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novembro 21, 2013

Easy por Tammara Webber



ISBN:
Editora: Verus
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 308
Classificação:



Sinopse: Quando Jacqueline segue o namorado de longa data para a faculdade que ele escolheu, a última coisa que ela espera é levar um fora no segundo ano. Depois de duas semanas em estado de choque, ela acorda para sua nova realidade: ela está solteira, frequentando uma universidade que nunca quis ignorada por seu antigo círculo de amigos e, pela primeira vez na vida, quase repetindo em uma matéria. Ao sair de uma festa sozinha, Jacqueline é atacada por um colega de seu ex. Salva por um cara lindo e misterioso que parece estar no lugar certo na hora certa, ela só quer esquecer aquela noite — mas Lucas, o cara que a ajudou, agora parece estar em todos os lugares. A atração entre eles é intensa. No entanto, os segredos que Lucas esconde ameaçam separá-los. Mas eles vão ter de descobrir que somente juntos podem lutar contra a dor e a culpa, enfrentar a verdade — e encontrar o poder inesperado do amor.

Muito antes do seu lançamento oficial no Brasil, Easy já tinha aquele status de “queridinho”, sendo um dos livros mais esperados e comentados do ano.  Eu como vocês bem sabem, sempre fico com os meus dois pezinhos trinta e quatro atrás, quando um livro parece ser uma espécie de unanimidade entre todo mundo. Porém, para minha felicidade mais uma vez acabei mordendo a língua e me surpreendendo com uma história muito bem construída.

Jacqueline pode ter cometido um dos maiores erros da sua vida, ao confiar que um namoro que começo no ensino médio duraria para sempre.  Antes mesmo que ela pudesse superar o choque de ter todos os seus sonhos destruídos como o fim do seu relacionamento com Kennedy, Jacqueline ainda teria que enfrentar um tipo de problema, pelo qual ela jamais pensou que passaria. Ao sair da festa de Halloween organizada pela fraternidade do seu ex, ela é ataca por Buck, um dos colegas de Kennedy. Apavorada e aparentemente sem saída Jacqueline, não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo com ela, e principalmente que Buck podia ser capaz de algo tão cruel. Quando o pior parecia inevitável, um anjo chamado Lucas (pausa para suspiros) apareceu em sua vida.

Lucas possui aquele charme misterioso, que faz você ficar caidinha por ele logo nas primeiras páginas.  E claro que com Jacqueline não seria assim tão diferente.  Primeiro foi o sentimento de gratidão misturado com a vergonha, por ele ter ajudado ela naquela noite terrível, mas depois outro tipo de sentimento começou a surgir. Lucas estava sempre por perto como um bom amigo, e com o tempo atração entre os dois foi se tornando cada vez mais forte e, - irresistível.  Porém, o que Jacqueline não imagina é que a vida de Lucas possui segredos sombrios, que podem colocar em risco o frágil relacionamento entre os dois.

Easy começa de uma maneira bem simplista, prometendo ser apenas mais uma leitura no estilo “Sessão da Tarde”. Não que ele apresente alguma coisa muito surpreendente em seu enredo também, porém o fato dele abordar temas atuais e sérios de uma forma bem realista foi fazendo com que a cada capitulo eu me visse cada vez mais envolvida e curiosa pela história escrita pela autora Tammara Webber.

Assim como em Química Perfeita, em que temos toda a parte “gracinha” do romance que nos deixa com o coração acelerado, temos também a parte mais séria em que os personagens são obrigados a lidar com seus medos e fraquezas. Outro ponto legal é que o envolvimento do casal principal não é aquela coisa arrebatadora, que do dia para noite eles percebem que não podem mais viver um sem o outro e todo aquele blá,blá,blá de sempre. A relação entre eles é construída aos poucos e no decorrer da narrativa você vai percebendo que os sentimentos deles vão amadurecendo.

Foi praticamente impossível eu conseguir largar o livro. A narrativa de Easy é envolvente com personagens carismáticos que conseguiram me fazer amá-los e detestá-los com a mesma intensidade. Claro que muitas coisas que acontecem durante o desenvolvimento da história podem soar bem clichês, como algumas atitudes um tanto infantis dos protagonistas nos momentos errados (pelo menos em meu ponto de vista), só que apesar disso, me vejo obrigada a confessar que gostei mais do livro do que eu imaginava gostar, ao começar a leitura. Na verdade eu, simplesmente adorei a história!Não é que o estou começando a gostar desse tal New Adult?

“Amor não é a ausência de lógica, mas a lógica examinada e recalculada aquecida e curvada para caber dentro dos contornos do coração.”

Com uma narrativa leve e ao mesmo tempo intensa, Easy vai fazer você perder algumas horas de sono, mas posso garantir que será por um ótimo motivo. Um dos melhores livros que li esse ano. Vale a pena!

novembro 19, 2013

Na Livraria - 02




Olá leitores! Tudo bem com vocês?

No post de Na Livraria de hoje vou comentar sobre dois livros que aparentemente não tem lá muito haver um com o outro, mas que de uma maneira diferente abordam o mesmo tema, - problemas familiares.

Um eu gostei bastante já o outro embora eu tenha me emocionado em alguns momentos, a história ficou um pouco abaixo do que eu estava esperando.  Os livros do post de hoje foram ambos lançados pela editora Galera Record, e também tem em comum o fato de terem histórias curtas. 

Curiosos? Confiram o que eu achei de Métrica e A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista (nome curtinho heim).

Bem , vou começar por Métrica da autora Colleen Hoover, que foi justamente o livro que eu não curti tanto assim. Mas, antes que vocês me apedrejem por não ter caído de amores, por um dos livros mais adorados dos últimos tempos deixem explicar os meus motivos. Ok!?

Eu gostei de Métrica. Achei a proposta da autora embora não muito original boa, mas o casal protagonista simplesmente não me convenceu. “Como assim Ane?” Tipo, a parte em que a mocinha da história se muda para outra cidade após um acontecimento trágico e acaba se apaixonando por quem não devia tinha tudo para ser uma “grande história”, o que obviamente não foi.

A sensação que eu tive ao ler Métrica, foi que a autora pegou todos os clichês e tragédias literárias existentes e juntou tudo em um mesmo livro, com a intenção de fazer o leitor ficar desidratado ao final. Não que eu não tenha me emocionado e achado alguns acontecimentos tristes. Na verdade achei algumas coisas muito tristes, mas do tipo que de tão “força a barra”, e previsível que não chegaram ao ponto de me fazer chorar.

