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outubro 13, 2014

Renascer de um Outono por Samanta Holtz

ISBN: 9788542803600
Editora: Novo Século
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 368
Classificação: Ótimo
Sinopse: A vida aos dezoito anos está muito diferente do que Anna Hills havia sonhado. Sozinha em uma cidade estranha, reprovada no vestibular e demitida do emprego, ela enfrenta a difícil batalha para superar o desânimo e ir em busca de um lugar no mundo que possa chamar de seu. Determinada a deixar os fracassos para trás, Anna descobre nos classificados a vaga para baby sitter de uma garotinha que vive com o tio. No entanto, ela não imagina que aquele pequeno anúncio de jornal se tornará o passaporte para as maiores emoções da sua vida, colocando-a face a face com mudanças, escolhas e com John, o rapaz que amava em segredo desde a infância, em um encontro que os levará a desvendar o verdadeiro sentido do amor, da vida e da importância de fazer cada instante vivido valer a pena. Em uma tortuosa e apaixonante jornada, Anna descobrirá a força de uma grande amizade, a dificuldade de se conquistar o coração de uma criança e, acima de tudo, o poder transformador do amor, naquele que será o melhor e o pior outono da sua vida.

Diria que hoje, poucos autores conseguem emocionar e entreter o leitor de uma maneira tão simples e delicada como a Samanta Holtz. Antes mesmo do lançamento de o, Renascer de um Outono eu já estava ansiosa para conhecer a história, pois sempre que conversava com a autora percebia o carinho com que ela se referia a esse livro. Carinho esse que é visível em cada paragrafo dessa história, que com uma belíssima e cativante narrativa me deixou ao mesmo tempo encantada e de coração partido.

Em algum momento de nossas vidas tudo o que queremos é fugir da dor. Essa não foi à justificativa que a jovem Anna Hills deu para sua família e para si mesma, quando se mudou da sua cidade natal Mountain Valley para Icefall. Porém no fundo de seu coração, ela sabia que o motivo era justamente esse. Fugir da dor e do espaço vazio que sua mãe deixou ao partir tão cedo. Aos dezoito anos, Anna como tantas jovens possui sonhos que espera alcançar, mas logo ela se dá conta que nem sempre as coisas em nossas vidas acontecem da forma como planejamos. Ao encontrar o anuncio para uma vaga de baby sitter no jornal, Anna vai descobrir que tudo tem a sua hora e momento certo para acontecer.

Ricardo e a pequena Lauren, estavam devastados pela dor de perder as pessoas que amavam.  Fragilizada, Lauren faz de tudo para afastar todas as pessoas que tentam se aproximar dela, em especial as babás que o tio contrata. Cuidar de uma criança que já foi tão machucada pela vida, acaba se mostrando um desafio diário para Anna. Mas, passado um tempo ela e Ricardo começam a se apoiar na amizade que com convivência surge entre os dois.  Ambos se ajudam em todos os momentos de difíceis, na esperança que um dia, a pequena e arredia Lauren abra o seu coração e volte a sorrir novamente.

Em uma feliz coincidência do destino um dia Anna esbarra com John, seu amor platônico dos tempos de colégio na sala da casa de Ricardo. Anna não sabia que seu patrão e seu primeiro amor eram grandes amigos e que John era uma visita quase que frequente na casa. Em um passe de mágica ela viu que todos os sonhos e o amor que nutriu por John ao longo de toda a sua adolescência podiam finalmente ser reais. Porém, como sempre a vida tem o seu jeito especial de fazer com que as coisas aconteçam. E por mais que às vezes não consigamos entender ou aceitar isso, são exatamente essas “mudanças de planos” que a tornam tão fantástica.

A autora Samanta Holtz soube trabalhar com a “dor” de uma forma tão suave, que foi impossível não me ver na Anna, quando eu mesma há seis anos deixei toda “uma vida” para traz em busca de um novo começo.  Talvez por essa razão, em muitos momentos durante a leitura senti que aquilo que estava escrito ali era um conselho para mim mesma (pausa para um suspiro). 

Se eu pudesse resumir a leitura de Renascer de um Outono em uma só frase eu diria; “Uma história que nos mostra a real importância que a fé e o amor têm em nossas vidas”. Mas, existem livros como nesse caso que não podem ser resumidos em apenas uma frase. A jornada de Anna é marcada por perdas dolorosas e uma aprendizagem constante. Acompanhar toda a trajetória da personagem é como estar a bordo de uma montanha russa de emoções. Ao final é impossível não sentir orgulho do quando a Anna evolui na história.

Com uma narrativa que fala principalmente de superação, Renascer de um Outono traz uma história real, com dias bons e outros nem tanto, mas que em todo o momento nos leva a refletir as situações e escolhas que fizemos e fazemos na vida. Conforme a narrativa avançava para o seu desfecho senti uma tristeza profunda e ao mesmo tempo uma felicidade plena, que e foi simplesmente humanamente impossível segurar as lágrimas. Tudo foi tão injusto e ao mesmo tempo tão bonito (...).

“... é a crença no abstrato e no sonho que permite que coisas extraordinárias aconteçam em nossas vidas.”

Renascer de um Outono exalta a importância dos pequenos detalhes na vida e de uma maneira leve, nos faz perceber que nada acontece por acaso. Samanta Holtz mais uma vez presenteia seus leitores com uma bela, delicada e emocionante lição de vida. Preparem os lencinhos e corações leitores, - vocês vão precisar.

outubro 09, 2014

#naplaylist – Animes


Bom dia leitores! Tudo bem com vocês?

Hoje trago para vocês um post super especial e que há muito tempo eu venho querendo escrever para o blog, mas nunca encontrava uma forma legal de fazer isso. Então aproveitando que esse final de semana é Dia das Crianças, e que essa que vos escreves, é e sempre será uma eterna criança, o #naplaylist de hoje vem com músicas de abertura de animes.

Acredito que para quem assim como eu sempre gostou de animes, as aberturas eram aquele momento mágico. Você perdia a vergonha de cantar alto e desafinado, para toda vizinhança ouvir e saber que seu desenho animado favorito estava começando. Eu ao menos fazia muito isso (vergonha).

