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março 19, 2014

Poseidon por Anna Banks

ISBN: 9788581633152
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 288
Classificação: Ótimo
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


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cortesia para resenha.






Sinopse: O Legado de Syrena - Livro 01. Além da beleza fora do comum, com seu cabelo quase branco e seus olhos cor de violeta, Emma chama a atenção por ser um pouco desajeitada. Ela não se sente muito à vontade em lugar nenhum... e não sabe que sua misteriosa origem é a fonte dessa sensação. Galen, príncipe dos Syrenas, vasculha a terra procurando uma garota especial, capaz de se comunicar com os peixes — e que poderá salvar seu reino. Quando ele se encontra com Emma, a conexão é imediata: embora não saiba, Emma parece ter o dom que Galen procura. Mas, então, por que ela não conseguiu salvar sua melhor amiga do ataque do tubarão? Cabe ao príncipe convencer a teimosa Emma a enfrentar sua real natureza e aceitar o desafio. E nada pode impedi-lo de alcançar seu objetivo.

Vou confessar que de todas as criaturas místicas, as sereias são a únicas que nunca me chamaram muito a atenção. Sim, “A Pequena Sereia”, não é um dos meus clássicos favoritos da Disney, podem me julgar. Porém, como eu estava em busca de leituras rápidas e leves para o feriado, Poseidon me pareceu ser uma boa opção, mesmo eu não curtindo muito o tema (...). Para minha imensa surpresa, não só meu instinto de leitora estava certo, como também fui surpreendida por uma narrativa deliciosa que me conquistou logo nas primeiras páginas.

Emma e sua amiga Chloe resolveram aproveitar as férias de verão nas ensolaradas praias da Flórida. Em uma manhã, Emma com o seu jeitinho nada estabanado tropeça e acaba caiando nos braços do um belo e charmoso jovem, chamado Galen. Após alguns minutos de constrangimento e conversa fiada, com Galen e sua não muito simpática irmã, Rayna as duas amigas decidem aproveitar o lindo dia de sol e se divertir no mar. Só que Emma não sabia que o seu breve encontro com Galen e Rayna não era uma simples coincidência do destino. Esse encontro marcaria o começo de grandes e drásticas mudanças em sua vida. Quando Chloe morre por conta do ataque de um tubarão, ela está preste a descobrir verdades sobre as suas origens até então inimagináveis.

Galen precisará de muito mais do que apenas o seu charme para convencer uma Emma teimosa a aceitar e assumir tanto o seu lugar como suas responsabilidades com o reino dos Syrenas. Mas, se os seus deveres como príncipe de seu povo o fazem querer afastar Emma de sua vida, o seu coração a deseja cada vez mais perto.  Enquanto os jovens príncipes Galen e Rayna passam muito tempo em terra para auxiliar e proteger Emma, um novo perigo ronda seu reino, ao mesmo tempo em que as repostas que Emma e Galen procuram estão mais próximas do que ambos imaginam.

Anna Banks construiu uma trama que mescla de forma muito sutil e delicada elementos como aventura, ação, romance, bom humor e mistério. Eu diria que Poseidon tem um enredo bem estilo “Sessão Tarde”, com narrativa descontraída e personagens cativantes. Emma apesar de ser o típico estereótipo de mocinha com que estamos habituados, (linda e frágil) possui ao mesmo tempo uma determinação, que em alguns momentos soam como rebeldia, mas que fazem dela uma personagem divertida e especial.  O mesmo acontece com o Galen, que mesmo sendo tudo aquilo que já sabemos de príncipes encantados, possui emoções muito “humanas” (ele não é bem humano, né gente) o que torna ele ainda mais encantador.

Os personagens secundários também se destacam, sendo os grandes responsáveis pelos momentos mais divertidos da narrativa. Ao contrário do seu irmão, Rayna não é muito “a favor” de algumas regras de seu povo e quem mais sofre com essa sua desobediência é seu marido Toraf, melhor amigo de Galen. Eu gostei muito dessa abertura que a autora deu aos demais personagens na história, pois sempre acho um pouco monótono com a narrativa fica centralizada apenas nos protagonista. E só aqui entre nós (...) se eu tiver que escolher um personagem favorito meu voto vai para o Toraf.

Porém o que realmente me conquistou em Poseidon foi com certeza o plano de fundo da história. Anna Banks foi muito feliz em se inspirar na lenda de Atlântida para compor fatos importantes da narrativa. Isso não apenas deu à história uma base sólida a ser explorada, já que a lenda da cidade perdida de Atlântida é um dos mitos que desperta curiosidade na humanidade até hoje, como também abre um leque maior de possibilidades para a autora desenvolver a história nos próximos livros.

Poseidon foi uma das boas surpresas que tive no feriado. Com uma narrativa leve e bem humorada, ele conseguiu a proeza que nem a Ariel conseguiu. Fazer com que essa que vós escreve gostasse de uma história de sereias. Já estou roendo as unhas de curiosidade pelos próximos livros da série. Pois é, leitores (...) eu tendo fugir de séries, mas elas como vocês mesmo podem ver não deixam.

“Sempre vai se lembrar desse instante. O instante antes de tudo mudar. ”

Perfeito para fãs do gênero jovem adulto, Poseidon é um livro super gracinha que surpreende a cada capitulo. Preparem-se para se render aos encantos das sereias. Recomendo!

fevereiro 12, 2014

Simplesmente Ana por Marina Carvalho


ISBN: 9788581631554
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 304
Classificação: Regular

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Sinopse: Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha… Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex. Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro. A não ser… A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam. Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer sonhar, mas que — ao mesmo tempo — nos lembra das provas que temos que passar para chegar à vida adulta.



Sabe aquela sensação estranha quando você percebe que “todo mundo” amou um livro e você não amou ele tanto assim? Pois, estou passando por esse dilema nesse exato momento. Desde que Simplesmente Ana foi lançando eu estava bastante curiosa para conhecer a história, já que após ler a sua sinopse automaticamente me recordei dos livros da série  que adoro, O Diário da Princesa da autora Meg Cabot. Porém, não sei se o fato de que em nenhum momento eu consegui me identificar ou ao mesmo simpatizar com a protagonista, mas infelizmente não me encantei com absolutamente nada durante a leitura. Algo que me deixa realmente bem triste.

Como vocês já devem ter lido inúmeras resenhas desse livro, eu vou fazer uma resenha um pouco diferente pontuando o que não me agradou tanto na história. Quem sabe assim vocês possam me perdoar por esse excesso de “chatice literária”, por que de verdade eu tentei gostar mais do livro, (...) só que não deu.

Bem, o principal motivo que levou a protagonista Ana Carina a “largar” sua família, amigos, a faculdade de Direito, o estágio e um “pseudo” namorado aqui no Brasil para viajar com o seu recém-descoberto pai e rei Andrej para a Krósvia, era para que eles se conhecessem melhor ao mesmo tempo em que ela conhecia e aprendia um pouco sobre a história e a cultura do local. Ok! Até aqui tudo normal, só que durante a história em si o rei Andrej nem aparece. Sim ele é “citado”, mas na verdade a participação dele em todo desenvolvimento da trama é tão pequena que em meu ponto de vista, essa justificativa perdeu completamente o sentido.