A protagonista Lake em determinados momentos tem alguns ataques de rebeldia e age de uma forma tão infantil que não condizia com a imagem que a autora tentava passar dela. O mesmo vale para o Will que apesar de tentar passar certo grau de maturidade, também não me convenceu muito. Assim, a intenção do romance entre eles até que é bonitinha e tem toda aquela coisa de ele gostar de poesias (o que é super fofo e tal), porém o envolvimento deles em si é um tanto superficial. Sabem aquela sensação que faltou alguma coisa?  Bem isso (...).

O que eu gostei do livro mesmo, além das poesias (que mesmo sendo algumas aparentemente sem nexo eram interessantes), foi à maneira com a autora trabalhou as questões familiares. A Lake que já vinha de uma perda recente precisava se forte por ela e pelo seu irmão caçula, o Kel. Já do outro lado nós temos o Will que ainda vinha superando todas as dificuldades que a vida tinha lhe imposto, e era tudo o que seu irmão mais novo, Caulder tinha. Preciso mencionar que foram justamente os irmãos mais novos dos personagens centrais, que se destacaram na história. Muito amor por esses dois viu .

Claro que teve outros personagens legais que chegam a ser mais carismáticos que o casal principal, porém o que mais me incomodou em Métrica foi o excesso do “drama show”. Tudo bem que a história de vida pessoal tanto da Lake, como do Will é bem triste e que é o tipo de coisa que pode acontecer com qualquer um. A narrativa em si tenta passar uma mensagem positiva e alegre apesar de tudo, só de verdade em meu ponto de vista houve pouco exagero.

É um bom livro, que possui os elementos certos para ser uma história emocionante, porém não chegou a me surpreender e emocionar. Uma pena (...).

“Arrependimento é contraproducente. É ficar se lembrando de um passado que não pode mudar. Duvidar das coisas à medida que elas ocorrem pode evitar que o arrependimento surja no futuro.”

Sei que muita gente não curtiu esse livro e achou tudo nele fantasioso e superficial, o que não deixa de ser verdade quando você analisa o livro por um lado mais lógico.  Porém, eu gostei da maneira com que a autora trabalhou de uma forma bem “lúdica” e despretensiosa a questão tanto do amor à primeira vista (que eu mesmo não acredito que exista), como a relação algumas vezes complicada entre pais e filhos.

Em A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista da autora Jennifer E. Smith, temos Hadley e Oliver como protagonistas. Eles se conheceram em um voo entre os Estados Unidos para a Inglaterra, mas precisamente Londres, e vamos supor que ambos não estavam muito felizes em ter que fazer essa viagem.


Hadley estava indo para o casamento do seu pai e Oliver, bem ele não estava indo para uma reunião familiar muito animada por assim dizer. O ponto legal da história em minha opinião nem foi o fato dos dois terem se apaixonado perdidamente um pelo outro em apenas vinte e quatro horas. E (isso não é spoiler), é algo que você já sabe que vai acontecer antes mesmo de começar a ler o livro mas, voltando o ponto que me chamou a atenção foi que direta ou indiretamente um ajudou ao outro a superar as dificuldades que sugiram no caminho.

Ok! Que tudo o que aconteceu no decorrer da narrativa é bem impossível acontecer na vida real de alguém em apenas vinte quatro horas, - ou não, sei lá vai que aconteça. Ok!Estou apenas divagando (novidade). Só que justamente essa impossibilidade e a maneira “atropelada” como tudo acontece na história é o que me fez gostar tanto do livro.

Fiquei pensando em como tantas coisas podem acontecer em um único dia, e que às vezes esse único dia pode mudar a vida de alguém para sempre. Além disso, os motivos que levaram os dois a Londres, são muito opostos que mesmo seus conflitos familiares não sendo tão “pesados” como os vividos pelos protagonistas de Métrica.  O encontro de Hadley e Oliver parece realmente ser um daqueles maravilhosos acasos do destino (que todo mundo adoraria que acontecesse ao menos uma vez na própria vida).

Foi um livro que me cativou mesmo sendo um pouco “conto de fadas”, perfeitinho demais.

“Talvez os atrasos no decorrer do dia sejam apenas detalhes, mas, se não fosse por eles, teria sido por causa de alguma outra coisa.”

Espero que vocês tenham gostado do Na Livraria desse mês, reforçando que os dois livros são bons dentro do que cada autora se propôs a escreve. Recomendo!

Até o próximo post!

Beijos;***


novembro 16, 2013

Lições do Desejo por Madeline Hunter


ISBN: 9788580412017
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 272
Classificação:
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Sinopse: Rothwell Brothers - Livro 02.
Atraente, sutil e tentador, lorde Elliot Rothwell é um homem acostumado a fazer sucesso entre as mulheres e a conseguir tudo o que deseja delas. Mas isso não se aplica a Phaedra Blair. A brilhante e exótica editora não parece disposta a ceder a seu pedido e cancelar a publicação das memórias de um membro do Parlamento que podem manchar o nome da nobre família Rothwell. A pedido de seu irmão mais velho, o marquês de Easterbrook, Elliot vai a Nápoles para negociar com Phaedra. Historiador de renome e autor de livros respeitados, tudo indica que ele seja a pessoa ideal para a tarefa (...).

Confesso que após terminar de ler As Regras da Sedução, eu fiquei muito curiosa para conhecer um pouco mais os homens da família Rothwell. Afinal, mesmo com suas participações pequenas, foi perceptível que tanto Christian como Elliot tinham muito para contar. Para minha surpresa e felicidade, Lições do Desejo superou o primeiro livro da série Rothwell Brothers, tendo como ingredientes personagens fortes, um romance explosivo e uma narrativa que faz como que você não consiga desgrudar os olhos de suas páginas.

A jovem Phaedra Blair está bem longe do que se espera de uma dama da sociedade londrina do século XIX. Filha ilegítima do famoso membro do parlamento Richard Drury, e da ousada estudiosa Ártemis Blair ela foi criada para ser uma mulher livre e independente. Phaedra assim como a sua mãe acredita que uma mulher não precisa se casar para ser feliz. Se não bastasse seu comportamento nada adequado para época, ela ainda fazia questão de mostrar o quanto era diferente das outras mulheres, desfilando com suas vestimentas pretas e seu longo cabelo ruivo solto.  Tanto descaso com sua reputação, tornava Phaedra uma péssima influencia para as mulheres “decentes”.

Porém, apesar de todas as convenções Phaedra é uma das grandes amigas de Alexia Rothwell, esposa de lorde Hayden irmão do marquês de Easterbrook. Essa ligação com uma das famílias mais nobres de Londres poderia ser vista como uma mera coincidência, ou até mesmo um daqueles engraçados acasos da vida. Mas, após herdar a editora de seu pai e tendo apenas o lançamento das memórias antigas do falecido lorde como garantia de reerguer o negócio, ela se torna alvo dos irmãos Rothwell. O que quer que Richard Drury tenha relatado em suas memórias que contenha o nome de Easterbrook não deve ser mencionado na publicação, e ninguém melhor do que Elliot para tentar conversar Phaedra a fazer essa pequena concessão.