Quando me surgiu à ideia e escrever um post sobre abertura de animes, eu fiz uma lista com aproximadamente uns vinte animes que ao longo da minha infância e adolescência acompanhei. Porém, como eu queria que esse fosse um post realmente especial selecionei os animes que foram mais marcantes em minha vida, e dos quais tenho muita saudade.

Confesso que fazer esse post foi uma verdadeira viagem no tempo para mim. Enquanto selecionava as aberturas lamentei várias vezes o fato dos anos terem passado tão rápido. Como vocês podem imaginar leitores, algumas lágrimas rolaram enquanto eu revia as aberturas que vou compartilhar com vocês agora. ()
image: Tumblr


Dragon Ball Z.

Eu sei que Dragon Ball Z, não é visto como um anime para meninas. Ainda mais meigas e fofas como eu (Ok! nem tão meiga e fofa assim), porém esse foi um anime que eu comecei a assistir meio que sem querer. Calma que eu explico.

Lá pelo ano 2000, Dragon Ball Z passava se não me engano as três e meia da tarde na BAND, e normalmente até esse horário eu já tinha feito minhas lições de casa, lavado meu uniforme e acabava tendo o resto da tarde livre. Claro que eu tinha como opção assistir a Sessão da Tarde ou as novelas mexicanas que o SBT exibia no horário na época (alguém se lembra disso?) e por um bom tempo foi o que fiz.

O problema é que sempre quando eu passava pela BAND via aquele anime cheio de personagens “esquisitos”, e um dia rendendo-me a minha curiosidade resolvi assistir para ver do que a história se tratava. Não preciso entrar em detalhes sobre o que aconteceu depois não é?

Particularmente entre Dragon Ball, Dragon Ball Z e Dragon Ball GT, o que eu mais eu gosto é o Dragon Ball Z. O Dragon Ball GT eu parei de assistir na metade por que (...) bem quis conservar as boas recordações que eu tinha dos animes anteriores.


Pokémon.

Esse é um anime que sempre que está passando no Cartoon Network, eu paro e assisto. Sinceramente não sei em que “saga” Pokémon está agora, mas acompanhei o anime direito até temporada Master Quest.

Se vocês soubessem o quanto chorei em alguns episódios de Pokémon. É ridículo eu sei, mas sempre fui manteiga derretida e teve uns episódios tão lindinhos e fofos que simplesmente não fui capaz de segurar as lágrimas. E é claro que eu amo o Pikachu ()! 

Cavaleiros do Zodíaco.

Outro anime que não é lá muito para menininhas, mas eu que adoro! Meu sonho é ter os Cloth Myth dos Cavaleiros de Ouro *-*, em especial a do Shaka de Virgem e do Camus de Aquário ()! Me julguem =D

Sakura Card Captors.


Quem me acompanha no Instagram, já percebeu que sou fã da Sakura Card Captors,  por conta das várias miniaturas que tenho dela.  Porém, ao contrário dos outros animes que consegui acompanhar quando passaram na TV, o da Sakura eu só assistia nos dias que não tinha aula, ou saia mais cedo do colégio. 

Foi mais ou menos nesse tempo que a JBC começou a trazer alguns mangás para Brasil, e os da Sakura foram um dos primeiros que eles lançaram. Eu estava no ultimo ano do ensino médio, e logicamente não tinha dinheiro para comprar os mangás, mas quando a minha vizinha comprava eu pedia emprestado para ler. O problema é que ela não comprava sempre, então nem os mangás eu conseguia acompanhar direito.

Mas, o meu problema foi resolvido em 2012 quando comprei os vinte quatro volumes e li todos em apenas um dia. O anime  finalmente assisti inteiro recentemente e claro que em ambos chorei horrores.

Guerreiras Mágicas de Rayearth. ()


O que falar de Guerreiras Mágicas de Rayearth? Esse anime lindo que assisti nos saudosos 1997 e que até hoje é especial para mim. Como falar dele sem que meus olhos se encham de lágrimas? Lembro que na época eu cortava meu cabelo igual o da Marine e ficava perguntando para minha mãe, por que ele não podia ter cabelo azul =D

Minha felicidade é ter um Mokona, os mangás e os DVDs do anime para reler e assistir sempre que a saudade aperta. Meu sonho ainda é ter as miniaturas delas, e até cheguei a ver no Ebay, mas tenho medo de comprar e elas não chegarem (...).

Espero que vocês tenham gostado do post e de saber um pouco mais sobre como foi a minha infância e adolescência.  Para quem está na casa dos trinta, sei que bateu aquela nostalgia dos bons tempos de TV Manchete, Bom dia e Campainha, BAND KIDS e de TV Globinho. Que saudades do tempo em que minha preocupação era só a nota em matemática no boletim.

Dependendo do feedback que eu tiver de vocês desse post, posso preparar no futuro uma “parte dois” dele. Por isso não deixem de comentar, qual ou quais desenhos/animes marcaram a infância de vocês.

Beijos e até o próximo post!

outubro 06, 2014

A Promessa do Tigre por Colleen Houck

ISBN: 9788580413014
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 128
Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços


Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.




Sinopse: A Saga do Tigre – Prequel (Conto).
Medo. Esperança. Dúvidas. Antes da maldição, uma promessa. Criada longe dos olhos da corte, isolada do convívio no castelo, Yesubai luta para suportar os maus-tratos do pai e manter em segredo suas habilidades mágicas. Lokesh é um poderoso e cruel feiticeiro que foi capaz de assassinar a própria esposa porque ela lhe deu uma filha em vez de um filho. Ao completar 16 anos, Yesubai é surpreendida por um anúncio do rei. Procurando fortalecer suas relações diplomáticas, o nobre acredita que um casamento entre a filha de Lokesh, comandante de seu exército, e um pretendente de algum dos reinos vizinhos será uma boa estratégia para diminuir os conflitos na região. A jovem recebe a notícia com alegria. Pela primeira vez ela enxerga um fio de esperança, a perspectiva de escapar do controle do pai e de levar uma vida fora do confinamento de seus aposentos. Mas esses não são os planos do feiticeiro. Ele vê no iminente casamento de Yesubai uma oportunidade de conseguir ainda mais poder e não poupará esforços para atingir seus objetivos sombrios.