Outro detalhe é que pela descrição e pronuncia de alguns nomes eu posso deduzir que a Krósvia é um país de língua eslava, o que claro não é nenhum problema. Porém a partir do momento em que todos os personagens na história são super fluentes em inglês, (por que obviamente a Ana não entende nada em krosviano) inclusive crianças pequenas e o cabeleireiro mais badalado do país não. Isso sim é um problema, e dos grandes. Desculpem-me se isso parece o cúmulo da chatice, mas não me entra na cabeça o fato de 99,9% da população ser fluente em um idioma e o cabeleireiro que deve estar acostumando a receber pessoas ilustres em seu salão não.  Não tem coerência. Tem? Bem (...).

Porém até consegui relevar esses “pequenos detalhes”, mas a protagonista é algo que realmente eu não consegui relevar, e olha que eu tentei. Tipo por mais que a autora tentasse passar uma imagem dela como uma pessoa madura, desprendida e tudo mais, a forma como ela agia na história demonstrava algo totalmente ao contrário. Para uma pessoa que não se importava com o dinheiro do pai e que fazia tanta questão de reforçar que não era uma pessoa consumista, ela não excitou em nenhum momento em gastar o dinheiro do pai com roupas e sapatos de grife, chegando a ser exasperante às vezes em que a personagem cita as benditas lingeries da Victoria Secrets na história.  Sério é irritante.

As constantes citações das lingeries só não chegaram a ser mais irritante do que a paixão platônica dela pelo enteado do rei, o Alex. O romance entre eles é tão superficial que em momento algum conseguiu me cativar. Sem falar que achei bem desnecessário o apelido “nome de cachorro”, para a namorada do Alex na história, a Laika. Se isso foi uma tentativa de deixar a história engraçada, a meu ver infelizmente não funcionou muito bem. Até mesmo o Alex, apesar de ser lindo, maravilhoso, enigmático e todo o blá,blá, blá de sempre não mostrou de fato para o que vinha da história, sendo tão apagado como o rei Andrej.

Talvez o maior problema é que eu não tenha mais “idade” para ler esse tipo de  livro. Mas de verdade acredito que se a autora Marina Carvalho tivesse focado mais na relação de pai e filha, explorado mais na narrativa os costumes e tradições do país, e principalmente escrito o livro em uma linguagem mais “formal”, sem tantas divagações da protagonista eu teria gostado mais da história. Que a autora tem talento isso eu não tenho dúvidas, porém a maneira com Simplesmente Ana foi estruturado e desenvolvido não me encantou.

“Falar de saudade era tão ruim quanto sentir. Mas pior ainda era sentir saudade de alguém que provavelmente não retribuiria esse sentimento.”

Bem leitores minha dica é: Leiam o livro sim! Dessa forma vocês vão conseguir tirar suas próprias conclusões e quem sabe ao contrário dessa que vos escreve se encantar com a história.

fevereiro 05, 2014

A Casa do Céu por Amanda Lindhout e Sara Corbett

ISBN: 9788581633039
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 448
Classificação: Ótimo
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Sinopse: Quando criança, Amanda escapava de um lar violento folheando as páginas da revista National Geographic e imaginando-se em lugares exóticos. Aos dezenove anos, trabalhando como garçonete, ela começou a economizar o dinheiro das gorjetas para viajar pelo mundo. Na tentativa de compreendê-lo e dar sentido à vida, viajou como mochileira pela América Latina, Laos, Bangladesh e Índia. Encorajada por suas experiências, acabou indo também ao Sudão, Síria e Paquistão. Em países castigados pela guerra, como o Afeganistão e o Iraque, ela iniciou uma carreira como repórter de televisão. Até que, em agosto de 2008, viajou para a Somália —”o país mais perigoso do mundo”. No quarto dia, ela foi sequestrada por um grupo de homens mascarados em uma estrada de terra. Mantida em cativeiro por 460 dias, Amanda converteu-se ao islamismo como tática de sobrevivência, recebeu “;lições sobre como ser uma boa esposa”; e se arriscou em uma fuga audaciosa. Ocupando uma série de casas abandonadas no meio do deserto, ela sobreviveu através de suas lembranças — cada um dos detalhes do mundo em que vivia antes do cativeiro —, arquitetando estratégias, criando forças e esperança. Nos momentos de maior desespero, ela visitava uma casa no céu, muito acima da mulher aprisionada com correntes, no escuro e que sofria com as torturas que lhe eram impostas. De maneira vívida e cheia de suspense, escrito como um excepcional romance, A Casa do Céu é a história íntima e dramática de uma jovem intrépida e de sua busca por compaixão em meio a uma adversidade inimaginável.

Estou a um bom tempo olhando para a tela do computador sem saber ao certo como começar e, principalmente o que dizer nessa resenha.  Por mais que às vezes possa parecer (e sei que parece) que os únicos gêneros literários que me chamam a atenção sejam literatura fantástica, ou romances “gracinhas”, eu sempre tive e tenho um carinho muito especial por livros que se passam em períodos de conflitos sendo ficção ou não. Por essa razão assim que li a sinopse de A Casa do Céu, senti que precisa ler o livro. É sempre bom levar um choque de realidade, mesmo que ele venha através de uma leitura para aprender a dar valor e agradecer mais ao que tenho. E isso vale para todos.

A Casa do Céu é a autobiografia de Amanda Lindhout, uma jovem aventureira que tinha como seu maior sonho conhecer o mundo. Em suas muitas viagens ela foi a lugares fantásticos, inclusive aqueles que não aparecem nos tradicionais guias turísticos. Porém, por uma fatalidade da vida em uma dessas aventuras ela encontrou apenas o terror. Em 2008 ao pisar pela primeira vez na Somália, Amanda não tinha ideia de que a sua vida estava sofrer uma grande e traumática reviravolta. Ela foi sequestrada com seu amigo Nigel por um grupo extremista, e durante seu cárcere Amanda passou fome, sede, foi torturada e para manter - se viva fingiu converter-se ao islamismo.  A primeira vista todos esses ingredientes teriam tudo para tornar o livro uma leitura pesada e dramática, não é mesmo?

Mas, embora o clima de tensão e o sofrimento de Amanda estejam presentes em cada paragrafo e realmente fosse bastante angustiante ler alguns trechos relatados por ela. De certa forma, era perceptível que uma força maior conseguia fazer com que Amanda ainda tivesse esperança que um dia aquele pesadelo ia acabar. Acredito que só esse tipo de certeza foi o que a manteve viva por 460 dias de terror. Não vou dizer que não chorei, em muitos momentos durante a leitura por que eu estaria mentindo, mas junto com as lágrimas vieram também o medo e a revolta.  E talvez esse último sentimento, - a revolta tenha falado mais alto do que todas as outras emoções que eu possa ter sentido.

Sempre me pergunto como um ser humano pode infligir tanta dor e sofrimento a outro, por diferenças de opinião, raça ou religião. É assustador, por que são coisas que vemos acontecer todos os dias nos jornais. Tentamos ignorar esses fatos é verdade, afinal você não ouve ninguém comentar no ônibus ou nas redes sociais esse tipo de assunto. Ouvimos as pessoas comentaram sobre a novela, o futebol, a “vida alheia”, o BBB, - as famosas amenidades da vida. Só que da realidade ninguém comenta, por que a realidade assusta. Assusta demais (...). E tudo em A Casa do Céu é real.