O historiador renomado Elliot Rothwell, parte para a Itália disposto usar todo o seu charme para convencer e negociar Phaedra a exclusão do trecho que pode acabar com a reputação dos Rothwell, das memórias do pai da moça. Só que em meio a uma paisagem paradisíaca, e envolvidos em várias situações constrangedoras, Elliot e Phaedra são obrigados a conviver um com o outro durante toda a viagem. Enquanto ela buscava respostas e ele uma solução, o destino se encarrega de provar que muitas vezes é justamente nos caminhos que evitamos que encontramos a verdadeira felicidade.

Lições do Desejo possui uma narrativa recheada de momentos sarcásticos temperados com diálogos inteligentes e momentos divertidíssimos. Ao contrário do seu antecessor em que tanto os protagonistas como a história em si, tinha certo traço de rigidez o que tornava o livro mais sério, aqui a personalidade inusitada de Phaedra e o charme despretensioso de Elliot fazem com que a história seja leve e divertida.  A riqueza de detalhes que foi um dos elementos chaves do primeiro livro, também marcou presença em Lições do Desejo passando a sensação que eu estava viajando e conhecendo todos os lugares maravilhosos por quais os protagonistas passaram.

Outro ponto que me agrada muito na narrativa de Madeline Hunter, é que ela sabe dosar bem o romance, a sensualidade, a aventura e o mistério em suas histórias. Da mesma forma em que ela não peca pelo exagero ela também não peca pela falta, pois todos os elementos do enredo se casam tão bem entre si que a narrativa fica harmoniosa e muito mais envolvente. A escrita da autora é tão primorosa, que ela consegue além de, transportar você para a época em que a história se passa presentear os leitores com um romance totalmente “gracinha”, sem que ele fique cansativo ou enjoativo demais. Afinal, se tem algo que posso garantir a respeito de Lições do Desejo, é que quando o assunto é Elliot e Phaedra cada capítulo é uma surpresa.

Eu só não marquei o livro como favorito, por que quase no finalzinho algumas atitudes da Phaedra me incomodaram um pouco. Assim, não é nada que atrapalha o contexto geral da história, na verdade essas atitudes até que foram de certa forma “importantes”, para fechar o livro com chave de ouro. Mas (...) eu sou chata mesmo e não gostei de algumas coisas que ela fez e pronto.

“– Srta. Blair, pergunto-me se o que a incomoda não seria o fato de me ter no seu pé e não a seus pés. (...) Deus, dê-me paciência com esse homem tão pouco esclarecido e tão previsível.”

Um romance encantador e que fará você rir, sofrer e se apaixonar a cada capítulo. Lições do Desejo foi escrito sobre medida, para leitores ávidos por belas histórias de amor, com ótimos diálogos e personagens cativantes. Fica a dica!


novembro 14, 2013

O Amor mora ao Lado por Debbie Macomber


ISBN: 9788581630526
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 160
Classificação: Muito Bom.
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cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.

Sinopse: Lacey Lancaster sempre quis ser esposa e mãe. No entanto, depois de um divórcio bastante doloroso, ela decide que é hora de dar um tempo em seus sonhos e seguir sozinha mesmo. Mas não tão sozinha: sua gatinha abissínia, Cléo, torna-se sua companhia de todas as horas. Até é uma vida boa — um pouco aguada, é verdade — a de Lacey. A não ser por seu escandaloso vizinho, Jack Walker. Quando Jack não está discutindo, sempre em voz muito alta, com sua namorada — com quem insiste em morar junto — está perseguindo seu gato, chamado Cão, pelos corredores do prédio. E Cão está determinado a conseguir que a gatinha Cléo sucumba aos seus avanços felinos. Jack e Cão são realmente muito irritantes. Mas acontece que a primeira impressão nem sempre é a que fica...

Sabe quando aquele finalzinho de tarde preguiçoso de domingo se aproxima e entre as mil coisas que você precisa deixar prontas para não se atrasar na segunda-feira sua única vontade é ler algo que aqueça seu coração? Foi exatamente o que aconteceu comigo e o livro, O Amor mora ao Lado. Um encontro sem nenhuma expectativa, que ao final me deixou com gostinho de quero mais.

Como vocês podem perceber o livro é super curtinho, então se eu ficar entrando em muitos detalhes sobre a história corro o risco de acabar dando algum spoiler e de deixar vocês muito bravos comigo. Por esse motivo, eu vou dar uma resumida geral e compartilhar nessa resenha como O Amor mora ao Lado, conseguiu aquecer o meu coraçãozinho “gelado”.

Depois de qualquer dia cansativo eu tenho a necessidade de me sentir reconfortada, por assim dizer. Para conseguir isso eu preciso de uma xícara de café, algo doce para comer e um livro com uma história “super fofa”.  E foi justamente esse ingrediente final que eu encontrei ao escolher dentro de tantos livros da minha estante, O Amor mora ao Lado.

Usando de elementos do nosso cotidiano, a autora Debbie Macomber criou uma história simplista e ao mesmo tempo tão bonitinha que quando me dei conta já estava completamente envolvida e encantada pela história. Eu adoro quando um autor consegue trabalhar detalhes pequenos e aparentemente insignificantes, de forma com que a história contada no decorrer daquelas páginas possa ter sido ou ser vivida por pessoas “comuns”.  É o tipo de história que se aproxima mais da vida real sempre me deixem meio sonhadora.

Claro que, alguns pontos da história me incomodaram um pouco e eu senti falta da autora ter explorado melhor alguns aspectos que em meu ponto de vista deixariam o enredo mais interessante, assim como os personagens mesmo. Porém, para um livro relativamente curto a narrativa conseguiu ser ao mesmo tempo convincente e cativante. 

Li o livro em menos de duas horas, e por mais que eu sinta que faltou alguma coisa no geral a autora conseguiu me manter envolvida do começo ao fim da leitura. Não chegou a me emocionar, mas em suma o livro cumpriu bem o objetivo, que era deixar uma tediosa tarde de domingo mais leve e descontraída.

“- Então, por que estamos indo? Porque não aguento ficar mais um minuto sem beijar você.”

Não é um livro que vai agradar quem busca histórias mais trabalhadas e profundas, mas é perfeito para quem adora romances delicados e rápidos de ler. Vale a pena dar uma chance.


novembro 12, 2013

#naplaylist – Meus 18 anos



Oie leitores!

O #naplaylist de hoje vai ser um pouquinho diferente. Hoje os estilos com os quais vocês estão habituados vão dar licença, para o estilo que ouvi muito quando eu tinha lá meus dezoito aninhos, - o heavy metal.