Quem a acompanha o blog há mais tempo, sabe que mesmo tendo algumas “falhas” em seu enredo a Saga do Tigre é uma das minhas séries favoritas (). Por esse motivo, vocês podem imaginar que fiquei muito feliz quando soube do lançamento de, A Promessa do Tigre. Essa história se passa 300 anos antes da minha querida amiga Kelsey Hayes (modo irônico ligado), encontrar com os príncipes Ren e Kishan e junto com eles partir em busca de um meio de acabar com a Maldição do Tigre.

Não sei se a resenha tem algum spoiler. Então para quem não quer arriscar pode pular dois parágrafos agora.

A jovem Yesubai sempre agiu com indiferença na presença de seu terrível pai Lokesh. Ela aprendeu desde muito cedo que não demonstrar suas emoções na frente dele, era a melhor maneira de proteger quem ela amava e a si mesma. Durante muitos anos a sua vida foi em cárcere privado, em que a suas únicas companhias eram sua querida babá Isha e as flores. Yesubai sabia que o que seu pai tinha de poderoso ele tinha de perigoso, e por esse motivo ela sempre escondeu as habilidades mágicas que dele herdou na esperança que um dia talvez, a vida fosse diferente.

Yesubai acreditou que os deuses tinham finalmente ouvido suas preces quando o rei anuncia o seu casamento como uma forma de fortalecer as relações diplomáticas do reino com os países vizinhos. Só que seu pai tinha um plano mais sombrio e logo transformou a frágil esperança de Yesubai em um verdadeiro tormento. Lokesh está em busca das últimas metades do Amuleto de Damon, que se encontra em poder da família Rajaram. Para atingir o seu objetivo ele usa a própria filha como isca, dando então o inicio a maldição que viria a assolar a vida dos irmãos Ren e Kishan por 300 anos. Porém, antes que o fim trágico acontecesse houve uma luz, o ultimo fio de esperança para Yesubai, - uma promessa.

A escrita da autora Colleen Houck mostrou mais uma vez que consegue ser cativante, ao mesmo tempo em que me deixa maravilhada com todos os detalhes que ela consegue inserir na história sem que essa se torne cansativa. Em A Promessa do Tigre, tive a oportunidade de rever personagens que me são muito queridos, como o senhor Kadam (), e também conhecer melhor alguns personagens que só foram citados nos livros anteriores.

Confesso que a principio eu estava com um pouco de medo da Yesubai ser uma “versão passada” da Kelsey, mas após ler poucas páginas, para a minha felicidade percebi que elas eram diferentes. Com isso toda a visão que eu tinha criado da Yesubai se desfez e de verdade ao final, fiquei muito triste por tudo o que aconteceu e deixou de acontecer na vida dela (...).  Talvez essa tenha sido a intenção da autora ao escrever esse conto. Mostrar ao s fãs da saga que assim como aconteceu ao final de O Destino do Tigre, nem tudo no mundo da Saga do Tigre, - é o que parece ser.

“Quando enfrentam as provações da vida com coragem, todos encontram seu destino".

A Promessa do Tigre foi uma leitura rápida que me deixou com mais saudades ainda dos personagens que aprendi a amar e a odiar com a mesma intensidade. Para os fãs da série é uma leitura obrigatória, enquanto para os que ainda não conhecessem o mundo mágico criado por Colleen Houck, funciona bem com uma história introdutória. Fica a dica!

Veja também:

A Maldição do Tigre.
O Resgate do Tigre.
A Viagem do Tigre.
O Destino do Tigre.

outubro 03, 2014

Dizendo Adeus

"Dizer adeus nunca é fácil, não importa as circunstâncias.
Ele é sempre definitivo...
Talvez por isso tenhamos tanta dificuldade de usar essa palavra, - adeus.

Será por esse motivo que somos tão apegados?
Aos sentimentos, pessoas e lembranças que às vezes só nos fazem mal.
Se desfazer de certas coisas é dolorido demais.
Caminhar sem olhar para trás sempre parece impossível...
mas há um momento em que a vida nos pede para dizer adeus.

Existem momentos em que as mudanças gritam que precisam acontecer,
Aquele minuto que tudo anda rápido demais e que o excesso de bagagem atrapalha e inevitavelmente, precisamos dizer adeus.

As pessoas que não significam mais em nada em nossas vidas,
Mas que mantemos pressas a nós, como fantasmas de momentos que não vão mais voltar.
A planos que não se concretizaram,
E sonhos em que o sentido de existirem já se perdeu.
Aos sentimentos que nos mantém parados e cegos em nosso próprio orgulho.

Tudo o que mesmo apertado, surrado e sem importância que ainda guardamos...
precisamos dizer adeus.

Não construímos um futuro, sem deixar o passado em paz.
Não começamos uma frase sem um ponto final.
Não aproveitamos o presente, quando todos os nossos pensamentos estão voltados a tudo aquilo que achamos que perdemos.

O mundo não para, enquanto nos lamentamos.
Ao contrário, tudo continua seguindo seu fluxo,
Tudo continua em movimento.

Por isso temos que andar mais leves,
E guardar conosco apenas aquilo, que um dia realmente fez diferença em nossas vidas.
Pois ela mesma se encarregará de preencher com bons e inesquecíveis momentos,
Os espaços que ao dizer adeus, - deixamos vazios."
imagem: Tumblr

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

outubro 02, 2014

[Encerrada] Promoção - Halloween Literário



Olá leitores tudo bem com vocês?

Como esse mês comemoramos o Halloween, o My Dear Library e os blogs , De Tudo um Pouquinho Livros Pura DiversãoLivros e Blablablá e No Mundo dos Livros se uniram para presentear um sortudo com cinco livros com personagens do mundo sobrenatural. Quem está ansioso para participar e ganhar?