É um livro forte? Sim ele é. Porém, a lição de força, coragem e humanidade que ele passa para todos aqueles que leem sua história, consegue ser apesar de narrar tanto sofrimento, delicada e singela. Amanda não apenas sobreviveu a todo o horror, mas ainda conseguiu até certo modo perdoar a todos aqueles que a fizeram tão mal. Claro que independente do tempo que passar, esse será um trauma que ela carregará para sempre em sua vida. Hoje ela tenta fazer a diferença na vida de pessoas que assim como ela passam por momentos difíceis, e isso me faz acreditar que ainda há uma luz no fim do túnel. Ainda há esperança (...).

“O que você imagina sobre um lugar é sempre diferente do que você encontra quando chega lá.”

Não encontro as palavras certas, se é que elas existem para terminar essa resenha. Acredito que só aqueles que leram e ainda vão ler A Casa do Céu, irão conseguir entender toda a sua grandeza, simplicidade, beleza, horror e todas as suas outras sutis controvérsias. Impactante, tenso, humano e real. Uma leitura que realmente vale a pena!

dezembro 07, 2013

O Dom por James Patterson e Ned Rust

ISBN: 9788581632810
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 288
Classificação: Regular.
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Sinopse: Witch & Wizard - Livro 02.
Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos... Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor... Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas. Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.

Bem sinceramente não sei como começar a escrever essa resenha, tamanha a minha decepção com esse livro (...). Não que eu tivesse grandes expectativas em relação à história, afinal Bruxos e Bruxas já tinha sido uma leitura bem “mediana”, e tudo mais. A verdade é que bem no fundo desse meu pobre coração literário, eu tinha uma pequena centelha de esperança que nesse segundo livro da série Witch & Wizard, as promessas feitas do primeiro livro iriam ser cumpridas.

Quem ainda não leu Bruxos e Bruxas e não quer pegar spoilers, pulando para o antepenúltimo parágrafo.

Mesmo Bruxos e Bruxas não sendo o melhor livro que já li na minha vida, eu achei a proposta do autor interessante. Adoro distopias e o fato da narrativa possuir elementos sobrenaturais, tinha tudo para a história me conquistar, o que obviamente não aconteceu mais uma vez.Sinceramente durante a leitura de O Dom eu ficava me perguntando, por qual caminho o autor pretendia levar a história, por que de verdade ela sofreu a pior “maldição do segundo livro”, que já li.

Uma das coisas que mais tinha me incomodado em Bruxos e Bruxas, foi à sensação de superficialidade que tive no decorrer da história toda, algo que infelizmente só piorou aqui. O problema nem é o fato dos capítulos serem curtos demais e a narrativa ser intercalada entre os dois irmãos, mas os personagens em si. Tanto Wisty como o Whit (que é o personagem mais mal aproveitado que eu já conheci), sofrem de algum tipo de “tapadice” crônica que chega a ser irritante. Tudo bem que eles são apenas dois adolescentes, que estão sendo caçados por um governo opressor e que não fazem a menor ideia do que aconteceu com seus pais, mas isso não justifica tamanha falta de noção dos dois.

Outro fator que me incomodou bastante foi a total falta de respostas. Quando você pensa que alguma coisa realmente vai começar a fazer sentido, os autores preferem novamente recorrer ao vago e deixar tudo por isso mesmo. Algo que me deixa bastante preocupada, afinal para uma série com cinco livros era de se esperar que algumas respostas ou uma direção surgisse nesse segundo livro. Novamente eu tive a sensação que os autores não conversavam entre si durante a escrita do livro, com a única diferença que Bruxos e Bruxas ao menos “engraçadinho”, e O Dom mesmo eu tendo lido ele em apenas uma tarde é um tanto devagar demais.

Os únicos pontos positivos do livro(sim eu ainda consegui achar algum)são uma maior participação do famoso O Único que é o Único que deu um pouquinho mais de ação a história e a evolução do Byron que embora tenha um caráter duvidoso, consegue se destacar mais do que os personagens principais. A um pequeno amadurecimento do Whit nesse segundo livro, o que me faz pensar que se a narrativa não fosse tão focada na Wisty (sim eu não gosto dela), o livro seria melhor.

O Dom foi infelizmente uma das leituras mais sofríveis de 2013 para mim, porém eu ainda não desisti da série por completo.  Acredito que a série tem um grande potencial que não foi devidamente aproveitado e apesar de todo o meu descontentamento com esse segundo livro, ainda estou disposta a dar mais uma chance para série. Espero não me arrepender.

“Será o começo do fim? Ou simplesmente o fim?”

Com uma narrativa que infelizmente não traz nenhuma surpresa, O Dom é uma leitura parada e sem grandes emoções ou ação. Se você leu Bruxos e Bruxas e não gostou pode parar por ai mesmo, mas se você gostou minha dica é não ir com muita sede ao pote para não se decepcionar.

dezembro 03, 2013

Os Adoráveis por Sarra Manning

ISBN: 9788581631950
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 384
Classificação: Muito Bom.
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Sinopse: Jeane é blogueira. Seu blog, o Adorkable, é um blog de estilo de vida — na verdade, o estilo de vida dela — e já ganhou até prêmios na categoria “Melhor Blog sobre Estilo de Vida” pelo e Guardian e um Bloggie Award. Adora balas Haribo, moda (a que ela cria, comprando em brechós) e colorir (ou descolorir totalmente) os cabelos. Cheia de personalidade e meio volúvel, ainda assim Jeane é bacana — mesmo nos momentos em que se transforma numa insuportável. Mas, certamente, ela não olharia duas vezes para Michael. Porque Michael é o oposto de Jeane. Ele é o tipo de cara que namoraria a garota mais bonita da escola. E compra suas roupas na Hollister, na Jack Wills e na Abercrombie. Além disso, diferente de Jeane, que é autossuficiente, Michael é completamente dependente do pai, o Clínico Geral que condena açúcar, e ainda permite que sua mãe compre suas roupas! (Embora, para Jeane, o pior mesmo sobre Michael é que ele baixa música da internet e nunca paga por isso). Jeane e Michael têm pouco em comum, além de algumas aulas e uma maçante dupla de “ex” — Scarlett e Barney. Mas, apesar disso, eles não conseguem se desgrudar desde que ficaram pela primeira vez.

Sabe aquela máxima “Nunca julgue um livro pela capa”? Ela se aplica muito nesse caso, ao menos para mim.  Admito que mesmo com uma sinopse interessante, sempre que eu olhava para a capa Os Adoráveis, acabava perdendo um pouco “a vontade de ler” o livro. Isso é feio eu sei, mas sabe quando não rola aquela simpatia entre você e a capa de um livro? Foi mais ou menos isso que aconteceu. E se serviu de “castigo” viu, para o meu pré-conceito, pois eu simplesmente adorei o livro.

Os Adoráveis, possui uma narrativa leve, divertida e para quem assim como muito de nós é blogueiro bastante atual também. Jeane é uma daqueles personagens singulares que vai conquistando você aos poucos durante o desenvolvimento da história. Há principio ela passa a sensação que é um tanto arrogante que só quer chamar a atenção, e provar para todo mundo que é autossuficiente e não precisa de ninguém, afinal ela uma blogueira conhecida internacionalmente e tudo mais. Jeane só começa a cair na realidade quando seu namorado Barney se apaixona por Scarlett, que simboliza o estereótipo de menina que ela sempre condenou.