Pois é leitores, eu já fui uma daquelas meninas que só andava de preto, com correntes na calça e camisetas de bandas. Ok! Sei que é um pouco difícil que acreditar nisso, afinal quem olha para essa que vos escreve hoje (a louca que ama pop coreano e outras músicas esquisitas) jamais pensaria que um dia ela gostou de rock pesado.

Alguns de vocês devem estar até se perguntando: ”Por que você deixou de gostar de heavy metal Ane?”. Bem, não é que eu deixei de gostar, pois como vocês mesmo viram no #naplaylist do mês passado eu ainda escuto algumas músicas, de vez em quando. Só que não sou mais a mesma pessoa que era aos dezoito anos. Muita água passou por baixo dessa ponte, e com isso tanto os meus gostos pessoais, como meus próprios sonhos foram mudando e se moldando com o tempo. E de verdade acho que estou bem melhor hoje.

Tenho muitas saudades dessa época da minha vida. Época essa que trouxe músicas marcantes e que deixou lembranças muito especiais que guardo até hoje em meu coração. Músicas essas que hoje vou compartilhar com vocês.


Confiram ai!

Edguy - Superheroes.

Eu era completamente apaixonada pelo Tobias Sammet (o vocalista). Bons tempos! XD

Sonata Arctica - Broken.


Essa sempre foi uma das minhas músicas favoritas do Sonata, mas ver o Tony Kakko interpretando a música não tem preço. =D

Within Temptation – Memories.

♪All the memories I hold dear, Darling, you know I will love you 'til the end of time ♫ Ah!! Lágrimas vindo aos meus olhos agora (...) Uma das músicas da minha vida. Linda!

Angra - Rebirth.


Edu Falaschi seu lindu ! Uma das minhas bandas favoritas para sempre! Mesmo que hoje eu não acompanhe mais o trabalho do Angra de perto, algumas das melhores lembranças da minha vida tem o Angra como trilha sonora.

Nightwish – Ever Dream.


O Nightwish nunca mais foi o mesmo para mim, depois que a diva da Tarja Turunen saiu da banda. Mas, assim como o Angra, suas músicas fazem parte da minha história e são inesquecíveis.

Ah!! Eu tenho uma foto com a Tarja, eu tenho uma foto com a Tarja *-* Jamais vou esquecer o dia 24 de agosto de 2008.

Ai gente! Como foi divertido escrever esse post! Tantas lembranças boas, tantos momentos inesquecíveis. Espero que vocês também gostem, e que assim como eu tenham músicas especiais fazendo parte da história de vida de vocês.

Até a próxima!

Beijos;***





imagem: Tumblr

novembro 09, 2013

Quero ser Beth Levitt por Samanta Holtz



ISBN: 9788542800449
Editora: Novo Século
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 544
Classificação:
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva - Compare os Preços.



Sinopse: Amelie Wood perdeu os pais aos doze anos e, desde então, vive em um abrigo de meninas. Com a chegada do seu décimo oitavo aniversário, ela vive agora o temido e esperado momento de deixar o lugar que a acolheu por toda a adolescência para enfrentar o mundo em busca dos seus sonhos. Seu bem mais precioso é o velho exemplar do romance que sua mãe lia para ela, na infância. "Doce Acaso" contava a história de Beth Levitt, uma jovem que, como ela, amava o balé e tinha a vida transformada ao conhecer o príncipe Edward. Amie suspira ao reler incansavelmente aquelas páginas, imaginando quando o príncipe da vida real baterá em sua porta... Por isso, ao soprar as velas, não tem dúvida quanto ao seu pedido: "Quero ser Beth Levitt!". Através de grandes coincidências e uma trajetória que ela jamais imaginaria, Amie se vê, de repente, no fascinante mundo do cinema, cara a cara com o príncipe mais lindo que sonharia encontrar e lutando para se esquivar da maldade de muita gente invejosa, contando, para isso, com sua melhor arma: um coração puro.

Sabe quando uma história é tão doce e delicada, que você tem a sensação que tem mel nas páginas?  Foi bem essa a sensação que tive durante as quinhentas e quarenta e quatro páginas de Quero ser Beth Levitt. Escrito com uma sensibilidade enorme, Quero ser Beth Levitt não nos presenteia apenas como uma narrativa envolvente, mas também com a perceptível evolução da escrita da autora Samanta Holtz a cada capitulo.

Após ter que deixar o abrigo pelo qual morou durante grande parte de sua vida, Amelie Wood finalmente está prestes a enfrentar o mundo real. Amie volta para a casa em que viveu seus momentos mais felizes, onde cada lembrança de seus pais ainda estão intocadas e vivas. Para a doce e ingênua Amie esse é um momento mágico e assustador ao mesmo tempo, porém ela está decidida a seguir o ultimo conselho dado por sua mãe, o de manter o coração puro. Agora que ela não está mais sobre a proteção do abrigo e livre para fazer suas próprias escolhas, o seu primeiro grande desafio é encontrar um emprego.

Depois de receber alguns nãos na cara, Amie cai de paraquedas no teste para a adaptação cinematográfica de seu livro favorito “Doce Acaso” e lá por uma feliz coincidência ela conhece o seu “príncipe encantado”, o famoso ator Chris Martin. Em meio à emoção e uma ajudinha do “senhor” destino Amie sente que talvez o seu pedido de aniversário pode se tornar realidade. Porém, ela logo percebe também que infelizmente às vezes a vida não é bem um conto de fadas, e que o mundo real pode ser cruel onde conquistar seus sonhos e ainda manter seu coração puro pode não ser uma tarefa fácil.

A principio algumas atitudes da Amie me deixaram um pouco irritada. Ela é um personagem tão inocente que é realmente difícil acreditar que nos dias de hoje ainda exista alguém com a pureza de Amie.  Não sei se pelo fato de ser muito objetiva e não dar muito espaço para o “sentimentalismo” na minha vida pessoal, atrapalhou um pouco a minha compreensão sobre a personalidade e decisões da Amie, mas ao  final confesso que eu senti um pouco de inveja dela. Sinceramente gostaria de enxergar os pequenos detalhes da vida, com o mesmo amor que ela enxergar.

A maneira com que a autora Samanta Holtz desenvolveu a história, me fez vivenciar cada nova etapa da vida de Amie, como se fossem momentos da minha própria vida. A riqueza na descrição dos detalhes e lugares, a construção de todos os personagens e delicadeza com que a autora uniu tudo isso, faz de Quero ser Beth Levitt um livro mágico e apaixonante.  Eu me emocionei, sofri e comemorei a cada nova conquista da Amie e por que não a da Beth também.