Então vamos lá =D


Promoção - Halloween Literário.

prêmios:
- Livro: A Guerra dos Fae: Chamado às Armas. (De Tudo um Pouquinho)
- Livro: Amante Revelado. (Livros e Blablablá)
- Livro: Diga aos Lobos que estou em Casa. (Esse blog)
- Livro: Escola Noturna. (No Mundo dos Livros )
- Livro: Peculiar. (Livros Pura Diversão)

informações:
- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter;
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- A promoção vai de 02 de outubro à  31 de outubro;
- Apenas um ganhador.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;
- O sorteado será anunciado neste mesmo post após o dia 31 de outubro;
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado;
- Os blogs serão responsáveis pelo envio de um exemplar, não sendo responsáveis em caso de extravio pelos correios;
- Caso o ganhador mande os dados para o envio do livro errado, o mesmo será sorteado novamente.
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado.
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia, com a seguinte frase: "No #halloweenliterario quem vai levar os livros para casa sou eu!"

a Rafflecopter giveaway

Beijos e boa sorte à todos!

setembro 29, 2014

Lançamentos – Setembro

Olá leitores, tudo bem com vocês?

Como em agosto não fiz o post de lançamentos, hoje trago para vocês um apanhado geral do que foi lançando no mês passado e em setembro. Ou seja, o post está recheado de livros que vão deixar a nossa wishlist ainda maior.

Confiram =D.


Sinopse: A vida aos dezoito anos está muito diferente do que Anna Hills havia sonhado. Sozinha em uma cidade estranha, reprovada no vestibular e demitida do emprego, ela enfrenta a difícil batalha para superar o desânimo e ir em busca de um lugar no mundo que possa chamar de seu. Determinada a deixar os fracassos para trás, Anna descobre nos classificados a vaga para baby sitter de uma garotinha que vive com o tio. No entanto, ela não imagina que aquele pequeno anúncio de jornal se tornará o passaporte para as maiores emoções da sua vida, colocando-a face a face com mudanças, escolhas e com John, o rapaz que amava em segredo desde a infância, em um encontro que os levará a desvendar o verdadeiro sentido do amor, da vida e da importância de fazer cada instante vivido valer a pena. Em uma tortuosa e apaixonante jornada, Anna descobrirá a força de uma grande amizade, a dificuldade de se conquistar o coração de uma criança e, acima de tudo, o poder transformador do amor, naquele que será o melhor e o pior outono da sua vida.





Sinopse: Splintered - Livro 02: Em O Lado mais Sombrio , a releitura dark de Alice no País das Maravilhas , Alyssa Gardner foi coroada Rainha, mas acabou preferindo deixar seus afazeres reais para trás e viver no mundo dos humanos. Durante um ano ela tentou voltar a ser a Alyssa de antes, com seu namorado, Jeb, sua mãe, que voltou para casa, seus amigos, o baile de formatura e a promessa de ter um futuro em Londres. No entanto, Morfeu, o intraterreno sedutor e manipulador que povoa os sonhos de Alyssa, não permitirá que ela despreze o seu legado. O mesmo vale para o País das Maravilhas, que parece não ter superado o abandono. Alyssa se vê dividida entre dois mundos: Jeb e sua vida como humana... e a loucura inebriante do mundo de Morfeu. Quando o reino delirante começa a invadir sua vida real , Alyssa precisa encontrar uma forma de manter o equilíbrio entre as duas dimensões ou perder tudo aquilo que mais ama.





Sinopse:  Trilogia O Século - Livro 03:
Durante toda a trilogia “O Século”, Ken Follett narrou a saga de cinco famílias – americana, alemã, russa, inglesa e galesa. Agora seus personagens vivem uma das épocas mais tumultuadas da história, a enorme turbulência social, política e econômica entre as décadas de 1960 e 1980, com a luta pelos direitos civis, assassinatos, movimentos políticos de massa, a guerra do Vietnã, o Muro de Berlim, a Crise dos Mísseis de Cuba, impeachment presidencial, revolução... e rock and roll! Na Alemanha Oriental, a professora Rebecca Hoffman descobre que durante anos foi espionada pela polícia secreta e comete um ato impulsivo que afetará sua família para o resto de suas vidas. George Jakes, filho de um casal mestiço, abre de mão de uma brilhante carreira de advogado para trabalhar no Departamento de Justiça de Robert F. Kennedy e acaba se vendo não só no meio do turbilhão da luta pelos direitos civis, como também numa batalha pessoal. Cameron Dewar, neto de um senador, aproveita a chance de fazer espionagem oficial e extraoficial para uma causa em que acredita, mas logo descobre que o mundo é um lugar muito mais perigoso do que havia imaginado. Dimka Dvorkin, jovem assessor de Nikita Khruschev, torna-se um agente primordial no Kremlim, tanto para o bem quanto para o mal, à medida que os Estados Unidos e a União Soviética fazem sua corrida armamentista que deixará o mundo à beira de uma guerra nuclear. Enquanto isso, as ações de sua irmã gêmea, Tanya, a farão partir de Moscou para Cuba, Praga Varsóvia – e para a história. Como sempre acontece nos livros de Ken Follett, o contexto histórico é brilhantemente pesquisado, a ação é rápida, os personagens são ricos em nuances e emoção. Com a mão de um mestre, ele nos leva a um mundo que pensávamos conhecer, mas que nunca mais vai nos parecer o mesmo.





No romance Extraordinário, o leitor teve a chance de conhecer o memorável professor de August Pullman, o Sr. Browne, que no primeiro dia de aula, antes mesmo de se apresentar aos alunos, ofereceu uma profunda lição sobre a importância de cultivarmos preceitos positivos em nosso cotidiano regras capazes de nos inspirar a fazer escolhas cada vez mais acertadas ao longo da vida. O discurso do professor fez com que Auggie, pela primeira vez, pensasse que frequentar a escola poderia não ser tão má ideia. É essa a inspiração que 365 dias extraordinários pretende levar ao leitor. A bela edição reúne uma coleção de preceitos que vão iluminar, confortar e desafiar cada um a se tornar uma pessoa melhor. São palavras de sabedoria pinçadas de fontes que vão desde músicas e grandes obras da literatura até inscrições em tumbas egípcias e frases de biscoitos da sorte, incluindo passagens de alguns dos mais importantes personagens de Extraordinário e de mais de cem dos milhares de leitores que enviaram seus preceitos à escritora R. J. Palacio. 365 dias extraordinários: o livro de preceitos do Sr.Browne é uma celebração da gentileza, da esperança, da força de vontade e do poder do coração.

+
Lançamentos.