Para Michael o garoto mais popular do colégio, também não foi fácil perder sua namorada para o nerd da turma, principalmente quando esse nerd em questão é ex da garota mais esquisita em insuportável do colégio.  Porém, embora a única coisa em comum que Michael e Jeane compartilhassem era o fato de levarem um fora dos seus “ex”, existia algo a mais que fazia com que a atração entre os dois fosse inevitável.  Em meio a uma confusão de sentimentos e o medo da opinião dos outros Michael e Jeane vão aprender que na vida nada é melhor do que ser você mesmo.

O que mais me agradou na escrita da autora Sarra Manning, foi à forma real como ela desenvolveu a narrativa. Ela não usa de meios termos do mesmo modo que também soube abordar de uma forma muito sutil dilemas familiares, a questão do bullying e os perigos de usar as redes sociais sem muita “consciência”. Cada personagem possui um traço marcante e são tão cativantes que fazem de Os Adoráveis um daqueles livros “super gracinhas”, que você começa a ler sem esperar muito coisa e depois acaba se apaixonando pela história. Embora seja o primeiro livro que eu leia da Sarra Manning, eu gostei da maneira como ela é detalhista sem ser maçante, ao ponto de criar um enredo em que você consegue se visualizar vivendo a situação que está sendo narrada.

A minha única ressalva em relação ao livro é que embora, eu tenha gostado bastante a Jeane, em determinados momentos considerei algumas de suas atitudes um tanto “extremas”, o que fez dela um pouquinho irritante. Eu me identifiquei com ela em várias ocasiões, mas em outras eu achei que ela exagerou um pouco no seu julgamento em relação aos outros. Mas, fora isso Os Adoráveis superou todas as minhas expectativas.

“ Por que quando todo o resto se for, tudo o que nos resta é a nossa imaginação.”

Com uma história simples e ao mesmo tempo encantadora, Os Adoráveis é um livro envolvente e divertido, que vai conquistar o seu coração logo nos primeiros capítulos. Recomendo!


novembro 14, 2013

O Amor mora ao Lado por Debbie Macomber


ISBN: 9788581630526
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 160
Classificação: Muito Bom.
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Sinopse: Lacey Lancaster sempre quis ser esposa e mãe. No entanto, depois de um divórcio bastante doloroso, ela decide que é hora de dar um tempo em seus sonhos e seguir sozinha mesmo. Mas não tão sozinha: sua gatinha abissínia, Cléo, torna-se sua companhia de todas as horas. Até é uma vida boa — um pouco aguada, é verdade — a de Lacey. A não ser por seu escandaloso vizinho, Jack Walker. Quando Jack não está discutindo, sempre em voz muito alta, com sua namorada — com quem insiste em morar junto — está perseguindo seu gato, chamado Cão, pelos corredores do prédio. E Cão está determinado a conseguir que a gatinha Cléo sucumba aos seus avanços felinos. Jack e Cão são realmente muito irritantes. Mas acontece que a primeira impressão nem sempre é a que fica...

Sabe quando aquele finalzinho de tarde preguiçoso de domingo se aproxima e entre as mil coisas que você precisa deixar prontas para não se atrasar na segunda-feira sua única vontade é ler algo que aqueça seu coração? Foi exatamente o que aconteceu comigo e o livro, O Amor mora ao Lado. Um encontro sem nenhuma expectativa, que ao final me deixou com gostinho de quero mais.

Como vocês podem perceber o livro é super curtinho, então se eu ficar entrando em muitos detalhes sobre a história corro o risco de acabar dando algum spoiler e de deixar vocês muito bravos comigo. Por esse motivo, eu vou dar uma resumida geral e compartilhar nessa resenha como O Amor mora ao Lado, conseguiu aquecer o meu coraçãozinho “gelado”.

Depois de qualquer dia cansativo eu tenho a necessidade de me sentir reconfortada, por assim dizer. Para conseguir isso eu preciso de uma xícara de café, algo doce para comer e um livro com uma história “super fofa”.  E foi justamente esse ingrediente final que eu encontrei ao escolher dentro de tantos livros da minha estante, O Amor mora ao Lado.

Usando de elementos do nosso cotidiano, a autora Debbie Macomber criou uma história simplista e ao mesmo tempo tão bonitinha que quando me dei conta já estava completamente envolvida e encantada pela história. Eu adoro quando um autor consegue trabalhar detalhes pequenos e aparentemente insignificantes, de forma com que a história contada no decorrer daquelas páginas possa ter sido ou ser vivida por pessoas “comuns”.  É o tipo de história que se aproxima mais da vida real sempre me deixem meio sonhadora.

Claro que, alguns pontos da história me incomodaram um pouco e eu senti falta da autora ter explorado melhor alguns aspectos que em meu ponto de vista deixariam o enredo mais interessante, assim como os personagens mesmo. Porém, para um livro relativamente curto a narrativa conseguiu ser ao mesmo tempo convincente e cativante. 

Li o livro em menos de duas horas, e por mais que eu sinta que faltou alguma coisa no geral a autora conseguiu me manter envolvida do começo ao fim da leitura. Não chegou a me emocionar, mas em suma o livro cumpriu bem o objetivo, que era deixar uma tediosa tarde de domingo mais leve e descontraída.

“- Então, por que estamos indo? Porque não aguento ficar mais um minuto sem beijar você.”

Não é um livro que vai agradar quem busca histórias mais trabalhadas e profundas, mas é perfeito para quem adora romances delicados e rápidos de ler. Vale a pena dar uma chance.


outubro 26, 2013

Bruxos e Bruxas por James Patterson e Gabrielle Charbonnet



ISBN: 9788581632216
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 288
Classificação: Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.



Sinopse: Witch & Wizard - Livro 01

No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós.

O livro Bruxos e Bruxas chegou causando uma imensa curiosidade em todos nós leitores muito antes de seu lançamento. Usando a já tão conhecida fórmula; marketing aliado a uma bela arte de capa e uma sinopse intrigante, o livro prometia uma história cheia de ação, mistério e magia. Não que isso não tenha sido “cumprido”, porém Bruxos e Bruxas é um livro que não surpreende, sendo apenas mais um livro com uma narrativa superficial e personagens fracos.

Do dia para noite os irmãos Allgood, Whit e Wisty, tem suas vidas viradas de ponta cabeça. Acusados de bruxaria pela Nova Ordem, eles são jogados na prisão ao mesmo tempo em que milhares de jovens estão sendo sequestrados por um governo opressor que aparentemente está muito interessado em acabar com a liberdade de todos os possíveis rebeldes. Em um mundo em que a diversão é proibida, Whit e Wisty se vêm sozinhos apenas com uma baqueta, um livro em branco nas mãos e uma única certeza, - eles precisam sair da prisão e reencontrar seus pais.

A premissa do livro é muito boa. Criar um cenário distópico, dando a ele toques de literatura fantástica tinha tudo para dar certo, mas infelizmente não foi bem isso que aconteceu. O livro em determinados momentos é muito confuso e o fato de ser narrado por duas pessoas e possuir capítulos muito curtos fez com que a história em si soasse muito vaga. Sem falar que dependendo do capítulo você meio que se perde e não sabe se quem está narrando é o Whit ou a Wisty, chegando até a ter erros de revisão nesse sentindo. Tipo um capítulo narrado pelo Whit, com artigos no feminino. “Como assim?”.

