanta que em uma outra situação, ela não se incomoda do rapaz pagar a conta sozinho.

O estereótipo exagerado como os signos são apresentados também me pareceu "forçado". Desde o único rapaz gordinho, comilão e ciumento ser do signo de touro, o descendente de coreano reservado e sério do signo de virgem, o confuso de gêmeos, mulherengo de sagitário e por aí vai. De verdade, isso me irritou muito durante a leitura, porque fica claro que a única fonte de pesquisa que a autora consultou sobre o tema, foram aquelas revistinhas de banca que todo mundo em algum momento da vida leu.

Sei que o intuito do livro é ser divertido e em partes, a narrativa entrega exatamente isso. Porém a astrologia já é um tema muito "banalizado" e como uma pessoa que dedica uma parte do seu tempo para estudar o assunto, me senti profundamente incomodada, em ver que não houve uma pesquisa prévia e séria sobre o tema que é o plano de fundo da obra.

Ray Tavares acertou ao inserir na narrativa elementos, referências e expressões da cidade de São Paulo. Uma das coisas que mais gosto nos livros nacionais é me identificar com essa brasilidade. Os 12 signos de Valentina, se passa em lugares clássicos da capital paulista e isso, me deixo morrendo de saudades de uma época sem pandemia e nos meus passeios no bairro da Liberdade e na Avenida Paulista.

Além disso, mesmo com as minhas ressalvas não nego que em muitos capítulos fiquei com um sorriso no rosto, especialmente porque é impossível não se encantar com o Andrei durante a leitura. Em suma, Os 12 signos de Valentina é uma comédia romântica fofa e que funciona bem, para aqueles momentos em que estamos precisando de algo mais leve para deixar o nosso coração quentinho.

maio 21, 2021

My Dear Library: 11 anos de história

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO


Maio é realmente um mês festivo, afinal esse é também o mês em que comemoro o aniversário do blog. Durante os últimos 11 anos, compartilhei no My Dear Library não somente as minhas leituras, playlist favoritas e lindas ilustrações. Compartilhei meus sonhos, inspirações, medos e meus sentimentos. E apesar do blog ser um capítulo à parte nessa jornada, sua história se mescla a minha em muitas e muitas páginas de minha vida.

Quando olho para as primeiras postagens do blog, lá de 2010/11 e as comparo com as publicações mais atuais, vejo a mudança não só o modo de compartilhar o meu conteúdo aqui, mas como eu mesma mudei ao longo do tempo. E ter parte desse processo registrado nas mais de 900 postagens do blog é emocionante e deixa o meu coração repleto de gratidão e amor. 


Aniversário no blog My Dear Library
imagem: Shutterstock

2021 começou muito difícil para o lado de cá. Logo em janeiro sofri duas perdas enormes entre elas o Hércules, o meu cachorrinho que por quase 15 anos esteve ao meu lado. Quem acompanha o blog há mais tempo, deve se lembrar que um dos layouts tinha a ilustração dele. Gosto de pensar que tudo o que aconteceu nos primeiros meses do ano, por mais doloroso que foi e ainda é, fez parte de um fechamento de ciclo. Algo pelo qual eu precisava passar.


O My Dear Library assim como em 2010, me ajudou a lidar com esse momento desafiador em minha vida. Preparar as postagens e conversar com vocês pelas redes sociais, fez com que eu me sentisse menos sozinha e afastou, as nuvens cinzentas da tristeza de meu coração em muitos dias.

Queria poder abraçar cada um de vocês. Os que me acompanham desde o começo e os que chegaram há pouco tempo. Se o blog continua ativo até hoje, é pelo carinho que vocês têm comigo, meu trabalho aqui e recentemente, com o lançamento do meu primeiro livro.
Muito obrigada por esses 11 anos, e por fazerem parte da história do My Dear Library e da minha.

maio 16, 2021

Doçura e beleza nas pinturas de KWNArt

 | Arquivado em: ARTE 


Sabe quando você lê uma frase, ouve uma música ou vê uma imagem e seu coração fica mais quentinho? Foi exatamente assim que me senti, quando vi delicadas pinturas da artista polonesa, KWN. São obras encantadoras e de uma beleza única que nos remetem, a doçura de sonhos e contos de fadas.

A arte de KWN é mágica e cheia de inspiração, daquela que nos prende pelos detalhes, mesmo nos trabalhos mais “simples”. A natureza é a grande protagonista nas pinturas da artista que usa e abusa de elementos como flores, plantas e transforma os animais em verdadeiros protagonistas de suas obras.

Ocean Dream
Ocean Dream

A primeira coisa que me chamou atenção no trabalho da KWN foi a delicadeza do seu traço. Sua arte tem um toque emocional que nos deixa com um sorriso no rosto. ao mesmo tempo em que desperta a nossa imaginação. Além disso, não nego que a parte de mim que ainda acredita que conto de fadas existem, ficou apaixonada pelas pinturas da artista ter essa atmosfera fantástica. 