Esse foi o detalhe que mais me deixou encantada com a história. Conforme a narrativa evoluía a “ficção” se misturava com a realidade. Fui tanto conhecendo melhor os personagens da trama central do livro, como os personagens da trama paralela que deu origem ao filme em que a pequena Amie é uma das grandes estrelas. Além disso, por mais que a narrativa tenha uma dose “extra de mel”, a autora me surpreendeu dando um toque de suspense no enredo. Como vocês sabem adoro ficar criando teorias e aqui,  e se por um lado eu tive uma grande surpresar, por outro fiquei muito feliz em perceber que as minhas suspeitas estava certas.  Afinal, toda história tem aquele personagem que por mais que ele tente não consegue despertar a nossa simpatia.

Quero ser Beth Levitt me fez sonhar acordada enquanto eu lia suas páginas. Sem nenhuma pretensão Amelie Wood me ensinou que uma das coisas mais importante da vida, é nunca deixar de lutar pelos seus sonhos, por que cedo ou tarde eles sempre se realizam. Ao final, como meus olhos cheios de lágrimas percebi que eu não queria ser Beth Levitt, e sim que quero ser Amelie Wood. Quero ter muito, mais muito mel nas páginas da minha vida.

“Como aconteceu, não importava: o destino apenas tinha cumprido o seu papel. E foi isso que ele fez, por meio de uma sequência perfeita de ... erros. Os erros mais felizes que ela presenciara.”

Um verdadeiro presente para os leitores, Quero ser Beth Levitt encanta e emociona a todos que por mais dificuldades que tenham passado, ou passam na vida ainda cultivam sonhos e principalmente acreditam neles de todo o coração. Ao final dessa bela leitura você também vai querer ser Amelie Wood.

novembro 07, 2013

Extraordinário por R.J Palacio



ISBN: 9788580573015
Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento: 2012
Número de páginas: 320
Classificação:
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.






Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

Passei longos minutos olhando para a tela do computador sem saber como começar essa resenha. Embora escrever seja algo tão natural como respirar para mim, alguns livros conseguem a façanha de me deixar sem saber como usar as palavras, e Extraordinário é uma dessas raras e maravilhosas exceções. Ao começar a leitura, jamais imaginei que ao final ficaria tão encantada com a história como fiquei.

Por não se tratar de um “livro novo”, acredito que a maioria de vocês já leram várias resenhas descrevendo toda a história de Extraordinário, por esse motivo nessa minha resenha vou apenas comentar um pouco como foi a minha experiência com ele durante a leitura.

Pode até soar muito clichê, mas só posso definir Extraordinário como “um livro realmente extraordinário”. Confesso que nos primeiros capítulos eu várias vezes me perguntei, o que esse livro tinha de tão especial que fez com que tantas pessoas se encantassem por ele.  O que descobri conforme minha leitura avançava é que o livro em si, não tem nada demais. Porém, ele é escrito de forma tão primorosa e com uma delicadeza incrível, que ao decorrer dos capítulos a narrativa não foi apenas me deixando apaixonada por Auggie, mas também me fez refletir sobre muitos aspectos de minha vida também.

Sempre acho incrível como coisas simples e tão corriqueiras como ler um livro, conseguem me emocionar.  Talvez isso aconteça pelo fato de que alguns problemas passados pelos personagens se aproximem um pouco na nossa não “tão bela” realidade diária, mas a verdade é que livros como esse nos fazem ter esperança. Auggie apesar de ser uma criança que passou por tantas dificuldades no decorrer da vida, nos ensina com uma sutiliza enorme que não existe um problema grande o bastante que você não pode superar.

Auggie é um personagem especial não por causa das suas deficiências, mas por toda a sua determinação em vencer cada uma delas. Se não bastasse essa lição de superação que ele nos dá durante a narrativa, Auggie ainda consegue tocar e mudar de forma indireta a vida de outras pessoas também. Embora sua aparência pudesse incomodar algumas pessoas como o mimado e egoísta do Julian, ela era simplesmente um pequeno detalhe para Summer. Até mesmo o Jack que a principio se deixou influenciar pelas atitudes negativas de alguns alunos, ao final percebeu que quando a amizade é verdadeira, o que menos importa é a aparência e sim os bons momentos compartilhados.

Percebemos no decorrer da história também a importância da família em nossas vidas, por que não é apenas Auggie que sofre com o preconceito ridículo das pessoas, e sim sua família inteira. A que passa por isso de uma forma mais evidente é a Olívia, irmã mais velha de Auggie. Por um lado ela se sente na “obrigação” de defender o seu irmãzinho de todo o tipo cruel e discriminação, só que por outro lado ela acaba se sentindo deixada de lado pelos pais que sempre inconscientemente dão mais atenção para Auggie, do que para ela. O que pode parecer para alguns um comportamento infantil e até mesmo egoísta, na verdade foi à forma dela dizer aos pais que também “existia” e que assim como Auggie precisava de atenção e claro, carinho e amor.

Eu gostei muito da maneira como a autora R.J Palacio trabalhou com esse “pequeno drama familiar”. Do mesmo modo, R.J Palacio retratou situações do dia a dia de uma forma tão bela que até inclusive os momentos que tinham aquela certa tensão emocional a autora conseguiu deixa-los mais leves tornando a narrativa tão cativante que a cada obstáculo ultrapassado tanto por Auggie, como pelos demais personagens me fizeram sentir como se fosse eu que estivesse ultrapassando esses obstáculos também.

Extraordinário não é apenas um livro para ser lido, e sim um livro para ser vivenciado. Você tem que se entregar a história, e se imaginar no lugar de cada um dos personagens para conseguir entender e principalmente sentir toda a grandeza do livro. Ao final eu estava não apenas como os olhos cheios de lágrimas, mas me senti tão orgulhosa de Auggie que se fosse possível eu teria dado um forte abraço e dito a ele, o quanto eu o amava e estava orgulhosa dele. Bem, pelo menos sei que em meu coração eu fiz isso e me sinto imensamente feliz.

“Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.”

Uma história linda e cativante que todos deveriam ao menos uma vez na vida ler, Extraordinário fala de amor, amizade, respeito e principalmente esperança. Recomendo!


novembro 05, 2013

Café Literário – Um Livro para Chamar de Meu



Olá leitores! Tudo bem com vocês?

Hoje o nosso Café Literário vai está recheado de muito amor. Afinal, nada melhor do que falar dos nossos livros favoritos não é mesmo?

Segundo o Skoob, tenho 86 livros marcados como favoritos, porém confesso que ultimamente anda um pouco difícil um livro atingir esse status comigo. Não sei, se eu que estou me tornando mais critica e chata (se é que é possível), ou se estou lendo alguns livros na época errada da minha vida, o fato é – que por mais livros favoritos que eu tenha, alguns são mais especiais que os outros.