Apesar disso a trama despertou a minha curiosidade.  Em partes por que queria saber se eles iam conseguir fugir e reencontrar os pais, em outras por que eu tinha aquela esperança que ao final o livro ia me surpreender. Independe do motivo, até que consegui me deixar envolver pela história. Porém, isso não quer dizer que eu não deixei de sentir que alguns elementos na narrativa são complemente inconstantes, dando a impressão que os autores não conversavam entre si enquanto escreviam o livro.

Bem, acredito que a intenção do autor James Patterson e autora Gabrielle Charbonnet, não eram mesmo escrever um livro cheio de “reflexões filosóficas”, ou algo do tipo. A maneira despretensiosa e totalmente simplista como Bruxos e Bruxas é escrito demonstra bem que a ideia central da dupla era entreter, e isso eles realmente conseguiram. Bruxos e Bruxas tem uma linguagem quase infantil, o que de certa forma acaba dando aquela sensação de superficialidade que eu comentei no começo da resenha. Talvez justamente esse fator e mais os personagens que não são lá muito cativantes torna a leitura um tanto “sem graça”, para quem procurava uma história mais constante e madura.

Gostei de algumas coisas e desgostei de outras, mas até que para quem não tinha muitas expectativas Bruxos e Bruxas se revelou um livro no mínimo com um enredo interessante, que tem tudo para melhorar durante a sua sequência. Pelo menos eu estou torcendo para que isso aconteça.

“Quando a fumaça baixou, Whit e eu estávamos ali, olhando...bom, um erro inocente. Mas ao mesmo tempo, um erro terrível”.

Para quem busca uma leitura rápida e leve Bruxo e Bruxas é uma boa opção. A dica é não criar muitas expectativas e apenas curtir a história sem esperar muito dela. Pode não ser o melhor livro da sua vida, mas também não decepciona.

outubro 22, 2013

Liberta-me por Tahereh Mafi




ISBN: 9788581632353
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 444
Classificação:  Bom
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Sinopse: Trilogia Estilhaça-me - Livro 2

Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.

Quando eu mencionei na resenha de Destrua-me que a história só era tão legal por que a Juliette não aparecia, eu não podia imaginar que em partes essa minha “brincadeira” ia se virar contra mim. Não que o livro seja ruim ao contrário ele é bom. Mas, nem tudo são flores nessa vida e em alguns momentos admito que aguentar a personagem principal da história foi uma tarefa um pouco difícil.

Quem quiser fugir de spoilers do Estilhaça-me, pode pular para o antepenúltimo parágrafo.

Depois que Adam, Juliette e James conseguem fugir do Restabelecimento eles encontram abrigo com os rebeldes do Ponto Ômega.  O Ponto Ômega é dirigido Castle, e funciona mais ou menos como a escola do Professor Xavier em X-MEN (me desculpem, mas é inevitável fazer essa comparação), lá todos os humanos com alguma habilidade especial recebem treinamento para aperfeiçoar seus dons e dessa forma ajudar os rebeldes a lutar contra o regime autoritário imposto pelo Restabelecimento.

Só essa premissa dá a entender que o livro tem um potencial enorme de ser uma narrativa cheia de ação e aventura de tirar o fôlego do leitor. Porém, infelizmente não é isso que acontece até a metade do livro.  São exatamente trinta e quatro capítulos, curtos é verdade, mas que mesmo assim não deixam de ser ”longos capítulos”, cheios dos dramas de Juliette.  Ok! Confesso que o livro realmente só ficou bom depois que o Warner entrou em cena, e olha que nem sou assim tão fã dele. Mas, a verdade é que depois que o “malvado” da história (que nem é tão mau assim), aparece é que o livro realmente começa a ter toda a ação que prometia.

Outro personagem que me deixou levemente irritada aqui foi o Adam. Não sei se foi por que de certa forma ele resolveu acompanhar a Juliette no “drama show”, ou se é o amor tão desesperado que ele sente por ela que me incomodou tanto. O fato é que em muitos momentos ele estava mais chato que a própria Juliette. Casalzinho difícil de aturar viu (...). Sem falar que o triângulo amoroso que em Estilhaça-me apareceu sutilmente, aqui colocou suas garrinhas para fora de vez. E como eu mencionei no Café Literário desse mês, dona Juliette é bem “atiradinha”.

O lado bom é que para amenizar toda essa parte um tanto “chatinha”, a autora Tahereh Mafi, introduziu novos personagens da trama que deixaram a narrativa muito mais agradável e envolvente. Arrisco-me até a dizer que alguns desses personagens secundários se destacaram em certos momentos bem mais do que o trio de protagonistas. Gostei muito do Winston, Brendan e do Kenji, esse que já é personagem conhecido de Estilhaça-me, mas nesse segundo livro ganhou um destaque maior. Na verdade ele é personagem que mais gosto da série, pois o Kenji tem um jeito franco e direto de ser, além de aparentemente ser o único capaz de fazer a Juliette sair do seu “mundinho” particular.

Quem leu Destrua-me já foi devidamente apresentado ao amor de pessoa que é o Anderson (modo irônico on), o todo poderoso comandante do Restabelecimento e pai do Warner. Um doce de pessoa (só que não), então PRE-PA-RE-SE, para sentir muita, mais muita raiva em seu coraçãozinho desse ser. Eu já nutria certo desprezo por ele, mas depois de ler Liberta-me ele está devidamente riscado da minha lista de Malvados Favoritos.  O Anderson é tão cruel e sem escrúpulos que por mais que eu tenha procurado uma qualidade nele, sim sempre tento achar algo de positivo até mesmo nos vilões, eu não encontrei nenhuma.  Bem complicado (...).

Apesar de todo o nervoso que passei com a Juliette e com o Adam, e de ter achado a história em determinados momentos “sofrível”, eu gostei de Liberta-me. É perceptível que a escrita a autora Tahereh Mafi evolui bastante (inclusive no que diz respeito a metáforas sem sentido e repetições de palavras), mas mesmo o conjunto da obra em si não sendo perfeito, a Tahereh é o tipo de autora que sabe despertar a curiosidade do leitor. Você fica a todo momento se perguntando o que vai acontecer. Nesse livro em especial acaba tento uma grande revelação que você fica tipo: “Como isso é possível!”.  Preciso do último livro da trilogia para ontem, é sério!

“Vou contar um segredo para você. Eu não me arrependo do que fiz. Não me arrependo nem um pouco. Na verdade, se tivesse a chance de fazer de novo, sei que faria certo dessa vez”.

Como uma narrativa de altos e baixos, Liberta-me consegue superar o antecessor, deixando os fãs da trilogia ansiosos para o desfecho final dessa história que promete fortes emoções.

outubro 12, 2013

Só tenho Olhos para Você por Bella Andre





ISBN: 9788581632384
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 256
Classificação: Regular
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva - Compare os Preços.
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Sinopse: Os Sullivans - Livro 04

Sophie Sullivan, uma bibliotecária de São Francisco, tinha cinco anos de idade quando se apaixonou por Jake McCann. Vinte anos depois, estava convencida de que o bad boy ainda a via como a gêmea Sullivan boazinha. Isso quando ele se dava ao trabalho de olhar para ela. Ao se envolver na magia do primeiro casamento dos Sullivan, Sophie sente que já passou da hora de fazer o que quer que seja preciso para que Jake a veja como a mulher que realmente é. No entanto, ela terá dificuldade em mostrar a Jake que pode ser uma mulher forte e decidida, capaz de amá-lo para sempre. E não só porque ela é a inacessível irmã de seus melhores amigos, mas porque ele tem medo de tê-la perto demais. Na verdade, ele desconfia que seu segredo mais vergonhoso poderá ser desvendado.

