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agosto 28, 2014

Café Literário – Bienal do Livro SP 2014

Bom dia leitores, tudo bem com vocês?

Gostaria que esse post fosse especial e que nele eu compartilhasse com vocês, como a minha Bienal foi maravilhosa (...). Porém, infelizmente isso não será possível já que a palavra que defini a Bienal do Livro 2014, ao menos para essa que vos escreve é a Frustração.

Eu já imaginava que o evento estaria lotado, afinal no dia estariam presentes as autoras Cassandra Clare, Kiera Cass, Paula Pimenta e Thalita Rebouças. Mas, jamais me passou pela cabeça que eu enfrentaria um verdadeiro “Jogos Vorazes”.

Para começar logo na chegada do evento era visto a falta de preparo da organização. Cheguei por volta de 09h30 e os ônibus gratuitos disponibilizados para levar as pessoas do terminal da Barra Funda até o Anhembi não sabiam onde estacionar. Em 2012 eles param dentro do estacionamento nos deixando praticamente na porta do pavilhão. Dessa vez descemos no meio da rua sem ninguém da organização para nos orientar e principalmente garantir a nossa segurança.

As filas tanto para entrar como para comprar ingressos eram gigantescas e até mesmo às pessoas que tinham conseguido as credencias para entrar no evento enfrentaram empurra, empurra para conseguir retira-las no portão principal. Gente eu já fui a shows de Rock e a outros eventos de grande porte como a Bienal de verdade, eu nunca passei por isso. Ok, até ai eu consegui relevar, porém o stress inicial era só um “prólogo” do que estava para vir.

Sinceramente eu gostaria de saber de quem foi à “ideia brilhante” de colocar algumas das principais editoras uma do lado da outra.  Era impossível transitar pelos corredores, e de visitar alguns estantes por que tinha fila para entrar e fila para pagar. E o detalhe, você não conseguia saber se quer onde as filas começavam.  Sem falar na correria e no desespero dos muitos fãs que estavam ali para tentar pegar a senha para a sessão de autógrafos do seu autor favorito, sem ter ninguém responsável para dar alguma informação.

A segurança do evento foi tão precária que se acontecesse alguma coisa realmente grave lá em que as pessoas precisassem sair às presas, o resultado seria no mínimo trágico. Agora se imaginem em um evento do porte de uma Bienal do Livro, em que você fica sem sinal de conectividade (celular e internet), sem conseguir usar o banheiro, em que as máquinas de cartão de crédito/débito não funcionam e em que até água acaba.  O mais revoltante foi você ler depois a resposta dada pela organização do evento no dia seguinte (domingo), "o sucesso foi maior do que o esperado" ou que "não esperávamos um público tão grande".

Como assim não esperavam? Desculpe-me, mas um evento que está na sua vigésima terceira edição, não se pode se dar ao “luxo” de tamanho amadorismo e falta de organização. Foi de cortar meu coração ouvir pessoas indo embora, dizendo que ficaram mais de duas horas na fila para entrar, e que estavam saindo do evento sem conseguir pegar ao menos um marcador. Fui à Bienal em 2012 e apesar de estar lotada e cansativa também, consegui aproveitar e me divertir no evento. 

Porém esse sábado foi decepcionante. Confesso que antes do meio dia a minha vontade era de pegar o ônibus de volta para minha casa e sair daquele “inferno”, e só não fiz isso por que apesar de todo o cenário caótico minhas amigas me motivaram e tornaram o caos mais fácil de ser encarado e menos traumatizante. Espero que até a próxima edição, os organizadores do evento repensem e planejem melhor a infraestrutura e a logística do local para que dias como 23 de agosto não se repitam mais.

Meus agradecimentos às editoras; Globo, Martins Fontes, Novo Século, Planeta e Rocco pelo ótimo atendimento e respeito com os leitores.  Meu agradecimento duplo ao “kit sobrevivência” que a Editora Novo Conceito distribuiu aos parceiros. Sério, aquele kit salvou a minha vida. E claro as minhas amigas lindas, Camila, Fran, Livy e Lívia Carolina. Sobrevivemos =D Fotos dos Melhores Momentos.

Reencontrando a Graciela Mayrink no estande da Novo Conceito *-*
Momento fã com a fofa da Samanta Holtz no estante da Novo Século.
Meus bebês novos
Beijos e até o próximo post!

agosto 25, 2014

Pobre não tem Sorte 2 por Leila Rego

ISBN: 9788577187331
Editora: All Print
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 341
Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Site Oficial da Autora.


Sinopse: Mariana Louveira precisou cair do salto (parcelado em várias vezes no cartão) para aprender que a vida pode não ser lá tão glamorosa como sempre quis, e que sentimentos valem muito mais do que uns óculos Prada. Tarde demais! Mari é abandonada pelo noivo Edu horas antes do casamento. Sem casório, Mari só encontra uma solução: ir para São Paulo em busca de seus sonhos, ao lado da amiga Clara. Agora, a nossa protagonista, munida de um Bilhete Único, precisa arregaçar as mangas de um de seus terninhos chiques e batalhar por uma oportunidade. Em uma história pra lá de gostosa e divertida, Leila Rego narra todas as aventuras de Mariana em Sampa, desde as entrevistas de emprego, até as baladas mais malucas e cheias de confusão. E, no vir das mudanças, será que ela finalmente vai esquecer Edu e dar a volta por cima? As dificuldades da vida valem mesmo como aprendizado?

Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe como a minha relação com a protagonista de Pobre não tem Sorte é complicada. Admito que a leitura do primeiro livro da autora Leila Rego foi um tanto “sofrida” por conta das futilidades da Mariana. Mas, é o que sempre digo sobre a vida, - você tem que dar sempre uma segunda chance para algo te surpreender. E posso garantir a vocês que Pobre não tem Sorte 2, foi uma ótima e divertidíssima surpresa.

Eu acredito que a resenha não tenha spoiler, mas se você não quer arriscar pode pular um parágrafo.

O meu grande problema com o primeiro livro foi o fato que em nenhum momento eu consegui me identificar com a Mariana. Todo aquele mundo de “glamour” dela parecia distante demais da minha realidade e isso dificultou muito a minha leitura. Porém, em Pobre não tem Sorte 2 temos uma personagem com os “pés mais no chão”, e que está aprendendo da forma mais difícil que a vida não é nada fácil. Longe dos pais e do seu grande amor, tendo apenas a companhia da sua amiga Clara na selva de pedra, Mariana vai passar por muitos altos e baixos para construir seu futuro e quem sabe assim ainda ter o seu sonhado final feliz.