No Café Literário de hoje, vou compartilhar com vocês meu TOP de livros do coração. Aqueles que por mais que o número de favoritos aumente, serão para sempre os livros mais queridos e amados na minha estante .


Confira!


Um Sonho de Esperança – Nora Roberts.

Esse foi o livro que me apresentou a diva Nora Roberts. Para variar eu comecei a leitura pelo o ultimo livro da trilogia (nada mais Ane), e me apaixonei pela narrativa da autora. Em Um Sonho de Esperança também conheci meu eterno “amor literário”, o Michael Fury (suspiros). Além disso, a  trilogia dos Sonhos é uma das melhores que já li.
Recomendo!





O Diário de Zlata – Zlata Filipović.

Sinceramente não sei quantas vezes eu já li esse livro na vida. Desde que o descobri na biblioteca de minha escola no ensino fundamental, não passou um ano que eu não o pegava para ler umas três vezes, no mínimo. O Diário de Zlata é um relato real da guerra da Bósnia, que aconteceu na década de 90.  É uma história tocante, atemporal e super especial. Quem ainda não leu, fica aqui a dica de um livro simplesmente emocionante.


Um Hotel na Esquina do Tempo – Jamie Ford.

Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe como esse livro me emocionou e o quanto ele se tornou especial para mim, e é claro que ele não podia estar fora dessa lista. Todo mundo deveria ler esse livro, ao mesmo uma vez na vida. Muito, mais muito amor !








A Viagem de Théo - Catherine Clément.

Outro livro perfeito! A Viagem de Théo possui uma narrativa tão rica e delicada que é impossível você não se apaixonar pela história e se emocionar com ela. Aprendi lições valiosas com Théo e sua tia Marthe, lições essa que vou levar pela minha vida toda. Quem tiver oportunidade de ler essa joia literária, por favor, não a deixe escapar. Vale muito a pena!


O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder.

Como ninguém mais aguenta me ouvir falar desse livro, eu vou resumir meu comentário em uma única frase: “O livro mais PERFEITO que já li e reli em toda a minha vida!”










Fazer essa lista não foi uma tarefa fácil, principalmente por que foi bem difícil deixar alguns livros que amo tanto fora dela. Por esse motivo, para ficar de bem com a minha consciência e meu coração, eu vou me comprometer com vocês a fazer um post “parte dois”, desse Café Literário. E como vocês sabem, eu posso até demorar em cumprir minhas promessas, mas sempre cumpro. =D

Mas, agora eu quero saber de vocês. Qual ou quais livros se tornaram especiais ao ponto de ninguém mais aguentar ouvir vocês falando dele?

Beijos e até o próximo post ;***

[ENCERRADA] Promoção – Nerdfighters


Olá pessoal, tudo bem?

Nada como uma promoção maravilhosa, para animar o dia não é mesmo?
Hoje, o My Dear Library em parceria com os blogs  De Tudo um Pouquinho, Equalize da Leitura e Ler e Almejar traz para vocês a Promoção - Nerdfighters.

Para quem já conhece os livros do John Green e se apaixonou pela sua escrita e para quem ainda não os leu, mas morre de vontade de ler, essa é a sua chance de ganhar quatro livros dele de uma só vez!!



prêmios:

-  Livro A Culpa é das Estrelas (My Dear Library)
-  Livro Cidades de Papel (De Tudo um Pouquinho)
-  Livro Deixe a Neve Cair (Ler e Almejar)
-  Livro O Teorema de Katherine  (Equalize da Leitura)

Informações:

- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter;
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- A promoção vai de 05 de novembro à 30 de novembro;
- Será apenas um ganhador;
- Caso o ganhador mande os dados para o envio do livro errado, o mesmo será sorteado novamente;
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;
-O sorteado será anunciado neste post após o dia 30 de novembro de 2013;
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado;
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado;
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia , com a seguinte frase: "Sou #nerdfighter e vou ganhar quatro livros com @_BlogDTuP @EqualizeLeitura @lerEalmejar e @mydearlibrary!"

a Rafflecopter giveaway


Boa Sorte!
Beijos;***

novembro 03, 2013

Passarinha por Kathryn Erskine



ISBN: 9788565859134
Editora: Valentina
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 224
Classificação:
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva,  - Compare os Preços.

Sinopse: No mundo de Caitlin tudo é preto ou branco. As coisas são boas ou más. Qualquer coisa no meio do caminho é confuso. Essa é a máxima que o irmão mais velho de Caitlin sempre repetiu. Mas agora Devon está morto e o pai não está ajudando em nada. Caitlin quer acabar com isso, mas como uma menina de onze anos de idade, com síndrome de Asperger ela não sabe como. Quando ela lê a definição de encerramento ela percebe que é o que ela precisa. Em sua busca por ele, Caitlin descobre que nem tudo é preto ou branco, o mundo está cheio de cores, confuso e bonito.





Depois que li A Culpa é das Estrelas, pensei que jamais um livro ia conseguir me deixar completamente arrasada como ele me deixou. Porém, para minha grande surpresa Passarinha chegou em minhas mãos aparentando ser uma obra tão simples, mas que ao final destruiu meu coração.  Por esse motivo, antes mesmo de começar a resenha de fato eu peço desculpas caso ela pareça um pouco incoerente. Realmente estou ainda muito emocionada com a história, então (...).

Após a morte trágica de seu irmão mais velho Devon, Caitlin não tem mais quem a ensine a entender o sentido das coisas.  Totalmente perdida, ela encontra no apoio da Sra. Brook, a terapeuta da escola uma forma de aprender aquilo que Devon, já não pode mais ensiná-la. Seu pai está tão perdido quanto ela e ainda não dá indícios que vai superar a perda, mas após ler a definição de desfecho, Caitlin acredita que apenas através dele que ela vai conseguir fazer seu pai sorrir novamente. 

“Como é que chegamos à vivência da conclusão emocional de uma situação de vida difícil?” Vocês já se fizeram essa pergunta? Confesso que até ler Passarinha, eu nunca tinha parado para pensar na forma como eu lido com a dor. Acho que em muitos pontos sou parecida com a Caitlin, por preferir as coisas em preto e branco, por que às vezes o excesso das cores me atrapalha um pouco. Só que o grande problema é que ao contrário dela eu não faço isso por que tenho a sensibilidade de uma criança e sim por que sou egoísta e muitas vezes ignorar os fatos e fingir indiferença é mais fácil.