Não sei bem o que eu esperava ao começar a ler Só tenho Olhos para Você, mas com certeza não foi exatamente o que eu encontrei. De todos os livros que li da série Os Sullivans, esse foi o mais decepcionante. Não que eu estive com muitas expectativas, afinal já conheço a narrativa da autora Bella Andre então não espero um “romance gracinha”, ou uma história mais profunda.  O que eu talvez esperasse aqui fossem personagens mais intensos e seguros de si, algo que obviamente não aconteceu.

Sophie Sullivan é apaixonada por Jake McCann desde criança, paixão essa reprimida pela visível diferença de personalidade dos dois. Sophie ao contrário de sua irmã gêmea Lori, é a “boazinha da família”, e por conta disso sempre acaba se sentindo um pouco ofuscada. Porém, durante o casamento de seu irmão Chase, ela resolve que está na hora de ousar um pouco e principalmente admitir o que sente por Jake. Jake por outro lado, apesar de ser o típico “arrasa corações”, guarda um terrível segredo. Segredo esse que chega a ser um empecilho maior do que a previsível fúria dos Sullivans, caso esses descubram que ele nutre sentimentos não muito “honrosos” em relação à Sophie.

A proposta da história até que é “bonitinha”. Duas pessoas que são perdidamente apaixonadas uma pela outra desde a infância, mas que não conseguem admitir essa paixão por causa dos seus medos. Tudo o que era preciso é que alguém desse o primeiro passo, para viver esse grande amor. E isso realmente acaba acontecendo, só que não como o esperado, ou melhor, dizendo não como que eu esperava.

De verdade por todo o contexto da história em si, eu esperava personagens mais decididos com uma personalidade mais forte, e claro mais romance propriamente dito. A meu ver o que prometia ser uma história em que a mocinha que sempre se sentiu deixada de lado, dá a volta por cima e deixa o “bonitão cafajeste” implorando pelo seu amor se revelou uma narrativa bem chatinha com situações nem um pouco coerentes. Há todo momento a sensação que eu tinha era que a Sophie praticamente estava implorando pelo amor do Jake. Um tanto deprimente (...).

Já o Jake, bem ele não me cativou em nada. Em minha opinião ele é um personagem totalmente sem graça (...). O segredo “vergonhoso” descrito na sinopse na verdade é tão pouco convincente que quando ele foi finalmente revelado eu pensei: “Fala sério! Todo esse drama é por causa disso?”. Confesso que fechei meus olhos, contei até dez de tão indignada que fiquei com falta de criatividade da autora. Sério, é no mínimo sem sentido a tentativa dar emoção a história criada aqui. Simplesmente me pareceu forçada e não me emocionou em nada, ao contrário só me deixou irritada.

Até mesmo as cenas mais sensuais, com o passar dos capítulos se tornaram chatas e repetitivas ao ponto de parecer que o casal simplesmente ligou no “piloto automático”. O único ponto positivo do livro, - sim tem um ponto positivo. Apesar de tudo ao contrário dos outros livros que seguem o mesmo estilo, aqui houve uma grande passagem de tempo e você percebe que os personagens amadurecem por conta do amor que sentem um pelo outro. Mas fora isso, Só tenho Olhos para Você fica muito abaixo dos seus antecessores, sendo em determinados pontos uma história um pouco incoerente e monótona. O que foi realmente uma pena (...).

“Jake não pensou duas vezes antes de esticar o braço e puxá-la contra ele. Sabia que a ultima coisa que ela queria era que ele a segurasse, mas Sophie pertencia aos braços dele. – Os sete dias começaram agora.”

Com personagens fracos e uma história rasa, Só tenho Olhos para Você é uma leitura rápida, mas que não funcionou bem comigo. Minha dica é ler o livro sem criar muitas expectativas e de preferência ignorar a sinopse. Vai que você acaba se encantando com a história?

julho 14, 2013

O Lorde Supremo por Trudi Canavan


ISBN: 9788581631486
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 624
Classificação:
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Sinopse:    Trilogia do Mago Negro - Livro 3.

Na cidade de Imardin, onde aqueles que têm magia têm poder, uma jovem garota de rua, adotada pelo Clã dos Magos, se encontra no centro de uma terrível trama que pode destruir o mundo todo. Sonea aprendeu muito no Clã, e os outros aprendizes agora a tratam com um respeito relutante. No entanto, ela não pode esquecer o que viu na sala subterrânea do Lorde Supremo, ou seu aviso de que o antigo inimigo do reino está crescendo em poder novamente. Conforme Sonea evolui no aprendizado, começa a duvidar da palavra do mestre de seu clã. Poderia a verdade ser tão aterrorizante quanto Akkarin afirma? Ou ele está tentando enganá-la para que Sonea o ajude em algum terrível esquema sombrio?

Sabe quando você termina de ler um livro e fica longos minutos abraçada a ele aos prantos revivendo cada momento, cada diálogo marcante querendo começar a leitura de volta, por que ler uma vez só parece não ser o suficiente? É bem assim que eu fiquei me sentindo ao terminar O Lorde Supremo. Até agora me pego muitas vezes relembrando passagens do livro (...). Acho que não consegui falar um “até logo”, para personagens tão queridos, ou realmente estou sofrendo de uma terrível crise de “apego literário”.

Quem não quiser pegar nenhum spoiler dos livros anteriores pule cinco parágrafos.

Quando li O Clã dos Magos, eu fiquei um pouco decepcionada com o começo da história. Achei o livro desnecessariamente longo, e alguns detalhes presentes na narrativa também me incomodaram um pouco. Porém o grande “problema” é que eu mal me dei conta que estava para me apaixonar pela magia do Clã dos Magos. O que prendeu minha atenção no primeiro livro foi à narrativa da autora Trudi Canavan que sempre me deixava curiosa para saber o que ia acontecer no próximo capitulo, e foi justamente essa minha “bendita curiosidade”, que me levou a ler A Aprendiz.

Em, A Aprendiz eu já percebi que não tinha mais como voltar atrás. Trilogia do Mago Negro tinha me conquistado, e para minha felicidade tanto a escrita da autora como os personagens amadurecem muito no segundo livro. Trudi Canavan consegue dar umas reviravoltas na história tornando tudo muito “desesperador”. É quase impossível você não ficar cativado pela narrativa e pelos personagens. Ao terminar A Aprendiz, eu já meio que esperava que O Lorde Supremo seria uma leitura cheia de ação e fatos que iam me deixar surpresa. Porém, Trudi Canavan se superou de tal forma, que além de me fazer chorar horrores, fez com que a Trilogia do Mago Negro se tornasse uma das minhas favoritas, ao mesmo tempo em que ela se tornou uma das minhas autoras favoritas também.