Outro ponto que chama bastante a atenção, são as cores que a KWN usa. A paleta utilizada por ela é predominantemente de tons terrosos com uma mescla de cores vividas. Isso dá a cada obra um toque acolhedor e cativante.

| Outros trabalhos:

Raccon and Bird
Raccon and Bird

The bear and the fireflies
The bear and the fireflies

Hug
Hug

Doçura e beleza nas pinturas de KWNArt
Spirit Animal

Returning from a Dream Journey
Returning from a Dream Journey


Confesso que de todas as pinturas que selecionei para esse post, as minhas favoritas são a Ocean Dream e a The bear and the fireflies. As duas são muito fofas, e acho que elas ficariam simplesmente perfeitas em quadrinhos no meu quarto.

Não consegui encontrar muitas informações sobre a artista, mas ao final do post deixei os links do Instagram e site dela para que vocês possam, conhecer os outros trabalhos maravilhosos da KWN. E não esquece de deixar nos comentários quais desses belos trabalhos, você gostou mais.

+ KWNArt
Instagram | Site

ps: Não encontrei os nomes originais das obras da artista, por isso as legendas foram escritas por mim de acordo com a interpretação que fiz de cada. 

maio 06, 2021

Eu Apenas Sinto

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Enquanto escrevo esse texto busco ser o menos clichê possível, mas acredito que conforme vamos ficando mais perto dos 40 do que dos 30, ser um pouco clichê acaba sendo um tanto inevitável. Em datas especiais como aniversários, eu apenas sinto gratidão. Gratidão pelo ciclo que se encerra e pelo novo que se inicia.

Assim como no ano passado, não vou poder ver meus amigos e ganhar um abraçado apertado e cheio de carinho deles. A festa será íntima com a minha mãe e os pets da casa, mas sem dúvidas terá muito amor e claro, alguns quitutes porque não há nada de errado em sair da dieta em dias especiais.

Só que este ano para tornar o meu aniversário ainda mais especial, decidi presentear todos vocês que me acompanham aqui no blog e nas redes sociais. É um presente singelo, mas que venho preparando com muito carinho há quase um ano.

Lançamento do livro da autora Ariane Gisele Reis

É com imensa alegria que compartilho com vocês o meu primeiro livro, Eu Apenas Sinto. Uma pequena coletânea de poesias e crônicas escritas entre, 2005 e 2020.

Sinopse: Quem nunca se sentiu abraçado ao ler uma fase durante um momento difícil? Palavras podem ser mágicas, as melhores amigas ou refúgio. Quando parece impossível entender nossas emoções, elas são capazes de deixar nossos sentimentos mais claros e leves.  Para Ariane Gisele Reis, papel e a caneta são uma companhia constante e é nas palavras, que ela encontra um meio de compreender o mundo a sua volta, seus sentimentos sobre o amor, amizade, sonhos e a ansiedade. Eu Apenas Sinto, é seu livro de estreia e reúne versos e crônicas desde 2005 até os dias atuais.

Lançamento do livro da autora Ariane Gisele Reis


Esse foi o modo que encontrei de agradecer a todos vocês que sempre deixam palavras tão carinhosas, em meus textos na coluna Divagando e que me incentivam a continuar escrevendo. O livro já está disponível na Amazon e vou ficar muito feliz e saber a opinião de cada um de vocês.

Muito obrigada a todos vocês por passarem o meu aniversário comigo, pelo carinho e apoio constante!

abril 25, 2021

Brave por Tammara Webber

| Arquivado em: RESENHAS

Brave é o quarto e último livro da série Contornos do Coração, escrita pela autora Tammara Webber. Foi um livro que demorou um tempinho para ser lançado no Brasil e que, por enquanto, só está disponível em e-book. Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe que essa série tem um lugar especial em meu coração, porém dessa vez não consegui me envolver tanto com a narrativa e seus personagens.

Acredito que um dos fatores que influenciaram isso, foi o grande intervalo entre a leitura do livro anterior e Brave. Li Sweet há cinco anos e querendo ou não, por mais que eu tenha um carinho especial pela série é “natural”, depois de tanto tempo sentir-se um pouco distante de um universo que até então era familiar.