Eu não disse a sua wishlist ia aumentar? Nem eu mesma sei por onde começar!
Estou vendo que logo vou precisar de mais uma estante em casa =D

Beijos e até o próximo post ;***

setembro 25, 2014

Café Literário – Queremos livros únicos também!

Bom dia leitores!

Como vocês já puderam perceber, o Café Literário de hoje está em clima de desabafo (...). Que as séries literárias sempre existiram e sempre vão existir todos nós sabemos. A trilogia O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien está ai para provar isso.  Não tenho nada contra séries, vocês mesmos sabem que acompanho várias. A questão é que de uns tempos para cá, parece que os livros “únicos” estão “deixando” de existir.

A sensação que eu tenho é que um livro se torna mais “importante” quando ele faz parte de uma duologia, trilogia, série ou saga do que quando ela é apenas um livro. As sagas conquistam? Claro que sim. Elas deixam você com aquela necessidade de saber o que vai acontecer no próximo livro. Ganham fãs apaixonados e quando elas são adaptadas para o cinema ou para a TV, sentimos que todos os nossos esforços em gritar aos sete ventos como ela é maravilhosa, valeu a pena.

Porém, do outro lado quantos livros caem no ostracismo? Quantas vezes vocês já se perguntaram após ler um livro maravilhoso, o porquê “ninguém” nunca falou dele. O pior quando você termina o livro da sua vida com a sensação que autor ou a autora foi brilhante e passa um tempo e vem uma continuação que acaba com todo esse brilhantismo. Acredito que todo mundo aqui já passou por alguma situação assim.

Sempre cito como exemplo a saga Hush-Hush da Beca Fitzpatrick, lançada no Brasil pela editora Intrínseca. Embora tenha lido todos os livros e ela ser uma das melhores séries do gênero sobrenatural que li nos últimos anos admito que, preferia mil vezes que a autora tivesse parado em Sussurro. Não que os outros livros sejam ruins. Mas assim, em meu ponto de vista muitos elementos inseridos no enredo foram desnecessários e com isso todo aquele clima “mágico” que me conquistou tanto no primeiro livro, acabou se perdendo.

Outros livros em que as autoras fecharam bem a história e que em meu ponto vista não precisavam de continuação são, O Lado mais Sombrio da A.G Howard lançado pela Novo Conceito e Alma? da autora Gail Garriger, lançado pela editora Valentina. E é óbvio que mesmo achando que não há necessidade de as histórias se estenderem, vou ler as duas séries até o final, pois a minha curiosidade sempre fala mais alto.
imagem: Tumblr

Temos também o caso daquelas séries que parecem intermináveis como os casos de, House of Night da PC. Cast, Como Treinar o seu Dragão da Cressida Cowell, ou Pretty Little Liars da autora Sara Shepard. E o que falar das séries que ou autores não terminam ou as editoras aparentemente se “esquecem” de lançar a continuação. É tenso leitores, muito tenso (...).

Também temos a séries como a dos Irmãos Sullivans da Bella Andre e Os Bridgertons da Julia Quinn em que cada uma conta com oito livros. Mas, essas séries em questão ao menos em meu ponto vista por mais que você pegue alguns spoilers dos livros anteriores, não há a necessidade de você seguir um “padrão” de leitura. Cada livro fala de um personagem e ponto final. Se você quiser começar do ultimo ou ler só um não tem problema.

O fato é que séries literárias nos últimos anos têm ficado cada vez mais em evidência do que livros únicos, já que probabilidade de elas se tornarem filmes ou seriados de sucesso é imensa. Há casos que nem sempre isso dá lá muito certo, como foi o caso de A Academia de Vampiros, Cidade dos Ossos e Dezesseis Luas, que não foram muito bem nas telonas enquanto, A Culpa é das Estrelas provou que livros únicos também podem levar milhões aos cinemas. 

Outro “problema” com as séries é que após algumas autoras terem estourado no mercado editorial, como foi o caso da J.K Rowling com Harry Potter e a Stephenie Meyer, com a saga Twilight os autores iniciantes acabam pensando muitas vezes que para atingir o sucesso eles precisam escrever uma série. Parem e pensem, quantos novos autores nacionais e internacionais nos últimos tempos lançaram séries que não passaram do primeiro.

Sagas são super legais, mas livros únicos também. E muitas vezes mais vale o autor escrever um livro com mais de quinhentas páginas e finalizar o que tem em mente ali, do que dividir a história e correr o risco de cair na terrível maldição do segundo livro. Afinal quem já não acabou abandonando uma série, por que o segundo livro foi decepcionante que atire a primeira pedra.

Somos leitores, e amamos ler boas histórias. Gostamos de séries, mas gostamos também de livros em que a história comece e termine nele. Adoramos olhar para nossas estantes e ver as sagas que acompanhamos completa, porém amamos quando no meio delas encontramos aquele livro que sozinho foi capaz de nos deixar encantados.

Queremos ler mais séries fantásticas sim, mas queremos livros únicos também. Por que livros únicos podem ser mágicos, viciantes, inesquecíveis e maravilhosos. Autores e editoras pensem com carinho nisso (). 

Beijos e até o próximo post!

setembro 22, 2014

Perdendo-me por Cora Carmack

ISBN: 9788581635279
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 288
Classificação: Regular
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino.







Sinopse: Perdendo-me  - Livro 1.
VIRGINDADE. Bliss Edwards vai se formar na faculdade e ainda tem a sua. Chateada por ser a única virgem da turma, ela decide que o único jeito de lidar com o problema é perdê-lo da maneira mais rápida e simples possível com uma noite de sexo casual. Tudo se complica quando, usando a mais esfarrapada das desculpas, ela abandona um cara charmosíssimo em sua própria cama. Como se isso não fosse suficientemente embaraçoso, Bliss chega à faculdade para a primeira aula do último semestre e... adivinhe quem ela encontra?

Desde que o gênero New Adult se popularizou, “Losing It“ sempre foi um livro muito bem comentado. Eram tantos os elogios que fui ficando cada vez mais curiosa e quando soube que, a editora Novo Conceito tinha comprado os direitos para lançar o livro no Brasil, fiquei ansiosa esperando pela a oportunidade de finalmente conhecer a história. O problema é que essa que vos escreve, já tinha que ter aprendido que normalmente quando “todo mundo” ama demais um livro, a probabilidade de ela não gostar tanto assim é enorme.