A narrativa da autora Kathryn Erskine, nos apresenta a história pela perspectiva inocente da Caitlin, o que me fez olhar para vários aspectos da minha vida de uma maneira diferente. O fato de Caitlin ter que aprender todos os dias como se relacionar como o “mundo real”, entender como toda essa loucura funciona e, em especial saber como ela se encaixa em tudo isso, foi uma verdadeira lição de vida que sinceramente eu não estava emocionalmente preparada para receber.

Se não bastasse todo esse contexto que foi me cativando no decorrer da história, a autora ainda colocou um personagem que simplesmente roubou meu coração. Foi justamente por causa do Michael que meu coração se partiu no final. E já que ele estava partido, vocês podem imaginar a choradeira que foi e está sendo até agora por causa desse livro (...). O mais engraçado é que eu realmente não estava esperando ficar tão desolada com Passarinha com estou.

A história é tão simples, que por mais que tenha como plano de fundo uma tragédia em momento algum eu imaginei que ia sentir o baque que senti. Conforme as últimas páginas do livro foram chegando fui sentido um aperto no meu coração, e aquilo foi doendo tanto em mim que quando meu dei conta eu estava aos prantos. Tipo, não foi aquele choro de emoção que eu às vezes sinto quando termino um livro. Fiquei literalmente aos prantos, por que tive a sensação que se não colocasse o que quer que estivesse me incomodando no momento para fora, eu iria sufocar.

Agora nesse momento  enquanto escrevo essa resenha eu estou aos prantos novamente, por que sei que por mais que eu tente não vou conseguir descrever em palavras a beleza da história de Caitlin. Ela me ensinou tanto em apenas duzentas e vinte quatro páginas, que acredito que a única forma de agradecer a ela é tentar enxergar mais cores na vida, como ela mesma fez.

“A vida é especial. Quer dizer... que não sou só eu que sou especial? Tudo na vida é? Isso mesmo.”

Passarinha não é um simples livro, e sim uma joia pequenina e delicada em que o lugar mais seguro para guardá-la é em nosso coração. Prepare os lencinhos, por que você vai precisar. Maravilhoso!






Notas:
1- Passarinha foi escrito após a Kathryn Erskine ficar comovida com o massacre de trinta e três pessoas na Viginia Tech University, em 16 de abril de 2007. Apesar de não estar diretamente com o que aconteceu, a tragédia levou a autora a refletir sobre o impacto que esse tipo de evento tem na vida das pessoas.

2-Síndrome de Asperger é um tipo de autismo a qual confere à pessoa portadora a dificuldade de interação social, dificuldade em processar e expressar emoções, interpretação muito literal da linguagem, entre outras características.

outubro 31, 2013

Uma Bruxa na Cidade por Ruth Warburton



• ISBN: 9788580448566
• Editora: LeYa
• Ano de Lançamento: 2013
• Número de páginas: 344
• Classificação: Muito Bom
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cortesia para resenha.


Sinopse: Trilogia Winter - Livro 01

Quando o amor e a magia se misturam, quem poderá distinguir a fantasia da realidade? Anna Winterson não sabe que é uma bruxa, e provavelmente zombaria de quem insinuasse algo parecido. Quando ela se muda para a cidade de Winter, começa a descobrir do que é capaz quando usa seus poderes. A confusão começa quando ela conhece Seth, o garoto mais bonito e cobiçado da escola. Numa brincadeira aparentemente inofensiva, Anna o enfeitiça para que ele se apaixone. E, sem querer, acaba deflagrando uma guerra entre dois clãs de bruxos rivais. A bruxinha quer apenas viver seu amor, mas se sua mágica é capaz de controlar a paixão de Seth, ela poderia ser tão monstruosa quanto os seres que estão tentando usar seus poderes em benefício próprio?

Não, não é mera coincidência essa resenha ir ao ar hoje. Afinal, nada melhor para comemorar o Halloween, não é mesmo? Uma Bruxa na Cidade é o típico livro que possui uma narrativa leve e cheia de mistérios que por mais clichê seja, consegue encantar e aumentar a curiosidade do leitor a cada capítulo. Ah! Ele dá um pouco de “medinho” também, afinal aqui os bruxos e bruxas são de verdade e há feitiços e encantamentos por todos os lugares.

Anna Winterson acaba de se mudar com o seu pai para pequena cidade de Winter, na Inglaterra. Logo no primeiro dia de aula em seu colégio novo ela acaba se apaixonando por Seth, o bad boy mais cobiçado do colégio.  É no colégio que ela também descobre que a propriedade uma pouco isolada em que ela mora com o pai, é conhecida pelos habitantes do local como “A casa da Bruxa”.  Só que tanto para Anna como para seu pai, isso tudo não  passa de uma superstição boba, mas é claro que eles não podiam sonhar o quanto eles estavam enganados. O que aparentemente não passava de um inofensivo livros de receitas, era mais perigoso do que eles imaginam.

Em uma noite típica de meninas Anna e suas June, Liz e Prue descobrem que o livros de receitas, é na verdade um livro de feitiços e resolvem testar um em especial para ver se funciona. É óbvio que o feitiço não funciona como todas gostariam, ou quase todas.  Sem conseguir imaginar ou entender o porquê Anna conseguiu aquilo que inconsequentemente queria, - Seth está completamente apaixonado por ela. Anna se desespera e na tentativa de concerta o seu erro, ela acaba provocando ainda mais “acidentes”, inclusive arriscando sua própria vida.

Depois que uma tempestade assustadora passa por Winter, Anna recebe em sua casa a visita de Emmaline, sua colega de classe misteriosa e de sua mãe Maya. Elas estão ali para ajudar Anna, afinal elas sabem muito bem o que Anna é -, uma bruxa. A principio ela tem dificuldade de acreditar e aceitar o fato, mas quando seus poderes começam a dar mostras que estão saindo de seu controle e ela se torna alvo de um clã poderoso de bruxos não muito “amigáveis”, os Ealswitan. Anna percebe finalmente que ninguém pode fugir do seu destino, principalmente quando ele pode revelar uma parte importante da sua vida.

Bem, juro que eu tentei gostar Anna. Eu tentei entender ela. Tentei de todas as formas, colocar- me no lugar dela só que não deu. Ela não é uma má pessoa nem nada disso. Aliás, quando ela não está pensando no Seth, respirando pelo Seth, fazendo drama pelo Seth, ou se comportando com uma doida obsessiva pelo Seth, ela é legal. Só que infelizmente ela passa praticamente quase todo o livro agindo com eu acabei de descrever e por conta disso fazendo uma burrada atrás da outra. Até mesmo o Seth sobre de ”chatice crônica” em alguns momentos.  Complicado, bem complicado.