Em O Lorde Supremo, finalmente os segredos sombrios de Lorde Akkarin são desvendados. Ele que até então mantinha aquela personalidade fria e distante nos livros anteriores, finalmente se revela. Sempre soube que Akkarin tinha um grande potencial, e o que era apenas uma pequena simpatia pelo personagem, se transformou em uma enorme admiração. Akkarin tem um jeito tão misterioso e ao mesmo tempo sarcástico e perigoso que faz com que você se encante por ele sem perceber. No decorrer da história, ele fez por merecer todo meu respeito e no final meu amor incondicional. Suspiros (...).

Mesmo a narrativa focando um pouco mais, em meu querido Lorde Supremo, não posso deixar de mencionar o quando a Sonea evolui ao longo da trilogia. Eu realmente me senti tão orgulhosa dela em determinados momentos. Sonea provou seu valor e lutou bravamente por aquilo que achava certo. Ela foi à pessoa decisiva em diversas ocasiões durante toda a história, conquistando não apenas o seu lugar de direito no Clã, mas também o respeito de todos aqueles que a humilharam.

O Cery que tinha sumido um pouco em A Aprendiz volta a ter um destaque maior em O Lorde Supremo, revelando que sempre esteve muito mais perto do Clã do que todos imaginavam. Rothen por sua vez, chegou a me dar nos nervos em alguns momentos, por não querer enxergar o óbvio. Já os fofos do Dannyl e do Tayend, me fizeram dar pulinhos de felicidade por eles, afinal eu torcia tanto pelos dois. Até mesmo o Lorlen ao final conseguiu conquistar um lugarzinho no meu coração.

A narrativa é tão envolvente que eu meio que me via andando pelos corredores do Clã e vivendo toda aquela atmosfera mágica e de tensão crescente. Tensão? Como assim Ane? Trudi Canavan é mestre em dar grandes reviravoltas. Mocinhos transformam- se em vilões e vilões em mocinhos. E uma terrível batalha entre poderosos magos negros acontece.

O Lorde Supremo tem muita ação, suspense, histórias paralelas emocionantes que se unem ao final e um romance que faz você suspirar. Foi à conclusão perfeita para a trilogia, mesmo me deixando de coração partido no final. Na verdade coração partido é pouco! Eu terminei o livro, arrasada, destroçada e inconformada! Fico me perguntando até agora; “Por que você fez isso comigo Trudi Canavan? Por quê?”. Eu  imaginava que algumas coisas seriam inevitáveis o que deveria ter evitado tantas lágrimas, só que isso não aconteceu (...). “Por que Trudi Canavan você fez isso? Por que ser tão má?”.

“- Sonea. Ela estremeceu de susto, então se virou em direção à voz. Akkarin estava à sombra de uma grande árvore de braços cruzados. Ela se levantou apressada e fez uma reverência. – Lorde Supremo.”

Só espero que a Novo Conceito lance logo a trilogia “The Traitor Spy Trilogy” no Brasil. Afinal, com o gancho que a autora deixou em O Lorde Supremo, os fãs de Sonea e companhia como eu já estão roendo as unhas de curiosidade para saber quais serão as novas aventuras e perigos, em que a nossa querida maga vai se meter.

Super recomendo a Trilogia do Mago Negro.  Leiam, leiam e leiam!
Simplesmente muito amor!

junho 30, 2013

Não Posso me Apaixonar por Bella Andre


• ISBN: 9788581632261
• Editora: Novo Conceito
• Ano de Lançamento: 2013
• Número de páginas: 302
• Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços

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Sinopse: Os Sullivans - Livro 03

Gabe Sullivan é um bombeiro de São Francisco que arrisca sua vida todos os dias. E sabe, por experiência própria, que não deve se envolver com as vítimas de incêndios. Megan Harris admite que deve tudo ao heroico bombeiro que entrou no prédio em chamas para salvar sua filha de sete anos. Ela lhe deve tudo, exceto seu coração, pois, após perder o marido, cinco anos antes, jurara nunca mais sofrer por amor e pela perda. Contudo, quando Gabe e Megan se reencontram e as chamas incontroláveis do desejo se acendem, como ele poderia ignorar a coragem, a determinação e a beleza dela? E como ela poderia negar não apenas o forte vínculo de Gabe com sua filha, mas também a maneira como seus beijos carinhosamente sensuais a induziam a colocar em risco tudo o que manteve por tanto tempo?A atração entre Gabe e Megan é irresistível, e se ambos não forem cuidadosos, correm o risco de se apaixonar.

Resenhas: Um Olhar de Amor | Por um Momento Apenas.

Dos quatro livros já lançados da autora Bella Andre no Brasil, Não Posso me Apaixonar foi o que eu mais gostei. Embora a autora tenha se mantido fiel ao seu estilo de escrita, e alguns elementos presentes nos livros anteriores também são encontrados aqui. Não Posso me Apaixonar possui pequenos detalhes, que por mais insignificantes que possam parecer à primeira vista fizeram toda a diferença.

Gabe Sullivan está acostumado a arriscar a sua vida para salvar os outros, só que salvar a vida de Megan e sua pequena filha Summer oferecia um risco a mais na vida desse dedicado bombeiro, afinal incêndios sempre são imprevisíveis. Depois do susto Megan não consegue tirar da cabeça o valente homem que se arriscou para salvá-las, tanto que ela se sente na obrigação de agradecê-lo pessoalmente, principalmente por que ao socorrê-las ele sofreu um grave acidente. Porém, o que Gabe e Megan não podiam imaginar é que o terrível incêndio seria apenas uma faísca que mudaria o rumo de suas vidas para sempre.

O que mais gostei nesse terceiro livro da série Os Sullivans, é que houve uma passagem de tempo entre o primeiro encontro do casal até o envolvimento deles em si. Parece um detalhe ridículo a passagem de apenas dois meses, mas de certa forma isso deu a narrativa um pouco mais de “realismo”. Ao contrário dos dois primeiro livros da série em que o casal se conhece e em uma semana já estão perdidamente apaixonados não sabendo mais como é viver um sem o outro, em Não Posso me Apaixonar a autora criou situações cotidianas introduzindo na narrativa, personagens secundários que enriqueceram a história.

Uma das coisas que mais me incomodaram nos livros anteriores, principalmente em Por um Momento Apenas, foi à sensação que a história praticamente se passou toda no quarto. Eu lia, lia e lia e tinha a sensação que não saía do lugar, pois todos os capítulos pareciam iguais, o que com o passar do tempo deixou a narrativa muito cansativa. Mesmo que ao final, Não Posso me Apaixonar tenha sido super clichê, a forma com que a história foi construída acabou sendo um pouco diferente dos livros anteriores, o que foi realmente uma agradável e surpresa.

Outro fator que tornou a leitura mais envolvente foram os personagens. Tanto Gabe, como Megan e em especial a pequena Summer, me cativaram logo nos primeiros capítulos da história. A forma como eles foram descritos e a maneira com que eles interagem entre si na torna a leitura muito mais leve.  Até mesmo a parte do erotismo tão presente nos livros da Bella Andre, ficou um pouco meio que no segundo plano aqui, dando lugar a um romance mais delicado, em que os laços familiares e dilemas pessoais estão muito presentes.

Claro que para não fugir a regra em alguns momentos as atitudes dos protagonistas me incomodaram um pouco e de certa forma achei algumas situações forçadas, mas fora isso a dona Bella Andre até que consegui me surpreender um pouco.  Foi bem pouco é verdade, mas valeu a pena. O único ponto realmente negativo do livro foi à revisão. Tipo, em quase todo o livro você se depara com a palavra “sexie”, para no final do livro, e quando digo no final é por que é bem no final mesmo, a palavra parecer corrigida. Lamentável (...).