O fato é que ainda estou tentando descobrir se o problema fui eu, ou um conjunto de fatores que somados fizeram com que Perdendo- me da autora Cora Carmack, resulta-se em uma das leituras mais frustrantes de 2014 para mim. Em fim, estou chegando à conclusão que realmente estou ficando “velha” demais para ler determinadas histórias.

Bliss está indo para o seu ultimo ano da faculdade e segundo os padrões preestabelecidos, sabe-se Deus por quem, ela tem um “grande problema”. Bliss ainda é virgem e por esse motivo sua amiga Kelsey decide que tudo o que ela precisa, é de uma noite de diversão sem compromisso. Juntas elas partem para uma balada em que a intenção de ambas é clara, Bliss precisa encontrar o “homem perfeito” para ter a sua primeira vez. Enquanto procura o seu príncipe encantado por uma noite, Bliss esbarra com Garrick Taylor lendo Shakespeare em plena balada.

O primeiro pensamento que vem a mente de Bliss é, “quem lê Shakespeare em uma balada?”. Mas a atração entre ela e o charmoso britânico foi tão instantânea que após uma rápida conversa Bliss tem certeza, que ele era homem certo para apenas uma noite de sexo casual. Porém, quando tudo se encaminhava para ser uma noite incrível, Bliss entra em pânico deixando Garrick sozinho sem saber ao certo o que tinha acontecido com a garota. Só que nenhum dos dois podia imaginar que essa não seria a ultima vez que seus caminhos se encontrariam, pois o destino estava prestes a pregar uma peça divertida em ambos.

Confesso que no contexto geral, a história não é ruim e que ela conseguiu me envolver tanto que li o livro em apenas um dia. O problema foi que, por mais que tentasse ignorar as “futilidades” da protagonista chegou um momento que de verdade eu não consegui mais.  Não é de hoje que venho tendo problemas com as mocinhas dos livros do gênero, o que me faz refletir se é meio padrão elas serem tão chatinhas, ou eu que estou muito “ranzinza” mesmo.

A Bliss tinha a capacidade de transformar tudo em uma verdadeira “tragédia grega”, ao ponto dela se tornar insuportável em determinadas situações.  Além disso, eu esperava personagens mais maduros afinal eles estão no último ano da faculdade e meio que se “acredita” que depois dos vinte e alguns, as pessoas se comportem de uma maneira “mais adulta”.   Tipo é frustrante você ver pessoas que deveriam ter o mínimo de maturidade ao tentar resolver seus problemas, agindo de forma tão ridícula (pronto falei).

Talvez o que tenha colaborado para a minha irritação em alguns momentos durante a leitura, fazendo com que eu tivesse “essa visão” dos personagens foram os diálogos. Eles são tão bobos em sem graça que deixam à história a beira da “infantilidade” crônica. Até mesmo o envolvimento da Bliss com a Garrick, me pareceu um pouco “forçado”, passando aquela sensação que o romance entre eles, era o mais do mesmo de algo que eu já li e não gostei. E a tentativa da autora de inserir um “pseudo” triângulo amoroso na história, não ajudou muito também. Em suma foi, “drama” demais para um final previsível.

“Algumas vezes, as coisas mais assustadoras na vida são as que mais vale a pena.”

Com uma narrativa sem grandes surpresas, Perdendo-me possui uma história rápida e leve, em que se você ignorar as “criancices” dos personagens, consegue ser ao menos divertida. E só (...).

setembro 18, 2014

Filme – Se eu ficar

Bom dia leitores! Tudo bem com vocês?

Semana passada eu fui conferir a adaptação do best-seller da autora Gayle Forman, Se eu Ficar, para os cinemas e desde então não paro de me perguntar: “Estou errada em ter gostado mais do filme do que do livro?”. A verdade leitores é que durante o filme, senti aquilo que não consegui ao ler o livro, - emoção.
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Como resenhei o livro a pouquíssimo tempo aqui no blog, acredito que não preciso entrar em detalhes sobre o que se trata a história. Hoje quero apenas compartilhar com vocês as impressões que tive enquanto assistia ao filme, e com isso inevitavelmente eu sei que vou acabar fazendo algumas “pequenas“ comparações entre um e outro. Até mesmo, por que acho que dessa forma vou conseguir expressar melhor a forma como me senti.
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Já deu para notar que sou uma apaixonada por música, não é?  Na verdade eu preciso confessar que um dos meus sonhos era ser violinista. Amo música clássica, e ela me faz viajar para um lugar só meu o que em muitos momentos é realmente libertador. E a relação que a Mia (Chloë Grace Moretz) tinha com a música no filme fez com que eu me visse na personagem em muitos momentos.
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Ao contrário do livro em que foco é mais o dilema de ir ou ficar da Mia, o filme obviamente dá um destaque maior ao relacionamento entre ela e o Adam (Jamie Blackley). Aqui todas as diferenças que ela menciona existir entre ambos no livro ficam mais evidentes e com isso o romance deles ganha aqueles ares de “fofura”, que em minha opinião faltou no livro.  Ao assistir ao filme toda aquela superficialidade que em incomodou tanto durante a leitura, foi substituída por sentimentos e emoções que em várias situações fizeram com que os meus olhos se enchessem de lágrimas.
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Admito que o meu problema ao ler o livro, foi visualizar a situação que estava sendo narrada. Tipo por mais que tentasse, eu não conseguia me sentir envolvida. No filme foi diferente, por que mesmo eu já sabendo a história, algo na expressão dos atores e na atmosfera criada para passar toda a carga dramática que o enredo original possui, meio que me conectou com tudo aquilo que eu estava vendo. 
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Entre os flashbacks e o momento atual em que a Mia se encontra no hospital, o filme nos revela como era a família dela e principalmente o peso que a personagem terá que suportar de tudo o que ela perdeu. Cada momento em que os pensamentos da Mia se voltam para o passado, a cada lembrança a dimensão da dor e sofrimento dela se tornavam maiores fazendo com que o meu coração fosse ficando mais apertado.
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Eu podia listar várias cenas que me emocionaram e que em meu ponto vista foram importantes no desfecho da história.  Mas, de todas as cenas as protagonizadas por Stacy Keach, avô de Mia, e pela Kim (Liana Liberato), sua melhor amiga foram as que mais me emocionaram. Ok! Teve uma cena com o Adam também que é linda gente! Só de lembrar os meus olhos já ficam cheios de lágrima.