ISBN: B08VCFKMDS
Editora: Verus
Ano de Lançamento: 2021
Número de páginas: 307
Classificação: Bom
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Sinopse: Contornos do Coração – Livro 04
Coragem significa se levantar para defender seus ideais... Ou, pelo menos, ter coragem para questioná-los. Em Brave, Erin McIntyre é cativante, mas proibida, já que no trabalho ela é a personificação do privilégio imerecido, pois é filha do dono da construtora. Por conta de todos esses fatores, Erin não imagina o que a espera quando começa a trabalhar na empresa do pai. Ao que parece, seu novo chefe, Isaac, não dá a mínima para ela. E isso pode deixar a garota com mais vontade de se aproximar dele. Isaac Maat é impossível de ser decifrado. Inteligente, ambicioso, emocionalmente imparcial, mais quente do que o chefe de alguém deveria ser e dono de uma personalidade sombria e silenciosa, ele já mostra de cara que não está nem um pouco a fim de se aproximar de Erin. Além disso, seu comportamento e suas atitudes levam a crer que ele tem um segredo muito bem escondido. Issac disse a si mesmo que conhecer Erin o ajudaria a derrubar o pai dela. Erin disse a si mesma que provocá-lo iria distrair seu coração despedaçado. E, por conta de todas essas diferenças, nenhum dos dois previu que travariam uma batalha íntima em que o vencedor seria o primeiro a renunciar. Em Brave, Tammara Webber apresenta um romance inter-racial protagonizado por personagens cativantes e verossímeis que vão deixar o leitor louco para conhecer o verdadeiro vencedor desse embate.


Após finalizar a faculdade e não saber ao certo que direção seguir, Erin McIntyre acaba aceitando a única opção que enxerga no momento, ir trabalhar na construtora do pai. Ela já imaginava que muitos iam se “ressentir” com a sua presença na empresa, afinal ao contrário dela muitos lutaram para conquistar uma vaga na famosa construtora JMCH, mas Erin não estava preparada para ser recebida pelo desprezo e antipatia mal disfarçada de seu diretor, Isaac Maat.

Quase tudo em Isaac é um mistério, menos o fato de não querer Erin por perto. Isaac trata Erin com frieza e um leve toque de impaciência que não passa despercebido por ela. Mas ao tentar decifrar o que está por de trás das atitudes de Isaac, Erin acaba se deparando com um grande enigma, e conforme o tempo passa sua curiosidade em relação seu chefe, acaba se tornando algo mais.

O maior problema com Brave em minha opinião, foi o fato da história ser narrada apenas pelo ponto de vista Erin. A narrativa tem uma construção lenta e ao centraliza-la apenas na protagonista tornou o desenvolvimento da histórica como um todo, menos “fluída”.  A sensação que tive, é que a autora tinha uma excelente ideia em mente, mas na hora de passa-la para o papel, ela acabou se “perdendo” um pouco.

Melhor amiga de amiga da Jacqueline, protagonista de Easy e Breakable, Erin sempre foi uma personagem carismática e é justamente, desse carisma que senti falta aqui. A Erin de Brave é um tanto apática, bem diferente da líder valente que conhecemos nos outros livros. Em partes essa mudança na personalidade da personagem é “explicada”, afinal a jovem está atormentada pelo peso da culpa e com dúvidas sobre qual caminho profissional seguir. Mas não há como negar, que foi uma mudança de personalidade um tanto "drástica".

Confesso que em nenhum momento senti que realmente existia química entre Isaac e Erin. Talvez isso tenha acontecido pelo modo como a narrativa é estruturada, mas de verdade não consegui me sentir conectada com o Isaac durante a leitura. De todos os romances que já li, não me recordo de um protagonista tão frio e distante. A narrativa não dá detalhes sobre ele, pois tudo nos é apresentado pela perceptiva da Erin.

São longos capítulos e só na reta final, a autora dá mais destaque para o Isaac na história. E tipo, personagens secundários que não acrescentam em nada na narrativa, tem mais espaço que o próprio protagonista. Gostaria muito de ter conhecido melhor o Isaac, seus sentimentos e sonhos. De ter visto algumas situações por seus olhos, pois até mesmo a “grande revelação” da trama acabou não sendo tão impactante. 

“— A coisa mais difícil para se fazer depois de perceber que se desviou do curso é tomar a decisão de voltar atrás. “

Tammara Webber buscou trazer para narrativa temas atuais, só que infelizmente ela acaba pecando pela superficialidade. Afinal, uma obra tem como base um romance inter-racial e que pretende, debater temas como racismo e privilégios da classe mais alta precisa que os dois lados da história sejam ouvidos e mostrados e isso, é algo que não acontece aqui.

O final também é um pouco corrido e a discussão em torno do preconceito em si, acaba meio que sendo “jogada” na narrativa. Acho que a autora podia ter se estendido uns dois ou três capítulos, até porque algumas pontas acabaram ficaram soltas.

Brave em si é um livro bom, mas que não conseguiu me cativar tanto como os livros anteriores da série. A minha maior “frustração” com esse livro é realmente perceber o quanto ele tinha potencial, mas que lamentavelmente os pontos que deviam ter tido uma atenção maior acabaram não tendo o espaço que mereciam.  

ps: Adorei me reencontrar um pouco com a Jacque e saber que, ela e meu Lucas () estão bem e felizes.

Veja Também:
Easy
Breakable
Sweet

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