Talvez até hoje eu não tenha lido uma “série”, em que o autor explorou tão bem a forma como os tropeços da vida, podem mudar completamente a nossa maneira de ver as coisas. Não que a Mariana tenha deixado de ser “obcecada” por roupas e acessórios de marca e meio cabeça de vento também, só que dessa vez ela aprendeu que isso não é o mais importante para ser feliz. E quantas vezes nós mesmo no dia a dia não damos mais valor aos bens materiais que temos, ou não acabamos com aquele sentimento de frustração por não poder comprar algo? Aqui, a autora nos mostra com muita leveza através das peripécias da protagonista, que a felicidade está em se sentir bem consigo mesmo.

Me identifiquei em muitos momentos com a Mariana. Isso mesmo leitores eu estou dizendo que ao contrário do primeiro livro, em Pobre não tem Sorte 2, me senti mais próxima da Mariana, pois passei pela mesma coisa que ela. Não é fácil você sair de um lugar em que conhece tudo e a todo mundo e começar do zero. Todas as frustrações e o desanimo que ela sentiu até conseguir o primeiro emprego e o fato de ela usar o seu blog como uma forma de fugir disso e não enlouquecer lembrou muito a mim mesma entre 2009 e 2010.

Fiquei muito feliz por ter dado uma segunda chance a história e de não ter desistido da Mariana. Tudo bem que na verdade isso só foi possível por conta da TBR, que como vocês já puderam perceber eu estou levando bem a sério.  Porém, eu me diverti, sofri e me emocionei tanto com as aventuras da Mari por São Paulo, que me arrependo de não ter lido o livro antes. Não esperava gostar tanto da leitura como gostei, e isso foi realmente uma ótima surpresa.

“- Eu sempre estive ao seu lado, mesmo quando você não se dava conta”.

Em Pobre não tem Sorte 2, Leila Rego mostra de uma forma leve, doce e romântica que não existe nada mais importante em nossa vida do que as pessoas que amamos e que nunca devemos desistir de nossos sonhos.

agosto 21, 2014

#naplaylist – Músicas para cair na Estrada!

Bom dia leitores!

Falta pouco para a Bienal (ansiosa) e não sei quanto a vocês, mas dificilmente eu consigo andar de ônibus ou a pé sem ter uma música para embalar e encurtar o caminho. Por isso meus fones de ouvido estão sempre na bolsa. Tudo bem que Sorocaba é relativamente perto de São Paulo, algo em torno de uma hora e meia com trânsito bom, só que mesmo assim não consigo imaginar uma viagem sem uma trilha sonora.

Confesso que nesses quatro anos de blog, esse foi o post mais difícil de escrever para a coluna. “Como assim Ane?”. Tipo, minha playlist tem mais de cento e cinquenta músicas que vão do New Age, Clássico, POP, Rock e KPOP, então eu fiquei na maior dúvida em quais músicas escolher para compor o post.  Na verdade quase mudei o tema do mês por causa disso. Eu ficava pensando, “Ah! Mas eu gosto tanto daquela música também”. Difícil, muito difícil.

Então, depois de muito pensar e criar várias listas eu consegui chegar a uma que agradou mais.  Claro que como todo #naplaylist esse terá as minhas “velharias” de sempre, mas fazer o que se eu simplesmente não consigo me desapegar de certas músicas =D

Sem mais blá, blá, blá aumentem o som e confiram algumas músicas que selecionei para cair na estrada!

imagem: Tumblr.
Sleepthief - Here I Confess.


Simplesmente amo todas essa música do Sleepthief *-* Ela consegue ser suave e intensa ao mesmo tempo. Sem falar que sempre que a ouço, sinto uma sensação de paz em meu coração.

The Calling - Our Lives.


Essa faz parte das “velharias da Ane”, porém essa é aquela música carregada de recordações e que por mais que o tempo passe, continua sendo especial para mim.

Two Steps From Hell – Hearts of Courage.

TSFH dispensa comentários ()!

The Fray - All at Once.


Adoro essa música do The Fray! Por um motivo que só os “deuses da música” entendem ela me deixa de bom humor =D

Henry - 1-4-3 (I Love).


Outra música que levanta o meu astral. *-* Sempre que ele toca me dá vontade de sair cantando e dançando (mas lógico que não faço isso por que tenho vergonha).

Espero que essa pequena lista tenha animado o dia de vocês, como anima meus dias e passeios. Vejo vocês na Bienal!

Beijos;***

agosto 18, 2014

A Lista Negra por Jennifer Brown

ISBN: 9788565383110
Editora: Gutenberg
Ano de Lançamento: 2012
Número de páginas: 272
Classificação: Ótimo
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.






Sinopse: E se você desejasse a morte de uma pessoa e isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama? O namorado de Valerie Leftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista com o nome dos estudantes que praticavam bullying contra os dois. A lista que ele usou para escolher seus alvos. Agora, ainda se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio. Assombrada pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de relacionamento com a família, com os ex-amigos e a garota a quem salvou, Val deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas. A lista negra, de Jennifer Brown, é um romance instigante, que toca o leitor; leitura obrigatória, profunda e comovente. Um livro sobre bullying praticado dentro das escolas que provoca reflexões sobre as atitudes, responsabilidades e, principalmente, sobre o comportamento humano. Enfim, uma bela história sobre autoconhecimento e o perdão.

Alguns livros são mais difíceis de resenhar do que outros, em especial quando possuem uma história tão densa e perturbadora como A Lista Negra. Embora eu já meio que soubesse do que se tratava à narrativa, confesso que não estava totalmente preparada para as emoções que tomariam conta de mim no decorrer da leitura. Na verdade enquanto me preparo para “tentar” escrever essa resenha estou revivendo todas elas novamente.

Valerie Leftman sempre sofreu com o bullying no colégio em que estudava, e por um bom tempo ela suportou todas as piadas e brincadeiras sem graça calada.  Era um fardo pesado demais para alguém carregar sozinha, então era resolveu escrever em um caderno tudo e o nome de todos e a incomodavam como uma forma de desabafar o que sentia. Mas, um dia Valerie conheceu um menino que ia mudar a sua vida de uma maneira que ela jamais poderia imaginar. Quando o seu caminho cruzou com o jovem problemático Nick Levil, ela sentiu que finalmente ela tinha encontrado alguém que a entendia de verdade.

Ao começarem a namorar Valerie e Nick passam a dividir não apenas os bons momentos, mas seus problemas, como também o caderno de Valerie que era chamado pelos dois de a Lista Negra.  Porém, no dia 2 de maio de 2008, o caderno deixa de ser apenas uma brincadeira isolada de um casal de namorados que se sentem deslocados no colégio.  Nick entra armado no colégio com um único objetivo, - eliminar todos que estão com o nome na Lista Negra.