Ficha Técnica.
Se eu ficar.
Título original: If I Stay
Distribuidor WARNER BROS.
Duração: 1h46min
Gênero: Drama
Direção: R.J. Cutler
Roteiro: Shauna Cross
Compositor: Heitor Pereira
Produtora Executiva: Gayle Forman
Elenco: Chloë Grace Moretz (como Mia Hall); Mireille Enos (como Kat Hall); Joshua Leonard (como Denny Hall); Jamie Blackley (como Adam);  Stacy Keach (como Grandpa); Liana Liberato (como Kim Schein); Jakob Davies (como Teddy Hall); Aisha Hinds (como Nurse Ramirez); entre outros.


Sinopse: Mia Hall (Chlöe Grace Moretz) é uma prodigiosa musicista que vive a dúvida de ter que decidir entre a dedicação integral à carreira na famosa escola Julliard e aquele que tem tudo para ser o grande amor de sua vida, Adam (Jamie Blackley). Após sofrer um grave acidente de carro, a jovem perde a família e fica à beira da morte. Em coma, ela reflete sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva.

Trailer.



A intenção do filme é clara desde o trailer. Fazer com que qualquer um que assista ao filme sai com lágrimas dos olhos ao seu final. Para isso eles usaram uma fórmula infalível, amor e drama adolescente com uma trilhar sonora perfeita de fundo. Se eles erraram em destacar mais o relacionamento da Mia e do Adam, do que a dor dela por ter perdido toda a família no acidente, eu não sei. Só sei que o filme cumpriu bem o seu papel e me fez chorar tudo o que não chorei no livro.

Me julguem se caso eu esteja sendo insensível, ou por ser uma romântica incorrigível. Mas não se esqueçam do que eu comentei logo no inicio do post. Sou apaixonada por música e a adaptação de Se Eu ficar, ao menos para mim é uma belíssima sonata.

Beijos e até o próximo post!

setembro 15, 2014

Os Segredos de Colin Bridgerton por Julia Quinn


ISBN: 9788580413076
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 336
Classificação: Ótimo
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, - Compare os Preços.

Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.







Sinopse: Os Bridgertons - Livro 04.
Há muitos anos Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres. Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade. Ele, por sua vez, também tem uma surpresa: Penelope se transformou de uma jovem sem graça ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor afiado e de uma beleza incomum. Ao deparar com tamanha mudança, Colin, que sempre a enxergara apenas como uma divertida companhia ocasional começa a querer passar cada vez mais tempo a seu lado. Quando os dois trocam o primeiro beijo, ele não entende como nunca pôde ver o que sempre esteve bem à sua frente. No entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu, precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz.

Acredito que não seja segredo para ninguém que um dos livros mais esperados por mim da série Os Bridgertons da autora Julia Quinn, era justamente o que contaria a história de Colin Bridgerton (), o meu personagem favorito até aqui.  Confesso que comecei a leitura com certo “excesso” de expectativas e mesmo a narrativa mantendo o alto nível dos livros anteriores, eu fiquei com aquela sensação “chatinha”, de que faltou alguma coisa.

Ao contrário de seus irmãos para Colin Bridgerton, a ideia de forma uma família e ter que fixar raiz em algum lugar sempre pareceu um pouco entediante e assustadora. Mesmo sendo conhecido pelo seu charme e carisma, Colin prefere manter- se longe das temporadas de festas em Londres, e especialmente das mães com filhas em idade de se casar. Para ele, a jovem Penelope Featherington sempre foi apenas a melhor amiga da sua irmã Eloise. Mas o que Colin não imagina, é que a mocinha atrapalhada que muitas vezes foi excluída e deixada de lado inclusive pela própria mãe, era e continua sendo completamente apaixonada por ele.

Várias temporadas se passaram e durante esses anos, Colin se dedicou as suas viagens e aventuras pelo mundo. Enquanto isso, Penelope ficou em Londres vendo o tempo passar e conformando-se a cada dia, com o fato de que estava destinada a jamais se casar. Quando Colin em fim volta para casa e os dois se reencontram, ele percebe que no período em que esteve ausente a jovem e desastrada, Srta. Featherington não é mais a mesma garota sem graça que por “pena” ele tirava para dançar nos bailes. 

Por uma coincidência estranha do destino, aparentemente desde que voltou Colin e Penelope estão sempre nos mesmos lugares.  Isso faz com que eles se tornem amigos mais próximos, ao mesmo tempo em que transformam os sentimentos, do até então arredio Colin Bridgerton. Porém, ambos possuem fatos de sua vida que preferem esconder. Segredos que eles se esforçaram ao longo dos anos para guardar e que caso sejam descobertos, podem causar um dano irreparável em suas reputações. Divididos entre a paixão que sente um pelo outro e o medo de serem expostos, Colin e Penelope vão descobrir que às vezes não resta outra opção para ser feliz, - a não ser revelar a verdade.

Os Segredos de Colin Bridgerton, possui todos os elementos que tanto aprecio na escrita da autora Julia Quinn. Ele é aquele típico romance clichê, que de tão bonitinho você não consegue parar de ler. Porém, ao contrário dos livros anteriores que tiveram o enredo quase todo focado no casal e em seus sentimentos, aqui a autora abriu mais o espaço para os outros personagens. Ao mesmo para mim, fico muito evidente enquanto eu lia o livro que a autora estava “fechando” uma fase na história e que talvez a partir de agora a série vá tomar um rumo “diferente”.

Eu gostei bastante dessa maior participação das irmãs Bridgertons, Eloise e Hyacinth, mas não vou negar que senti falta do Benedict e do toque de comédia que a misteriosa Lady Whistledon dava à narrativa. Tudo bem que aqui ela acabou meio que “substituída” pela “terrível” Lady Danbury, porém foi como eu citei logo no começo da resenha. Por mais que eu tenha adorado o livro, eu sinto que faltou alguma coisa. Acredito que o que mais me “incomodou” aqui foi justamente à questão dos segredos que os protagonistas escondiam. Tipo de um eu já meio que suspeitava desde o livro anterior, só que o outro (...). Sei lá, eu esperava algo realmente “polêmico” e vergonhoso, mas ao final esse segredo se revelou algo tão “bobo”, que como vocês podem imaginar acabou me decepcionando um pouco. Em fim, bem tudo é perfeito.