“- Amo você. - Os lábios dele encontraram os dela, e ele enfatizou sua declaração com um beijo que dizia exatamente a mesma coisa.”

Bem, pode não ser aquele romance de arrancar suspiros e muito menos a história mais emocionante que você vai ler na sua vida, mas com certeza não decepciona quem busca uma história leve para passar o tempo.



junho 25, 2013

Destrua-me por Tahereh Mafi



• ISBN: 9788581630298
• Editora: Novo Conceito
• Ano de Lançamento: 2013
• Número de páginas: 89
• Classificação: Ótimo
Onde Comprar: *
 “Uma história contada do ponto de vista de Warner, o cruel líder do Setor 45.”

Tudo bem que o título do post é: Resenha - Destrua-me por Tahereh Mafi, mas na verdade eu não sei se esse post em si chegará a ser exatamente uma resenha. Calma gente, eu explico. É que assim, - tenho tanto para falar de Destrua-me e ao mesmo tempo em que posso falar muito pouco dele. Por esse, motivo essa “resenha” pode ficar um pouquinho diferente das quais vocês estão acostumados a ler aqui no blog, afinal não quero ninguém bravo comigo ao final do post por que sem querer acabei dando algum spoiler aqui.

Então sem mais delongas (...). Por que ler Destrua-me foi tão legal? Porque não teve a Juliette dramatizando tudo (brincadeira), mas sendo uma história contada e centrada no terrível líder do Setor 45, o ritmo de leitura foi completamente diferente de Estilhaça-me. E isso fez toda a diferença.

Destrua-me é tipo uma “introdução” para Liberta-me, mas com um ritmo muito mais denso e uma narrativa muito mais complexa, como o próprio Warner. Eu não sou Team Adam e nem Team Warner. Só para deixar isso bem claro aqui. Porém sou obrigada a admitir que, de certa forma o Warner consegue realmente cativar mais durante a leitura do que o Adam e a própria Juliette.

Talvez seja pelo fato de como tudo nele é tão milimetricamente calculado e o modo como ele não demonstra nenhum tipo de emoção ou sentimento seja assustador. É exatamente essa frieza controlada que faz como que eu me sinta “intrigada” com o personagem. E é nesse ponto que eu acho que a autora Tahereh Mafi foi muito esperta. Como assim Ane?

Tipo, em Estilhaça-me ela faz com que você no mínimo sinta certo desprezo pelo Warner. Afinal, por mais que ele seja lindo, charmoso e todo aquele blá, blá, blá de sempre, não tem como você não encarar a realidade que ele não é um ser humano “normal”. Isso é fato. Só que aqui o leitor conhece o outro lado do Warner, o lado que ele não pode demonstrar para as pessoas, por que demonstrar suas fraquezas é perigoso. Por que demonstrar nem que seja um pouco de sua humanidade faz com que tudo ao seu redor comece a desandar.

E desanda mesmo, pois quando somos apresentados a esse lado mais “manso”, por assim dizer do personagem entra em cena o verdadeiro vilão da história.  O “Todo Poderoso”, quem manda e desmanda no Restabelecimento, ninguém mais ninguém menos do que o pai do Warner. E posso garantir a vocês que ele não é um pai muito amoroso. 

O único problema com Destrua-me é que ele é curto demais. A forma com que Warner vai narrando os acontecimentos é tão envolvente, que quando você percebe o livro já acabou deixando aquele gostinho de quero mais. Acho que foi justamente esse o motivo que me levou a começar a ler Liberta-me antes do planejado.

O que estou achando de Liberta-me? Ah!! Isso vocês vão ter que esperar mais um pouquinho para descobrir. Lembrando que Destrua-me foi lançando apenas em e-book e está disponível  para download na fanpage da Editora Novo Conceito.

Para quem tiver a oportunidade de ler, leia por que vale a pena.

maio 05, 2013

Anna e o Beijo Francês por Stephanie Perkins

Anna e o Beijo Francês por Stephanie Perkins.

ISBN: 9788563219329
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011
Número de páginas: 288
Classificação:
Onde Comprar: Livraria Cultura , Livraria Saraiva, Livraria da Travessa , Submarino
- Compare os Preços

Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto-que tem namorada. Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?




Sempre tive muita curiosidade de ler Anna e o Beijo Francês, principalmente por que ele é aquele tipo de livro que você olha a capa e já sente que vai se apaixonar por ele.  Sei que muitos de vocês já leram várias resenhas desse livro, por isso essa resenha vai ser um pouco diferente das que normalmente escrevo afinal acredito que não preciso entrar em detalhes sobre o que se trata a história. 

Sabe aquela narrativa leve, bem humorada e tão doce parece que tem açúcar nas páginas? Acho que não preciso falar mais nada não é? Quando eu li Lola e o Garoto da Casa ao Lado eu já tinha gostado muito da Anna e do Étienne (suspiros), na verdade cheguei a gostar mais deles do que do casal principal do livro, a Lola e o Cricket.  Por esse motivo não é lá nenhuma surpresa que eu terminado a leitura completamente encantada pela história e claro, - pelo Étienne.

Anna e o Beijo Francês me conquistou logo no primeiro capitulo, pois eu consegui me sentir literalmente dentro do universo criado pela  autora Stephanie Perkins.  A forma com que a ela construiu toda a história é tão simples e ao mesmo tempo tão delicada e envolvente que cada momento vivido pelos personagens parecia um momento meu. A maneira como que a Anna ia contando o seu dia a dia fez como que eu me divertisse e sofresse com ela.

Que eu gosto de “romances gracinhas” não é segredo para ninguém, porém o que mais me encantou no livro foi o fato de que a autora soube balancear bem aquela típica história de amor “fofinha” que nos deixa com o coração derretido com outros temas mais sérios, como a relação entre pais e filhos.  Étienne vinha de uma base familiar muito frágil e com a ajuda da Anna ele consegue encontrar forças para enfrentar e romper com o que há anos era imposto a ele.  Do mesmo modo ele fez com que a Anna percebe-se que muitos dos problemas e dramas pelos quais ela passava foram criamos pelo fato de que ela muitas vezes tinha medo de enxergar a realidade.

Stephanie Perkins também conseguiu demonstrar nas situações cotidianas descritas ao longo da história a importância e o valor da amizade, e que muitas vezes julgamos as pessoas baseadas nas aparências. No decorrer de toda a narrativa não é apenas uma bela história de amor que vemos surgir a partir de uma grande amizade, mas também acompanhamos o crescimento dos personagens e isso fez com que eu me sentisse mais próxima deles, algo que não aconteceu em Lola e o Garoto da Casa ao Lado, infelizmente.

É óbvio que eu manteiga derretida (como sempre) estava aos prantos no final. Tipo foi um momento tão esperado e aconteceu de uma forma tão improvável que eu não sabia se ria ou chorava, então fiquei que nem uma boba rindo e chorando ao mesmo tempo. Tão eu essas coisas , que nem sei por que ainda me surpreendo.

Se você anda procurando um livro doce e divertido com personagens encantadores que vão roubar seu coração, você não pode deixar de ler Anna e o Beijo Francês.

Recomendadíssimo!


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