Mesmo sem entender direito o que estava acontecendo, Valerie sentiu que tinha que fazer com que Nick parasse com aquilo. Agindo por instinto ela salva a vida de Jessica Campbell, uma das garotas que ela mais odiava ao mesmo tempo em que leva um tiro. Nick acaba tirando a própria a vida e deixando Valerie sozinha, tendo de lidar com toda a desconfiança dos que assim como ela sobreviveram a tragédia. Alguns acreditavam que ela também era culpada pelo atentado, afinal a Lista Negra foi a principio criação dela. Sua família, seus antigos amigos, todos a olham com se ela fosse de alguma forma responsável pelos disparos, apesar de ter sido mais uma das vitimas daquele dia fatídico. Mas, até que ponto Valerie é inocente ou culpada pelo o que aconteceu?

Esta é a pergunta que me faço até agora toda vez que penso no livro. O bullying infelizmente é uma realidade seja na escola, no trabalho, nas redes sociais e muitas vezes aquilo que vemos como um apelido “inocente”, ou brincadeira “boba” acaba fazendo a outra pessoa sofrer muito. A verdade é que nem sempre conseguimos medir a “maldade” por trás de algumas palavras e atitudes que tomamos todos os dias. Sempre acho complicado demais você julgar uma pessoa, e de verdade não me sinto no direito de fazer isso, e por isso em muitos momentos enquanto lia o livro, me vi perdida sem saber como “olhar” para Valerie.

Apesar de ser uma obra de ficção, já assistimos inúmeras histórias parecidas nos telejornais, e a maneira com a autora Jennifer Brown construiu a narrativa deixou tudo muito próximo e real. Os personagens são tão “comuns” que em muitos momentos me peguei imaginando como eu lidaria com esse tipo de tragédia. Imaginei-me com cada personagem da história e em todos os casos eu ficava, triste, revoltada, desolada (...), bem não sei expressar direito como me senti e me sinto de fato em relação a esse livro (...).

“As pessoas fazem isso o tempo todo, - acham que ‘sabem’ o que está se passando na cabeça de alguém. Isso é impossível. É um erro achar isso. Um erro muito grande. Um erro que, se você não tiver cuidado, pode arruinar a sua vida”.

A Lista Negra possui um daqueles enredos dolorosos, em que tanto a história e seus personagens nos acompanham um bom tempo ainda após a leitura. Um livro que nos leva a refletir nossas atitudes e principalmente, o quanto estamos dispostos a perdoar os outros e a nós mesmos.

agosto 14, 2014

Enquanto a Chuva Caía por Christine M

ISBN: 9788581634470
Editora: Novas Páginas
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 288
Classificação: Muito Bom

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cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.



Sinopse: Erik não procura mais a garota dos seus sonhos. Vive em busca de adrenalina e de uma razão para continuar cumprindo tarefas obscuras. Ele sabe que é muito bom no que faz e não vê nada que possa ser melhor do que os seus dias repletos de perigo. O que Erik não esperava é que sua paixão por correr riscos seria a sua ruína. Ameaçado, ele precisa fugir para o exterior e viver disfarçado de cidadão comum, trabalhando como advogado em uma grande empresa. Marina comanda o império da família depois de seu pai ter sucumbido ao mal de Alzheimer. Precisa suportar ver os pais tombarem diante da ação implacável do tempo, enquanto ainda carrega a ferida provocada pela morte do jovem marido. Com o comando das empresas nas mãos, ela percebe que nem todas as atividades da corporação obedecem aos manuais de boa conduta. Quando ambos se encontram, presente e passado se misturam, dando início a um mistério arrebatador que os atrai a uma paixão incontrolável. No entanto, os segredos, cedo ou tarde, virão à tona e os colocarão em lados opostos da balança. Nenhum dos dois é inocente, mas será que eles aceitarão as verdades que tanto se empenham em esconder? É possível construir um futuro mesmo depois de descobrir que nesta história não há mocinha nem herói?

Confesso que embora tenha lido muitas resenhas positivas, eu não estava lá com muitas expectativas em relação à leitura de Enquanto a Chuva Caía. Mas, logo após ler a sua sinopse senti que precisa “ouvir” a história que o livro tinha para me contar. O resultado foi que simplesmente devorei o livro em apenas um dia. Pois, para minha imensa surpresa me deparei com uma narrativa rápida e cheia de reviravoltas que foi me conquistando há cada capítulo.

Quem olha para jovem Marina Muller de longe vê apenas o ideal de uma jovem mulher bem sucedida. Dona de um império e única herdeira de um vasto patrimônio ela tem o mundo aos seus pés, ou pelo menos tudo o que o dinheiro pode comprar e manter. Só quem a olha mais de perto, percebe que por de trás de toda sua “pose” a uma tristeza muito profunda em seus olhos. Marina ainda sofre pelas perdas de seu passado, e se joga no trabalho buscando assim uma forma de fugir de seus fantasmas.

O charmoso Erik Gouveia a primeira vista é um simples advogado, mas na verdade ele possui uma profissão obscura e que busca fazer justiça por meios não muito convencionais. Após alguns passos mal calculados, Erik é forçado a tirar umas longas “férias” em Nova York. Porém, para não levantar nenhuma suspeita ele deve levar uma vida “normal”. Normal até demais para alguém acostumando a correr riscos como ele. Ele já estava prestes a jogar tudo para o alto e voltar para o Brasil independente do que o fosse acontecer, até que em uma noite chuvosa ele conhece a bela Marina Muller.

A sintonia entre os dois é imediata e em pouco tempo eles passam a viver uma espécie de amizade colorida. Nenhum dos dois está em busca de um relacionamento sério, já que ambos possuem coisas demais para esconder.  Mas, com a convivência o sentimento vai se tornando mais intenso fazendo com que seus segredos mais ocultos venham à tona, ameaçando colocar tudo a perder. Erik e Marina precisarão mais do que nunca confiar muito um no outro, mesmo que isso pareça impossível. Só assim eles vão conseguir superar os inúmeros obstáculos, e quem sabe construir um futuro juntos.

Gostei do ritmo que a autora Christine M. deu a narrativa. É tudo muito leve e apesar de não seu muito fã de romances policiais, fiquei com a minha curiosidade aguçada para desvendar o mistério da história. A autora soube entrelaçar os fatos sem que a nada ficasse óbvio demais. Os protagonistas são carismáticos, e mesmo a Marina tendo algumas atitudes “dramáticas” demais em meu ponto de vista, ela ganhou a minha simpatia no decorrer da história. Só que, mesmo tendo sido um livro que superou todas as minhas expectativas, infelizmente Enquanto a Chuva Caía me incomodou em pequenos detalhes.  Eu sei que sou chata (...).