“- Eu só escrevo finais felizes – sussurrou. – Não saberia escrever qualquer outra coisa.”

Os Segredos de Colin Bridgerton é um romance super “gracinha”, leve e divertido que através de suas páginas vai fazer você viver uma linda e apaixonante história de amor. Pode não ser o meu livro favorito da série (mesmo eu tendo imaginado que seria), mas com certeza ele conquistou um lugar especial em meu coração ().

Veja também:

O Duque e Eu.
O Visconde que me Amava.
Um Perfeito Cavalheiro.

setembro 11, 2014

Até as Estrelas


"Queria poder parar o tempo e acabar com os seus medos de ver,

Tudo o que ama e a si mesmo passar tão rápido...
Se transformando em fragmentos, lembranças que mesmo sendo doces machucam.

Queria poder construir uma ponte até as Estrelas
e de lá ...
se  jogar sem medo para a liberdade.

Queria não se sentir tão preso em sua própria rotina.
Nas preocupações que fazem com que o tempo e a vida...
escorram como a areia em suas mãos.

Será que consegue quebrar todas as suas correntes?

Talvez só precise tentar abrir as suas asas e voar o mais alto que puder.
Mais alto do que um dia imaginou chegar ...
mais alto do que seus sonhos alcançam.

E encontrar,
entre  a Lua e as Estrelas, o que deixou que se perdesse de si.
... sua fé.

Seis e cinquenta o despertador chama para mais um dia ...
Não importa o quanto a caminhada seja difícil,
E que por de trás do seu sorriso, esconda as suas lágrimas.

Quando perceber que está apenas em suas mãos transformar seu dia,
Construirá sua ponte até as Estrelas,
e finalmente estará livre...

Você precisa e sempre precisou de muito pouco para,ser feliz."
imagem: Tumbrl


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

setembro 08, 2014

Cartas de Amor aos Mortos por Ava Dellaira

ISBN: 9788565765411
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 344
Classificação: Ótimo
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Sinopse: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

Alguns livros chegam a nossas mãos sem nenhuma pretensão, mas acabam nos conquistando tão timidamente que só nos damos conta de como eles são especiais, quando repentinamente a leitura acaba. Carta de Amor aos Mortos é um livro que esconde por trás de toda a sua simplicidade uma história dramática, que de tão triste chega a ser linda e que me surpreendeu e me emocionou em diversos momentos.

A vida é um constante recomeço e para Laurel nunca recomeçar pareceu tão difícil. Sua irmã mais velha May partiu a seis meses de forma trágica, deixando ela sozinha para enfrentar não apenas os desafios do Ensino Médio, mas os que a vida sempre nos apresenta também.  Laurel não consegue entender por que a sua irmã fez isso com ela. O fato de sua mãe ter ido embora deixando ela com o pai e a tia Amy, faz com que seja ainda mais complicado lidar com a dor da perda.

Em seu primeiro dia de aula na escola nova, sua professora de inglês passa um trabalho um tanto intrigante, escrever uma carta para alguém que morreu. Porém por algum motivo Laurel não consegue escrever a carta para May, ao invés disso ela escreve uma carta para o Kurt Cobain. O que deveria ser apenas uma mensagem se torna um hábito na vida de Laurel e ela passa a escrever diversas cartas não apenas para o Kurt Cobain, mas para outras celebridades já falecidas. Através dessas mensagens Laurel conta sua rotina com suas amigas Natalie e Hannah, e sua paixão pelo misterioso Sky. Em suas cartas, ela revela um pouco do seu frágil mundo e principalmente, fala tudo aquilo que não tem coragem de dizer em voz alta. Mas, até quando Laurel vai aguentar o peso de todos os seus medos e segredos?

Ava Dellaira criou uma personagem complexa que ao mesmo tempo em que me fazia querer ajuda-la a passar por todo o seu sofrimento, me dava vontade de dar um “sacode” para ver se ela acordava para vida e reagia. Laurel “idolatra” a irmã de tal forma que ela tenta meio que seguir os passos não muito certos de May. Vou confessar que isso, foi algo que me incomodou um pouco durante a leitura. Irritava-me bastante a maneira como ela se sentia inferior à irmã, e principalmente o fato de ela não “encarar” que assim como todo mundo May estava longe de ser perfeita. Na verdade, fiquei com muita raiva da May em muitos momentos, pois como irmã sua “obrigação” era proteger a Laurel e ela (...). Bem, ela ao menos em meu ponto de vista deixou a desejar nesse quesito.

Talvez o motivo que me deixou tão encantada pelo livro é que assim como a Laurel, tenho uma imensa dificuldade de falar o que e como eu me sinto. Motivo pelo qual só faço resenhas escritas e escrevo a coluna Divagando. Parece que quando escrevo, alguma coisa em minha mente se encaixa e de certa forma consigo me entender melhor. Só quem sentiu a dor de perder alguém importante na vida sabe como é complicado lidar com esse sentimento. Por isso em muitos momentos durante a leitura eu me vi um pouco na Laurel. 

A maneira como a autora desenvolveu o enredo fez com que a cada capitulo eu fosse desvendando os segredos da protagonista e com isso fui me sentindo mais próxima a ela. O final me deixou ao mesmo tempo orgulhosa e triste. Orgulhosa por que a sua maneira Laurel conseguiu sobreviver à dor, e triste por que ela não precisava ter passado por tantas coisas ruins. Ou talvez precisasse, não sei (...). Afinal a vida tem um jeito “curioso” de nos ensinar às vezes.

"Todos nós queremos ser alguém, mas temos medo de descobrir que não somos tão bons quanto todo mundo imagina que somos".

Carta de Amor aos Mortos possui uma narrativa cativante que nos mostra o valor que família e as amizades tem em nossas vidas.  O livro ainda nos deixa uma bela lição, que por mais complicadas que algumas situações possam parecer. Sempre haverá bons momentos na vida. E é isso que realmente importa.

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