Porém, se os protagonistas não conseguiram ganhar o meu coração, os personagens secundários conseguiram. Em especial o clã de bruxos de Winter formado por pela poderosa Maya e sua família. Todos eles possuem habilidades únicas que são usadas para proteger a cidade. Emmaline possui uma personalidade direta e não tem muita “papas na língua”, o que contrasta bastante com a sua mãe e a sua irmã Sienna que são mais tímidas e contidas. Mas, quem realmente me chamou atenção foram os irmãos Simon (marido da Sienna) e Abe. O Simon é o mais extrovertido do clã e às vezes acaba falando um pouco demais justamente por causa disso. Já Abe é sarcástico, além de ser o único que sabe como os Ealswitan são perigosos. Ele é aquele tipo de personagem que você ainda não consegue ter certeza de que lado está.

Uma Bruxa na Cidade possui uma narrativa muito bem construída com elementos que tornam a narrativa rápida e agradável. A autora Ruth Warburton, trabalhou muito bem com mitos e dessa forma ela conseguiu criar uma atmosfera em que a magia está presente nos mínimos detalhes da história. O enredo tem um “que” de história contemporânea com um toque medieval que reforça todo o clima de segredos e mistérios da trama. É o tipo de leitura que faz você literalmente viajar na história.

Com vários momentos de ação e com personagens intrigantes, como o avô de Seth que pelo visto sabe mais do que de fato quer contar, Uma Bruxa na Cidade é um livro que deixa muitas perguntas no ar, o que me deixou super curiosa para ler a continuação da série. Sim, logo eu que ando evitando “me afeiçoar” a séries literárias. Só espero que nos demais livros a Anna não me tire tanto do sério como ela me tirou nesse primeiro livro. Por que senão vai ficar difícil torcer por ela. Bem difícil (...).

“Não se pode mudar a alma de ninguém com um feitiço, Anna – não se pode fazer alguém amar, não amor de verdade, não assim”.

Leitura indispensável para os fãs de literatura fantásticas, Um Bruxa na Cidade agrada também quem está em busca de uma história cheia de mistérios, muita ação e um romance leve. Fica a dica!

outubro 29, 2013

Lançamentos – Outubro


Oie leitores!

Já enviaram suas cartinhas para o Papai Noel? Brincadeiras a parte, como assim já é final do outubro!? O ano de 2013 passou tão rápido não é mesmo?

Não sei quanto a vocês, mas sempre que chega essa época do ano eu fico com mais pressa que ele acabe logo. Tipo nem é por causa do Natal, porém tenho a sensação que quando esses últimos meses chegam, todo mundo fica meio desanimado.  No começo no ano todo mundo está meio eufórico com aquela esperança que vai ser “o ano de suas vidas”.

Deixando divagações e devaneios de lado, vamos dar uma conferida nos lançamentos desse mês, por que ainda dá tempo de pedir algum deles para o Papai Noel. =D


Na minha cartinha eu já coloquei: Metamorfose, Deslumbrante, O Clã dos Dragões, A Bruxa de Near e A Garota Dragão (fora os livros que não estão ai) =D

E vocês? Qual desses lançamentos vocês estão ansiosos para ler?

Beijos;***




outubro 26, 2013

Bruxos e Bruxas por James Patterson e Gabrielle Charbonnet



ISBN: 9788581632216
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 288
Classificação: Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


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cortesia para resenha.



Sinopse: Witch & Wizard - Livro 01

No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós.

O livro Bruxos e Bruxas chegou causando uma imensa curiosidade em todos nós leitores muito antes de seu lançamento. Usando a já tão conhecida fórmula; marketing aliado a uma bela arte de capa e uma sinopse intrigante, o livro prometia uma história cheia de ação, mistério e magia. Não que isso não tenha sido “cumprido”, porém Bruxos e Bruxas é um livro que não surpreende, sendo apenas mais um livro com uma narrativa superficial e personagens fracos.

Do dia para noite os irmãos Allgood, Whit e Wisty, tem suas vidas viradas de ponta cabeça. Acusados de bruxaria pela Nova Ordem, eles são jogados na prisão ao mesmo tempo em que milhares de jovens estão sendo sequestrados por um governo opressor que aparentemente está muito interessado em acabar com a liberdade de todos os possíveis rebeldes. Em um mundo em que a diversão é proibida, Whit e Wisty se vêm sozinhos apenas com uma baqueta, um livro em branco nas mãos e uma única certeza, - eles precisam sair da prisão e reencontrar seus pais.

A premissa do livro é muito boa. Criar um cenário distópico, dando a ele toques de literatura fantástica tinha tudo para dar certo, mas infelizmente não foi bem isso que aconteceu. O livro em determinados momentos é muito confuso e o fato de ser narrado por duas pessoas e possuir capítulos muito curtos fez com que a história em si soasse muito vaga. Sem falar que dependendo do capítulo você meio que se perde e não sabe se quem está narrando é o Whit ou a Wisty, chegando até a ter erros de revisão nesse sentindo. Tipo um capítulo narrado pelo Whit, com artigos no feminino. “Como assim?”.

Apesar disso a trama despertou a minha curiosidade.  Em partes por que queria saber se eles iam conseguir fugir e reencontrar os pais, em outras por que eu tinha aquela esperança que ao final o livro ia me surpreender. Independe do motivo, até que consegui me deixar envolver pela história. Porém, isso não quer dizer que eu não deixei de sentir que alguns elementos na narrativa são complemente inconstantes, dando a impressão que os autores não conversavam entre si enquanto escreviam o livro.

Bem, acredito que a intenção do autor James Patterson e autora Gabrielle Charbonnet, não eram mesmo escrever um livro cheio de “reflexões filosóficas”, ou algo do tipo. A maneira despretensiosa e totalmente simplista como Bruxos e Bruxas é escrito demonstra bem que a ideia central da dupla era entreter, e isso eles realmente conseguiram. Bruxos e Bruxas tem uma linguagem quase infantil, o que de certa forma acaba dando aquela sensação de superficialidade que eu comentei no começo da resenha. Talvez justamente esse fator e mais os personagens que não são lá muito cativantes torna a leitura um tanto “sem graça”, para quem procurava uma história mais constante e madura.

Gostei de algumas coisas e desgostei de outras, mas até que para quem não tinha muitas expectativas Bruxos e Bruxas se revelou um livro no mínimo com um enredo interessante, que tem tudo para melhorar durante a sua sequência. Pelo menos eu estou torcendo para que isso aconteça.

“Quando a fumaça baixou, Whit e eu estávamos ali, olhando...bom, um erro inocente. Mas ao mesmo tempo, um erro terrível”.

Para quem busca uma leitura rápida e leve Bruxo e Bruxas é uma boa opção. A dica é não criar muitas expectativas e apenas curtir a história sem esperar muito dela. Pode não ser o melhor livro da sua vida, mas também não decepciona.

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