Normalmente não tenho problema com narrativas em primeira pessoa, só que aqui as “divagações” dos personagens sobre si mesmos me pareceu um pouco desnecessária. Tipo, eu gosto de “criar” uma imagem própria do personagem e “imaginar” o que se passa na cabeça dele naquele momento. Porém aqui a maneira como a autora trabalhou a narrativa fez com que, eu meio que me senti-se “presa” na visão dela dos personagens.  Pode ser chatice da minha parte, mas me incomoda bastante quando um personagem fica falando muito dele mesmo ou justificando suas atitudes o tempo todo.

Outro ponto, foi que eu achei o final corrido e não muito bem explorado. Eu até entendo que talvez a intenção da Christine M. era focar mesmo no romance, que de verdade é um dos mais bonitinhos que li nos últimos tempos. Só que, faltou alguma coisa (...). Faltou aquele baque da grande revelação, o choque de toda verdade vindo à tona, a emoção e a revolta da descoberta. Enfim, faltou ação. Não que isso comprometa de alguma forma a história em si, mas é algo que sem sombra de dúvidas deixaria ela ainda melhor.

“Tudo bem as coisas serem confusas. Você me ensinou que não preciso de respostas desde que entre todas as dúvidas haja eu e você.”

Perfeito para quem gosta de uma boa trama policial ou de um romance não tão água com açúcar, Enquanto a Chuva Caía é um livro que mescla com maestria romance, drama, mistério com toques leves de comédia que o tornam uma leitura deliciosa. Recomendo!

agosto 11, 2014

Filme - Guardiões da Galáxia


Bom dia leitores! Tudo bem com vocês? 

Semana passada eu fui conferir o novo filme na Marvel, o tão comentado Guardiões da Galáxia. E vocês querem saber o que achei? Simplesmente adorei o que eu vi!

Abduzido quando criança Peter Quill (Chris Pratt) acabou sendo criado por um grupo de mercenários, profissão que ele resolve seguir ao atingir a vida adulta.  Porém, quis o acaso do destino que durante um de seus trabalhos ele rouba-se justamente um misterioso objeto desejado pelo cruel Ronan, O Acusador (Lee Pace) e pelo maléfico Thanos (Josh Brolin). Sem ter a mínima noção do perigo que corria, Quill começa uma corrida maluca para salvar a sua vida. Afinal parece que de repente toda a galáxia resolveu ir atrás dele.



Primeiro ele precisa escapar de uma das filhas de Thanos, Gamora (Zoe Saldana), que está atrás dele para recuperar o resultado do seu último furto. No meio do caminho ele se depara com a dupla Groot (voz de Vin Diesel) e Rocket (voz de Bradley Cooper), que pretendem captura-lo e ganhar a recompensa que os mercenários ofereceram por sua cabeça. Em meio a toda essa confusão Quill acaba preso e no presídio ele começa uma amizade improvável com os seus perseguidores e com Drax, O Destruidor (Dave Bautista), formando assim o grupo que ficará conhecido como Guardiões da Galáxia.



Para começar, tenho que confessar que apesar de ser fã da Marvel, não consigo acompanhar todos os heróis e os muitos universos criados pelo estúdio. Além disso, acreditem, - eu não assisti a nenhum trailer do filme. Sim, fui ao cinema sem saber ao certo o que esperar do filme, e acredito que foi justamente por esse motivo eu tenha gostado tanto.

Eu poderia mencionar vários pontos positivos do filme, porém vou me conter e citar apenas os que me chamaram mais atenção. Primeiro sem sombra de dúvidas é a trilha sonora. Vocês sabem que esse é um ponto que sempre me chama a atenção nos filmes. Mas para quem é fã das músicas da década 80 assim como eu, vai ficar encantado com a seleção musical do filme. É pura nostalgia *-*. Outro ponto foi à maquiagem. Gente que maquiagem é essa? O Lee Pace está irreconhecível como Ronan, O Acusador. Para quem não sabe ele é o mesmo ator que diva como Thranduil () em O Hobbit.  Tipo até agora eu não acredito que é ele. Estou passada até agora com isso, - é sério!



Gostei de todos os personagens, mas em especial me encantei com o Groot e com o Rocket.  Eles tornaram o filme ainda mais hilário, e por que não dizer emocionante. Sim, por mais incrível que parece, Guardiões da Galáxia tem algumas cenas que foram capazes de fazer cair ciscos em meus olhos (disfarça). Este é um daqueles típicos filmes que chega sem pretensão, com os primeiros minutos até um tanto “parados” e se destaca por sua originalidade.

Ficha Técnica:

Guardiões da Galáxia
Título Original: Guardians of the Galaxy
Diretor: James Gunn (II)
Duração: 2h 1min
Gênero: Ficção Científica, Ação.



Sinopse: Peter Quill (Chris Pratt) foi abduzido da Terra quando ainda era criança. Adulto, fez carreira como saqueador e ganhou o nome de Senhor das Estrelas. Quando rouba uma esfera, na qual o poderoso vilão Ronan, da raça kree, está interessado, passa a ser procurado por vários caçadores de recompensas. Para escapar do perigo, Quill une forças com quatro personagens fora do sistema: Groot, uma árvore humanóide (Vin Diesel), a sombria e perigosa Gamora (Zoe Saldana), o guaxinim rápido no gatilho Rocket Racoon (Bradley Cooper) e o vingativo Drax, o Destruidor (Dave Bautista). Mas o Senhor das Estrelas descobre que a esfera roubada possui um poder capaz de mudar os rumos do universo, e logo o grupo deverá proteger o objeto para salvar o futuro da galáxia.

Trailer:



Com personagens carismáticos inseridos em um roteiro com boas cenas ação e com ótimas tiradas, Guardiões da Galáxia consegue ser um filme divertido e emocionante ao mesmo tempo. Realmente um filme incrível, que deixou em mim aquele gostinho de quero mais. Se você ainda não assistiu, corra por que vale muito a pena.

Recomendo!

Beijos e até o próximo post.

agosto 07, 2014

Fique onde Está e Então Corra por John Boyne

ISBN: 9788565765404
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 224
Classificação: Ótimo
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Sinopse: Em meio às tragédias da Primeira Guerra Mundial, o amor é a única arma de um garoto para curar seu pai. Alfie Summerfield nunca se esqueceu de seu aniversário de cinco anos. Quase nenhum amigo dele pôde ir à festa, e os adultos pareciam preocupados — enquanto alguns tentavam se convencer de que tudo estaria resolvido antes do Natal, sua avó não parava de repetir que eles estavam todos perdidos. Alfie ainda não entendia direito o que estava acontecendo, mas a Primeira Guerra Mundial tinha acabado de começar. Seu pai logo se alistou para o combate, e depois de quatro longos anos Alfie já não recebia mais notícias de seu paradeiro. Até que um dia o garoto descobre uma pista indicando que talvez o pai estivesse mais perto do que ele imaginava. Determinado, Alfie mobilizará todas suas forças para trazê-lo de volta para casa.

Sempre acho admirável a capacidade de um autor transformar um tema pesado e triste, em algo mais leve e tocante. E se tem um autor que consegue fazer isso é o John Boyne.  Com uma escrita simples e repleta de pequenos detalhes que engrandecem a narrativa, Fique Onde Está e Então Corra, é um daqueles livros que nos deixa com coração apertado ao mesmo tempo em que nos mostra de que apesar do seu modo “torto”, a vida sempre se encarrega de fazer com que as coisas acabem de certa forma, - bem.

O dia 28 de julho de 1914, era um dia muito especial para o pequeno Alfie Summerfield. Afinal, não é todo dia que um garotinho completa cinco anos. Porém, enquanto sua pequena festa estava sendo preparada, quis o destino que essa data ficasse para sempre marcada na história como o inicio da Primeira Grande Guerra. Logo todos os homens de Londres e do restante do país começaram a se alistar, incluindo o pai de Alfie, Georgie. Todos acreditavam que a guerra acabaria antes do natal daquele ano, só que o natal chegou e passou e ela não acabou.

Sem a renda do marido a mãe de Alfie, Margie precisou sair de casa e trabalhar como enfermeira, mas o salário que ela recebia no hospital não era o suficiente para afastar o fantasma da miséria de suas vidas. Margie então começou a lavar e costurar para algumas mulheres ricas de Londres durante suas folgas. Porém, nem assim ela não conseguia fugir da ameaça que estava cada vez mais próxima de sua porta. Ao perceber que a sua mãe estava desesperada com a possibilidade de ambos passarem fome, Alfie começa a trabalhar escondido como engraxate na estação de King’s Cross. Essa foi sua maneira silenciosa de ajudar a mãe, enquanto a guerra não acabava.

A essa altura Alfie já tinha nove anos e após dois anos de guerra seu pai tinha parado de dar noticias. Margie dizia a ele que Georgie estava em uma missão secreta, mas algo dizia a Alfie que sua mãe estava mentindo. Um dia enquanto engraxava mais um par de sapatos, ele finalmente descobre uma pista que pode revelar o que aconteceu de fato com o seu pai. Alfie está decidido a descobrir a verdade e faz disso a sua própria missão secreta. Quando ele finalmente encontra suas repostas, ele descobre que as feridas mais profundas deixadas pela guerra não são aquelas que se tornam cicatrizes com o tempo. Mas, sim aquelas que ficam para sempre ocultas em nossas almas.

Confesso que “protelei” ao máximo a leitura desse livro. Sabe quando você tem medo do que o vai acontece no próximo capítulo? Foi exatamente assim que me senti. Tipo, Alfie não sabia o que tinha acontecido com o seu pai, estava vendo a mãe trabalhar que nem uma condenada sem conseguir sustentar a casa e ainda estava tendo a sua infância roubada por causa de uma guerra estúpida. Eu já estava tão “destruída” por conta de toda essa situação que sério, - eu estava morrendo de medo do mais que podia acontecer.

Fazia muito tempo que eu não sofria e não torcia tanto por um personagem, e toda determinação do Alfie só fazia crescer dentro de mim o sentimento de que “eu” precisava fazer com que todo aquele pesadelo acabasse. É incrível como algo tão terrível e cruel como uma narrativa de guerra, pode ficar tão delicada quando vista da perspectiva dos olhos de uma criança. É tão triste e ao mesmo tempo tão bonito, que chegou a partir meu “coração gelado” em mil pedacinhos. De verdade, não sei se fico feliz ou muito brava com o John Boyne, por me fazer chorar tanto como chorei (...).

“Ele tinha feito pela melhor razão do mundo. Por amor”.

Com uma narrativa envolvente do começo ao fim, Fique Onde Está e Então Corra é um livro que emociona ao mesmo tempo em que nos faz refletir a importância do amor e da família em nossas vidas. John Boyne mostrou mais uma vez, que para encontrarmos a beleza da vida precisamos olhar para ela com a mesma sutileza e a inocência dos olhos de uma criança. Mas, já aviso que é melhor deixar os lencinhos preparados.

agosto 04, 2014

Presente


 "Talvez a razão de grande parte de nossas frustrações e decepções aconteça pelo simples fato de sempre, acreditarmos que a Vida do outro é mais fácil e ‘perfeita ‘do que a nossa.
Desperdiçando assim, o nosso tempo com suposições e ‘achismos’.

Quem sabe se deixarmos de nos preocupar tanto, com o que não temos e valorizarmos tudo o que somos e conquistamos.

Veríamos que...

A Vida não é e não está fácil para ninguém,
Que todos os dias nós recebemos um novo começo,
Uma folha em branco,
Um novo desafio,
Uma nova conquista,
Um Presente.

Só precisamos escolher se vamos aceitá-lo com indiferença e amargura,
ou...Se vamos acolhê-lo com serenidade e doçura."
imagem: Tumblr

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

julho 31, 2014

Lançamentos – Agosto

Bom dia leitores!

Quem aqui já está ansioso pela Bienal, levanta a mão o/
Pois é leitores a Bienal de São Paulo está chegando e com ela um mês recheado de ótimos lançamentos.

Confesso que foi bem difícil selecionar apenas alguns livros, e por esse motivo mudei um pouquinho o "layout" da postagem =D

Estão curiosos? Confiram ai!

Segredos de Colin Bridgerton - Familia Bridgerton - Livro 04: Há muitos anos Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres. Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade. Ele, por sua vez, também tem uma surpresa: Penelope se transformou, de uma jovem sem graça ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor afiado e de uma beleza incomum. Ao deparar com tamanha mudança, Colin, que sempre a enxergara apenas como uma divertida companhia ocasional, começa a querer passar cada vez mais tempo a seu lado. Quando os dois trocam o primeiro beijo, ele não entende como nunca pôde ver o que sempre esteve bem à sua frente. No entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu, precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz.





Se Eu Ficar: Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.




Voos e Sinos e Misteriosos Destinos: Nesta fábula moderna, com gosto das aventuras clássicas que encantam os jovens leitores há tantos anos, conhecemos a história de Jack Foster, um garoto de dez anos que, como qualquer um da sua idade, sonhava viver grandes aventuras. Ele morava em Londres mas estudava em um colégio interno, voltando para casa apenas nas férias, quando ficava completamente entediado. Mas, um certo dia, Jack atravessa uma porta mágica e, do outro lado, encontra uma cidade ao mesmo tempo muito parecida e muito diferente daquela que conhecia. Em Londinium, apesar de reconhecer as ruas e prédios, ele encontra um cenário steampunk, com engrenagens e fuligem por todos os lados. Por ali era raro encontrar alguém que não tivesse nenhuma parte do corpo feita de metal. E era justamente isso que a Senhora - uma mulher rígida e temperamental que governava a cidade desde sempre - buscava: um filho de carne e osso. Jack logo descobre que aquele lugar era extremamente perigoso, e que voltar para casa não seria tão fácil quanto tinha sido chegar até ali...




Escola do Bem e do Mal - Livro 01.
No povoado de Gavaldon, a cada quatro anos, dois adolescentes somem misteriosamente há mais de dois séculos. Os pais trancam e protegem seus filhos, apavorados com o possível sequestro, que acontece segundo uma antiga lenda: os jovens desaparecidos são levados para a Escola do Bem e do Mal, onde estudam para se tornar os heróis e os vilões das histórias. Sophie torce para ser uma das escolhidas e admitida na Escola do Bem. Com seu vestido cor-de-rosa e sapatos de cristal, ela sonha em se tornar uma princesa. Sua melhor amiga, Agatha, porém, não se conforma como uma cidade inteira pode acreditar em tanta baboseira. Ela é o oposto da amiga, que, mesmo assim, é a única que a entende. O destino, no entanto, prega uma peça nas duas, que iniciam uma aventura que dará pistas sobre quem elas realmente são.

+ Lançamentos.


Eu estarei na Bienal no sábado dia 23 *-*. Espero encontrar com todos vocês, leitores lindos que acompanham o blog!

Beijos;***

julho 28, 2014

Sobre Séries - Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D


Bom dia leitores =D

Como vocês podem perceber, essa que vos escreve está fazendo um “esforço” para que a coluna Sobre Filmes e Séries seja atualizada com mais frequência. Afinal pode até não parecer, mas sou sim uma apaixonada por filmes e seriados. Até por que a vida não é feita apenas de livros não é?

Acompanho várias séries ao mesmo tempo. Claro que algumas eu acabo negligenciando por conta de outras (Games of Thrones e Pretty Little Liars que o digam), mas sempre tenho uma "série xodó" do momento em que a possibilidade de perder um episódio me deixa profundamente deprimida. (Ane sendo dramática) =D.
imagem: Divulgação
A minha série favorita no momento é Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D e não apenas por que sou apaixonada pelo agente Grant Ward (). Comecei a acompanhar a série “meio que sem querer”, já que ela passa as quintas-feiras antes de Once a Upon Time na Sony, e eu sempre acabava assistindo o final de cada episódio enquanto esperava OUAT começar.
imagem: Divulgação
Só que quando percebi as minhas quintas-feiras deixaram de serem especiais só por causa de Once a Upon Time. Elas passaram a serem especiais por conta de Once a Upon Time e Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D.Tanto que estou muito feliz da Sony está reprisando a primeira temporada, pois agora estou acompanhando a série desde o principio.
imagem: Divulgação
O que me conquistou na série é que ela traz todos os elementos que eu amo no universo Marvel, sem precisar da presença de algum super-herói famoso. Todos os personagens são bem construídos e possuem momentos conflitantes em que, muitas vezes é difícil saber quem é o mocinho e quem é o vilão. Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. tem ação, suspense, momentos divertidos e bons efeitos especiais, que fizeram a série ganhar um espacinho especial na minha semana e no meu coração. ()





Sinopse: Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., ou simplesmente Agents of S.H.I.E.L.D., é uma série de televisão americana desenvolvida por Joss Whedon, em colaboração com Jed Whedon e Maurissa Tancharoen, com base na organização S.H.I.E.L.D. da Marvel Comics. É produzido pela Marvel Studios e é transmitida no canal ABC, fazendo parte do Universo Marvel Cinematográfico. A série gira em torno do personagem Phil Coulson, interpretado por Clark Gregg. O piloto, escrito por Joss Whedon, Jed Whedon e Maurissa Tancharoen, e dirigido por Joss Whedon, foi filmado no início de 2013 e o primeiro episódio foi ao ar em 24 de setembro de 2013. A primeira temporada da série teve 22 episódios. Em 08 de maio de 2014 a série foi renovada para uma segunda temporada, prevista para o Outono americano de 2014.

Ficha Técnica:

Produtores: Marvel Studios e ABC Studios:
Elenco: Clark Gregg (Phil Coulson), Ming-Na Wen (Melinda May), Brett Dalton (Grant Ward), Chloe Bennet (Skye) Iain De Caestecker (Leo Fitz) e Elizabeth Henstridge (Jemma Simmons).

Trailer:



E você,já conheciam a série? Espero que tenham gostado e prometo para vocês que vou escrever vários posts especiais sobre as séries e filmes que assisto. Por isso continuem acompanhando o blog e aguardem!

Beijos e até o próximo post ;***

+ informações: Site Oficial | Fanpage

julho 24, 2014

O Bobo da Rainha por Philippa Gregory

ISBN: 9788501082800.
Editora: Record.
Ano de Lançamento:  2011/ 3ª Edição.
Número de páginas: 517.
Classificação: Ótimo.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva - Compare os Preços.




Sinopse:  Os Tudors, Livro 4.
Hannah, uma jovem que possui o dom da vidência, ingressa na traiçoeira corte dos Tudor para espionar a princesa Mary, primeira filha de Henrique VIII, a pedido do ambicioso Robert Dudley. Dividida entre a paixão por Dudley e o seu dever, Hannah encontra em Mary uma mulher ardorosamente católica, cujo maior objetivo é restaurar a verdadeira fé do povo. Ao mesmo tempo, sua meia-irmã, a futura rainha Elizabeth, observa seus erros e reza por sua morte. Conforme a rivalidade entre as princesas se desenrola em um palco de conflitos e paixões, Hannah deve encontrar um caminho para atravessar uma época na qual professar a religião errada representava uma sentença mortal.

Depois de muito ouvir falar dos livros da autora Philippa Gregory e de seguir a orientação dos “deuses do tenho mais livros do que tempo de ler”, ou a TBR (como preferirem), finalmente pude conferir por mim mesma, o que a escrita da autora tem de tão fascinante que conquista a todos. Bem, acho que como vocês mesmos podem perceber, essa que vos escreve é mais uma que se une ao séquito de fãs da autora.

Não tinha como ser diferente. Afinal qualquer pessoa que tinha como História sua matéria favorita em tempos de colégio, se rende a narrativa envolvente e marcante da autora. Vi-me conquistada logo nos primeiros capítulos, por uma história cheia de reviravoltas, corações partidos e personagens fortes que me proporcionaram uma deliciosa viagem ao tempo, pelos corredores repletos de conspirações da corte inglesa durante o reinado de Mary I, filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão.

Vivendo em um dos bairros pobres de Londres, a pequena Hannah Green é filha de um humilde livreiro que tem a sua vida mudada no dia em que graças ao seu dom da vidência, viu um anjo na Fleet Street, atrás do charmoso Robert Dudley e do estudioso John Dee.  Relutante em deixar o pai, mas obrigada a partir para corte a serviço de Lorde Dudley, Hannah é arrastada pelo seu senhor para o mar de intrigas da corte do jovem e doente rei Eduardo VI.  Embora fosse conhecida na corte como o “bobo santo” do rei, Hannah em seus calções de menino tinha outro tipo de função para o sedutor Lorde Robert Dudley, - ela era acima de tudo a sua espiã.

Hannah é então enviada por Lorde Dudley para fazer companhia a Lady Mary e claro descobrir qualquer informação que fosse útil  para o seu senhor.Tudo já estava planejado e antes do rei dar o ultimo suspiro, seu principal conselheiro , Duque de Northumberland consegue convencê-lo a proclamar em seu testamento que a esposa de seu primeiro filho e sobrinha do Rei Henrique, Lady Jane Grey seria a sua sucessora no trono na Inglaterra. Com isso tanto Mary e Elizabeth seriam pressas na Torre e condenadas à morte por traição.  Quando Mary descobre a morte de seu irmão, ela mesma se auto proclama rainha e decidi ir à luta pela coroa.

Nesse momento em diante a vida de Hannah passa por mais uma grande mudança. Dividida entre o respeito pela rainha católica solitária, a admiração pela princesa protestante obstinada e pelo amor ao seu ambicioso senhor ela terá suas lealdades testadas, ao mesmo tempo em que precisa proteger seu pai e si mesma. Poderá Hannah sobreviver ao “ninho de serpentes” da corte inglesa sem perder sua pureza e caráter? Por quanto tempo Daniel Carpenter, o jovem a qual é prometida, se manterá fiel esperando pelo dia que ela cumpra suas obrigações para com a rainha? Hannah aprenderá da maneira mais difícil que o melhor lugar para estarmos muitas vezes é justamente aquele em que não queremos estar.

A história toda é contada através do ponto de vista da Hannah, ou seja, intercalando momentos em que a narrativa é mais focada na rainha Mary e outros na princesa Elizabeth. Através dos olhos de Hannah é possível desvendar um pouco dos medos e desejos dessas duas mulheres fortes enveredando por um caminho marcado por traições, ódio, perseguições religiosas e uma guerra silenciosa entre duas herdeiras do trono. Em muitos momentos me irritei com a teimosia da Hannah. Por vaidade ela não apenas colocava a própria vida em risco, como também a vida daqueles a quem ela deveria proteger. Sua personalidade forte assim como a sua coragem são de fato admiráveis, mas a sua imaturidade muitas vezes a levavam a agir de maneira arrogante com quem não merecia e isso me dava nos nervos (motivo pelo qual eu não favoritei o livro). Sim eu sou chata mesmo!

O Bobo da Rainha possui um enredo riquíssimo em detalhes que me deixaram curiosíssima para conhecer mais da história da Inglaterra. É incrível como a Philippa Gregory pegou uma “história real” e a transformou em um romance terno, cheio de momentos conflitantes em que a razão e a emoção duelavam constantemente. Nutri uma relação de amor e ódio por todos os personagens, ao mesmo tempo em que assim como a Hannah eu sonhava como um “então foram felizes para sempre” para todos. Algo que como a própria história nos conta infelizmente não aconteceu.

Estou simplesmente apaixonada pela escrita da Philippa Gregory, e me perguntando constantemente o porquê demorei tanto tempo para ler algo dela. Sério leitores, não consigo expressar em palavras o quanto a leitura desse livro foi maravilhosa!

“- (...) você quer tanto amar e ser amada que está sempre em todos os lados ao mesmo tempo.”

Para os amantes de romances históricos e eternos estudiosos como eu, O Bobo da Rainha é certamente uma leitura inesquecível. Recomendo!

julho 21, 2014

Café Literário – Das Páginas para as Telas

Bom dia leitores!

Pode até parecer que nos últimos anos houve certo “bum” e do dia para a noite os estúdios de Hollywood descobriam que vale muito a pena investir em adaptações literárias para as telonas. 

Mas, apesar do sucesso alcançado em franquias como Harry Potter, Senhor dos Anéis, Twilight, Jogos Vorazes, entre outros não é de hoje que temos nossas histórias favoritas transformadas em filmes.  Isso se não levarmos em conta as histórias em quadrinhos (HQs) que também a cada dia ganham mais espaço nas adaptações.

Por esse motivo no café literário desse mês, fiz uma pequena seleção de filmes, mas antigos em que suas histórias saíram diretos das páginas para as telas. Confiram ai! ;D

imagem: Tumblr


A Duquesa (2008).



Adaptado do livro: Georgiana (Duquesa de Devonshire) de Amanda Foreman.
Curiosidade: O Duque de Devonshire é interpretado por Ralph Fiennes, nosso eterno Lorde Voldemort.

Memórias de Uma Gueixa (2005).



Adaptado do livro: Memórias de Uma Gueixa de Arthur Golden.
Curiosidade:  O filme ganhou três estatuetas no Oscar em 2006. Venceu nas categorias de melhor direção de arte, melhor fotografia e melhor figurino.

O Conde de Monte Cristo (2002).



Adaptado do livro: O Conde de Monte Cristo de Alexandre Dumas.
Curiosidades:  O livro foi concluído pelo autor em 1844.
- O Padre Abade Farias foi interpretado pelo saudoso Richard Harris. Harris interpretou o professor Alvo Dumbledore nos dois primeiros filmes da franquia Harry Potter e faleceu em 25 de outubro de 2002.

Entrevista com o Vampiro (1994).



Adaptado do livro: Entrevista com o Vampiro de Anne Rice.
Curiosidades: O livro é considerado um dos clássicos da literatura inglesa.
- Quando soube da contratação de Tom Cruise para o papel, a autora  declarou estar profundamente desapontada com a escolha, pois não acreditava que Cruise conseguiria dar a força dramática necessária ao personagem.
- O autor Johnny Depp recebeu uma oferta para interpretar o personagem Lestat.
- Christian Slater que interpretou ou repórter Daniel Molloy, que doou seu cachê por completo às instituições de caridade.
- A versão brasileira do livro foi traduzida pela escritora Clarice Lispector.

O Vento Levou (1939).



Adaptado do livro: O Vento Levou de Margaret Mitchell.
Curiosidades: A autora escreveu o romance entre 1926 e 1929 e sua intenção original era dar a protagonista o nome de Pansy O'Hara.
- Hattie McDaniel (Mammy) foi a primeira atriz negra a conquistar um Oscar, não pôde comparecer na première do filme em Atlanta porque era negra.
- O filme ganhou 10 estatuetas do Oscar.
- Os escritores F. Scott Fitzgerald e William Faukner também participaram como roteiristas.
- A atriz Vivien Leigh (Scarlett O'Hara ) e autor Clark Gable (Rhett Butler), brigavam constantemente, pois Vivien considerava pouco profissional que Clark deixasse o estúdio sempre às seis da tarde, todos os dias. Por sua vez Clark Gable considerava um abuso oferecer um papel essencialmente estadunidense a uma atriz britânica.

Espero que vocês tenham gostado de saber um pouquinho mais sobre essas famosas adaptações literárias. Eu vou confessar que me bateu uma saudade de assistir O Vento Levou *-*

Beijos e uma ótima semana!

julho 17, 2014

Se Você fosse Minha por Bella Andre

ISBN: 9788581632759
• Editora: Novo Conceito.
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 320
Classificação: Bom

Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.




Sinopse: Os Sullivans - Livro 05 - Bella Andre.
Zach, o mais arredio dos Sullivan, é mecânico e corredor de pistas de alta velocidade. Suas únicas preocupações são: como gastar seu dinheiro e com que mulher passar a próxima noite… Até que ele recebe a difícil tarefa de cuidar do filhote de yorkshire de seu irmão por duas semanas — um total contratempo para um homem como ele. Mas Zach não tem como negar este favor a Gabe e, muito a contragosto, acaba aceitando cuidar de Ternurinha, a cachorrinha que, para piorar, é um terror e certamente precisa de treinamento. Heather Linsey não acreditava que teria de treinar o filhote do arrogante Zach Sullivan. De todos os homens que já conhecera, Zach era o mais atrevido. Palavras como arrogante, esnobe, pretensioso cabiam especialmente bem no mecânico da família Sullivan. Além disso, a beleza e o charme de Zach eram desconcertantes e a atração entre eles, inevitável… Heather estava francamente disposta a negar esse trabalho, mas teve que pensar duas vezes antes de recusar, pois fora indicada por uma grande amiga. De qualquer forma, ela sabia que podia controlar as investidas de Zach Sullivan, caso ele se mostrasse desrespeitoso. O que ela não sabia é que sua rejeição ia despertar os mais profundos e obstinados desejos no mecânico…

Depois que finalizei a leitura de A Filha do Sangue, eu precisava de uma leitura mais leve.  Bem leve mesmo, diga-se de passagem. Quis um acaso do destino (a TBR na verdade) que o escolhido fosse o quinto livro da série Os Sullivans da autora Bella Andre. Fazia um bom tempo que eu não lia nada da autora, já que eu tinha me decepcionado bastante com o livro anterior e com isso meio que acabei deixando a série de lado. Porém, se os “deuses do tenho mais livros do que tempo de ler”, resolveram que estava na hora de uma “reconciliação” entre essa que vos escreve e a autora, a única coisa que eu poderia fazer era aceitar o desafio.

Claro que eu não esperava nada de muito novo e surpreendente no enredo de Se Você fosse Minha, afinal eu já conheço a fórmula da autora e sei que esperar “algo a mais” é garantia de decepção na certa. O problema é que por mais que em meus pensamentos eu tivesse a consciência que só deveria “curtir” a leitura fiquei sim, - esperando aquele “algo a mais” de novo (...) triste eu sei.

Heather Linsey
é uma talentosa treinadora de cachorros que leva uma vida tranquila e que prometeu jamais entregar o seu coração, em especial a homens “perfeitos” demais. Zach Sullivan é um mecânico bem sucedido, amante de alta velocidade e arrasa corações desavisados, mas que não permite que nenhuma mulher arrase o seu. Um encontro entre duas pessoas tão diferentes parecia impossível, até que Zach incapaz de negar um favor ao seu irmão Gabe aceita cuidar de Ternurinha, uma levada filhote de yorkshire.

Para Zach era evidente que Ternurinha precisava de um treinamento, e graças a uma amiga em comum, Heather aparece no momento exato em que ele e a filhote estava em apuros. Assim que Heather colocou os olhos em Zach, ela soube que qualquer envolvimento que mantivesse com ele seria um perigo a todas as suas defesas.  Só que toda a insistência dela em mantê-lo longe o instigavam ainda mais. Porém, quando o desejo se torna forte demais para ser ignorado a paixão avassaladora surgi destruindo todas suas barreiras, fazendo com que ela trilhe um caminho que jurou nunca seguir.

Por mais que a escrita da Bella Andre seja leve e fácil de acompanhar, tenho a triste sensação que continuo lendo o mesmo livro sucessivas vezes. Sim, depois de dois capítulos eu já sabia tudo o que ia acontecer na história. Não que eu tenha problema com clichês. Tipo, eu adoro um velho e bom clichê, desde que ele seja bem trabalhado. Aqui mais uma vez temos personagens “perseguidos” por fantasmas do passado que de verdade, não acabam trazendo peso nenhum para história só servindo de desculpa para o comportamento infantil de ambos.

Esperava uma Heather mais obstinada e um Zach mais cafajeste (pronto falei), mas encontrei personagens frágeis e superficiais.  Talvez o que mais me incomode na narrativa da autora é justamente o fato das atitudes de seus personagens não coincidirem com a personalidade que ela cria para eles.  E nem me venham com essa história: “Se coloque no lugar dela. Um homem lindo, rico jogando charme para você e todo aquele blá, blá, blá”, que isso só me deixa mais irritada ainda com algumas coisas. Do que adianta o personagem reforçar durante grande parte da história que ele é de um jeito, quando age de outro? No meu ponto de vista isso é muito confuso e torna a história por si só fantasiosa demais.

É sério gente, não consigo entender (aceitar), a maneira “fast” como tudo acontece nos livros da autora. De manhã não querem se envolver, de tarde só querem sexo casual, à noite descobrem que se amam e não podem viver longe um do outro, na manhã seguinte rola um drama para dar mais emoção a história e pronto. Eu sei que é apenas um livro, mas eu não consigo entender mesmo.

Assim, como a leitura leve que eu estava precisando, o livro cumpriu bem o seu propósito. Porém ainda espero que um dia a autora Bella Andre me surpreenda com uma narrativa mais real, profunda e realmente romântica.  Por que aqui até o romantismo deixou a desejar. Ok! Vou confessar que minha parte favorita no livro, foi a dos cachorros.

“– Eu nunca disse que não acreditava no amor – ele esclareceu. – Só disse que não estava procurando por ele.”

Para quem está em busca de uma leitura leve Se Você fosse Minha é uma boa opção. Desde que claro, - você não espere algo de novo e muito emocionante.

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